quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Meditação/Sermão/Nadia Malta/TEMPO DE ASSOCIAR ORAÇÃO, VIGILÂNCIA E PRUDÊNCIA!

 

TEMPO DE ASSOCIAR ORAÇÃO, VIGILÂNCIA E PRUDÊNCIA!

                                                                                


Dediquem-se à oração, estejam alertas e sejam agradecidos! Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um”. Colossenses 4:2,5,6.


Paulo chama seus leitores em Colossos a um andar dependente de Deus em oração, vigilância e prudência diante das situações enfrentadas.  O chamado de Paulo para aqueles dias tem uma repercussão também na vida dos cristãos contemporâneos.  Paulo não economiza conselhos e ordenanças aos seus leitores quanto ao exercício da prudência. O prudente é alguém que vigia, ele dificilmente é apanhado de surpresa. O prudente sabe quando falar e quando calar. Não tem sido fácil encontrar prudentes em nossos dias! O que é lamentável quando isto acontece no meio dos que se dizem cristãos! Clamemos sem desistir. Apresentemos as nossas demandas diante Dele já com ações de graças. Gratidão é a certeza do que já recebemos da parte de Deus.

Aprendamos a olhar com os olhos da fé! A prudência é filha da sabedoria. E quando ela se associa à oração o resultado pode ser surpreendente. O prudente é sempre bom observador, ele sabe que dos mestres da parte de Deus, a observação é um dos mais excelentes. A observação é companheira inseparável do silêncio. Às vezes calar e observar nos traz aquelas respostas esperadas há tanto tempo, mas que em meio às nossas verborragias  compulsivas não conseguíamos enxergar. Tem coisas que o prudente sabe que não deve falar com ninguém, mas apenas com o Senhor em oração perseverante. Há palavras sábias que podem nos tirar de muitas encrencas, mas há silêncios prudentes que evitam que nos encrenquemos! Paulo nos alerta aqui quanto ao testemunho para com os de fora. Contudo, não podemos nos esquecer dos de dentro, especialmente dos novos cristãos. Que coisa séria! Muitas vezes o nome do Senhor tem sido blasfemado por causa dessa prática. Aproveitemos as oportunidades de apresentar o Cristo àqueles que não conhecem. Façamos isto, se preciso com palavras, mas, sobretudo, com o nosso testemunho! Se não conseguimos deixar de falar da vida de alguém, que tal falar da vida de Cristo? Que o nosso falar seja sempre agradável e temperado com sal e transmita graça aos que ouvem. Que saibamos em sabedoria responder a cada um dos que nos indagam sobre as coisas espirituais.

Como o texto aqui é dirigido aos cristãos, nada pode ser mais devastador do que alguém que se dizendo cristão, não consegue controlar a própria língua. O falar destemperado tem levado desgosto e morte a tantas pessoas! Não é incomum encontrarmos pessoas ditas cristãs inconvenientes e injuriosas no seu falar. Quantas vidas destruídas, quantos relacionamentos partidos, ministérios devastados pela ação maligna de línguas venenosas! O que aprendemos aqui? Pratiquemos a oração perseverante, vigiemos sempre. Tenhamos um coração agradecido ao Senhor! Cuidado com o nosso testemunho! Não percamos as oportunidades de anunciar o Cristo, se preciso com palavras, mas, sobretudo, e especialmente com o nosso viver! Tenhamos cuidado com o falar, temperemos as nossas palavras para que elas transmitam graça aos que ouvem! Saibamos usar as palavras e muito mais o silêncio prudente! Não esqueçamos que a prudência é filha da sabedoria e a observação é companheira do silêncio. Nadia Malta

 

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