TEMPO DE ASSOCIAR ORAÇÃO,
VIGILÂNCIA E PRUDÊNCIA!
“Dediquem-se à oração, estejam alertas e sejam agradecidos! Sejam sábios no procedimento para com os de fora; aproveitem ao máximo todas as oportunidades. O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um”. Colossenses 4:2,5,6.
Paulo chama seus leitores em Colossos a
um andar dependente de Deus em oração, vigilância e prudência diante das
situações enfrentadas. O chamado de
Paulo para aqueles dias tem uma repercussão também na vida dos cristãos
contemporâneos. Paulo não economiza
conselhos e ordenanças aos seus leitores quanto ao exercício da prudência. O
prudente é alguém que vigia, ele dificilmente é apanhado de surpresa. O
prudente sabe quando falar e quando calar. Não tem sido fácil encontrar
prudentes em nossos dias! O que é lamentável quando isto acontece no meio dos
que se dizem cristãos! Clamemos sem desistir. Apresentemos as nossas demandas
diante Dele já com ações de graças. Gratidão é a certeza do que já recebemos da
parte de Deus.
Aprendamos
a olhar com os olhos da fé! A prudência
é filha da sabedoria. E quando ela se associa à oração o resultado pode ser
surpreendente. O prudente é sempre bom observador, ele sabe que dos mestres da
parte de Deus, a observação é um dos mais excelentes. A observação é
companheira inseparável do silêncio. Às vezes calar e observar nos traz aquelas
respostas esperadas há tanto tempo, mas que em meio às nossas verborragias compulsivas não conseguíamos enxergar. Tem
coisas que o prudente sabe que não deve falar com ninguém, mas apenas com o
Senhor em oração perseverante. Há palavras sábias que podem nos tirar de muitas
encrencas, mas há silêncios prudentes que evitam que nos encrenquemos! Paulo nos alerta aqui quanto ao testemunho
para com os de fora. Contudo, não podemos nos esquecer dos de dentro,
especialmente dos novos cristãos. Que coisa séria! Muitas vezes o nome do
Senhor tem sido blasfemado por causa dessa prática. Aproveitemos as oportunidades
de apresentar o Cristo àqueles que não conhecem. Façamos isto, se preciso com
palavras, mas, sobretudo, com o nosso testemunho! Se não conseguimos deixar de
falar da vida de alguém, que tal falar da vida de Cristo? Que o nosso falar
seja sempre agradável e temperado com sal e transmita graça aos que ouvem. Que
saibamos em sabedoria responder a cada um dos que nos indagam sobre as coisas
espirituais.
Como o texto aqui é dirigido aos
cristãos, nada pode ser mais devastador do que alguém que se dizendo cristão,
não consegue controlar a própria língua. O falar destemperado tem levado
desgosto e morte a tantas pessoas! Não é incomum encontrarmos pessoas ditas
cristãs inconvenientes e injuriosas no seu falar. Quantas vidas destruídas,
quantos relacionamentos partidos, ministérios devastados pela ação maligna de
línguas venenosas! O que aprendemos aqui? Pratiquemos a oração perseverante,
vigiemos sempre. Tenhamos um coração agradecido ao Senhor! Cuidado com o nosso
testemunho! Não percamos as oportunidades de anunciar o Cristo, se preciso com
palavras, mas, sobretudo, e especialmente com o nosso viver! Tenhamos cuidado
com o falar, temperemos as nossas palavras para que elas transmitam graça aos
que ouvem! Saibamos usar as palavras e muito mais o silêncio prudente! Não
esqueçamos que a prudência é filha da sabedoria e a observação é companheira do
silêncio. Nadia Malta
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