quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Meditação/Nadia Malta/NADA LIMITA O ALCANCE DA GRAÇA DE DEUS!

 

NADA LIMITA O ALCANCE DA GRAÇA DE DEUS!


“Então, perguntou Deus a Jonas: É razoável essa tua ira por causa da planta? Ele respondeu: É razoável a minha ira até à morte. Tornou o Senhor: Tens compaixão da planta que te não custou  e não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda, e também muitos animais”? Jonas 4:9-11.


Ainda seguindo as pegadas do profeta Jonas, continuamos chamando a atenção para os agires soberanos de Deus. O último capítulo deste livro profético termina em aberto. Não sabemos como Jonas ficou depois da enxurrada de malcriação feita ao Senhor para justificar a sua ira em relação aos agires de Deus. O Senhor queria que Jonas entendesse que nada limita o alcance de sua graça. O texto traz algumas lições deixadas aqui que nos remetem às nossas próprias posturas.

Jonas segue em sua indignação, se isola mais uma vez, deseja para si a morte. Não era possível respirar o mesmo ar que os Ninivitas, agora arrependidos. Ele não podia suportar ver aqueles ímpios desfrutando da benignidade de Deus.  Jonas no fundo se enciuma do agir de Deus. Aquilo era demais para o seu “senso próprio de justiça”. Ele esqueceu que as nossas justiças não passam de trapos de imundícia e que a ira do homem não produz a justiça de Deus. Deus termina dando a Jonas uma das mais belas lições sobre graça. Ele faz crescer um arbusto para fazer sombra e amenizar o calor abrasador daquele dia. O profeta é refrigerado, pra esfriar a cabeça e pensar com clareza. Mas aí, vem a lição preciosa. Deus envia uma lagarta que come o arbusto e acaba com a festa de Jonas, que volta a se enfurecer com o Senhor.

 Deus em sua longanimidade leva Jonas a comparar a planta com a grande cidade de Nínive na qual havia cento e vinte mil pessoas que não sabia discernir a mão direita da esquerda. “Então, perguntou Deus a Jonas: É razoável essa tua ira por causa da planta? Ele respondeu: É razoável a minha ira até à morte. Tornou o Senhor: Tens compaixão da planta que te não custou  e não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas, que não sabem discernir entre a mão direita e a mão esquerda, e também muitos animais”? O profeta se compadeceu da planta e Deus não se compadeceria da cidade? O missionário deve priorizar as almas em detrimento do seu próprio conforto. Pensemos sobre isto e passemos a limpo as nossas posturas empedernidas e exercitemos graça! O Senhor nos constituiu despenseiros de sua multiforme graça. Façamos o que fomos chamados a fazer!

Nadia Malta.

 

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