FOMOS CHAMADOS A VIVER PELA FÉ!
“Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego. Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito: "O justo viverá pela fé". Romanos 1.16,17.
A afirmação final do texto citado é a viga
mestra da fé salvífica! O texto lido traz em sua parte final a grande afirmação
tirada pelo apóstolo Paulo do livro do profeta Habacuque. Em sua tradução do
texto bíblico do latim para o alemão, esta verdade saltou aos olhos de Lutero e
reverbera até hoje naqueles que professam a mesma fé bíblica. Graças à
conquista de servos do passado, temos acesso à Palavra de Deus em nossa própria
língua, podemos lê-la e interpretá-la à luz do Espírito Santo. “A fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de
Deus!”. Contudo, “os caçadores de almas” com seus invólucros feiticeiros
continuam de todos os modos aprisionando os que por ignorância ou necessidade
se deixam aprisionar. Tratemos de chamar outra vez a fé, à pessoa e à
suficiência do Cristo! Este é o grande desafio que temos hoje como Cristãos!
Tudo vem do Cristo, acontece por meio Dele e é para a Glória excelsa Dele!
O texto revela duas afirmações do apóstolo
Paulo que fecha a questão acerca da justificação: Ele não se envergonha do
Evangelho, porque é o Poder de Deus para todo aquele que crê; A justiça de Deus
se revela no Evangelho de fé em fé. O justo viverá pela fé! Paulo queria dizer
aqui que embora, a mensagem da cruz parecesse loucura para uns e escândalo para
outros, ele não se sentia embaraçado em pregá-la, pois conhecia o seu poder
transformador. O Evangelho é o Próprio Cristo, o Verbo encarnado. A Palavra
viva que procede da boca de Deus! "O justo viverá pela fé". Como
entender essa afirmação? Como viverá, se tantos cristãos verdadeiros
experimentam a morte? Primeiro vamos entender a palavra justificação. É um
termo forense que significa estar bem perante a lei. Do ponto de vista
teológico vai mais além: ocorre quando o homem comum pecador recebe o caráter
de Justo em Cristo, de forma vicária (substitutiva), por intermédio da
conversão. Tudo isto é baseado não em justiças ou obras próprias, mas na
expiação, ou seja, somos declarados justos com base na expiação de nossos
pecados por Cristo e na sua justiça imputada (atribuída) a nós. Portanto, não
podemos reduzir o Evangelho que é a ação da justificação imputada a nós, as
palavras de autoajuda ou a mensagens para que as pessoas saiam da igreja se
sentindo aliviadas de suas lutas diárias. A imputação da justiça de Cristo a
nós vai infinitamente mais além do aqui e agora desta vida passageira, nos
livra da Ira vindoura de Deus, apaga o escrito da dívida, não há mais
condenação.
O Justo viverá (eternamente) por causa da
fé no Cristo. Ainda que ele passe pela morte física, não passará pela segunda
morte que é espiritual e constitui a eterna separação da presença favorável de
Deus. Tudo que o pecador precisa fazer é crer nesta Salvação, ela é plano de
Deus. Aí entra a palavra propiciação. O
próprio Deus veio na pessoa do Cristo expiar (definitivamente) o pecado do
homem que Nele crê. O verbo propiciar então, teologicamente significa que Deus,
por causa da expiação em Cristo, se torna propício, favorável ao homem. Deus
TIRA (definitivamente) a culpa e a penalidade do pecado do homem. Embora, ainda
não estejamos livres da presença do pecado, o Senhor nos livra do seu poder e
de sua penalidade. Não há mais condenação para os que estão em Cristo Jesus!
Sem Cristo o homem está debaixo da condenação eterna, debaixo da ira de Deus.
Em Cristo somos novas criaturas. Creiamos no Cristo Todo Poderoso e Todo
Suficiente. Voltemos a Ele! Nadia Malta
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