NÃO FUJA DO SEU CHAMADO PORQUE DEUS VAI
ACHÁ-LO!
“Veio a palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim. Jonas se dispôs, mas para fugir da presença do Senhor, para Társis; e, tendo descido a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e embarcou nele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do Senhor”. Jonas 1:1-3.
Atentemos para os chamados que recebemos de
Deus! Leiamos todo este capítulo. Esta pequena profecia de quatro capítulos
retrata tanto a misericórdia do Deus gracioso que pode alcançar o pior pecador,
quanto à postura resistente do seu profeta em obedecer às suas ordens. Ao mesmo
tempo ele também conhecia a misericórdia e a graça do Senhor. O livro começa e
termina com o Senhor falando com Jonas, o profeta zangado. Quando Deus dá uma ordem, ele tem pressa que
ela seja cumprida. Ordem de Deus não se discute, cumpre-se! Não adianta tentar
fugir de Deus. Jonas não quis obedecer e fugiu de Deus e foi no sentido
contrário para Társis. Jonas era filho de Amitai, um sacerdote do Senhor, ele
conhecia a malignidade dos ninivitas. Povo cruel, inimigo de Israel, que ao
invadir uma cidade, a primeira coisa que fazia era destruir tanto o sacerdote
quanto o profeta para que a comunicação com o Senhor fosse interrompida. Quando
analisamos a situação do ponto de vista humanista, entendemos que Jonas tinha todas
as razões para não querer ir à Nínive. Na concepção dele aquele povo não
merecia nenhuma chance de salvação, na verdade ele no íntimo desejava que Deus
o exterminasse. Logo aqui no primeiro capítulo aprendemos lições preciosas
sobre a graça do Senhor.
Desobediência nos leva à “porões” e nos faz
dormir covardemente, mas o nosso pecado é desmascarado. Jonas dormia no porão
do navio e é despertado pelos marinheiros que se apavoraram com a grande
tempestade que se abateu sobre aquela embarcação. Então, os marinheiros
combinaram entre si: "Vamos tirar
sortes para descobrir quem é o responsável por esta desgraça que se abateu
sobre nós". Tiraram sortes, e a sorte caiu sobre Jonas. Ali o profeta
teve que admitir que fugia de Deus e foi lançado ao mar. Como parecemos com
Jonas em nossas posturas tão engessadas em relação aos pecadores à nossa volta!
Iramo-nos, julgamos e condenamos sumariamente os pecadores empedernidos à nossa
volta. O nosso criticismo aflora em explosões de fúria. E ainda
espiritualizamos essa ira com desculpas piedosas. Esquecemos que a ira do homem
não produz a justiça de Deus. Esquecemos também que fomos chamados para
glorificar ao Senhor, sobretudo, como canais da sua multiforme graça com a qual
ele mesmo nos abençoou, apesar de nós. Não podemos perder de vista quem fomos e
o que o Senhor fez por nós! Quem mais foi perdoado, deve amar mais. O tamanho
do perdão que recebemos é a medida exata da graça que devemos dispensar ao
nosso semelhante. A nossa desobediência
ao chamado afeta os que estão ao nosso redor.
O Senhor entra com a providência para que
voltemos ao centro de sua vontade soberana. “Então o Senhor fez com que um grande peixe engolisse Jonas, e ele ficou
dentro do peixe três dias e três noites”. Ninguém foge de Deus, nem do seu
comissionamento. Jonas tolamente tomou a direção contrária àquela ordenada pelo
Senhor. Foi achado por ele. Desobediência custa caro. Às vezes precisamos parar
no “ventre de um grande peixe”, enfrentar a solidão e o medo para que voltemos
à consciência e “vomitados pelo peixe” cheguemos ao centro da vontade soberana
de Deus! Quando Deus chama alguém para uma obra especifica, ele não faz
substituição E quanto a você, indo pra Társis? Que tal voltar pra Nínive?
Meditemos sobre isto! Nadia Malta
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