TEMPO DE RENOVAR A NOSSA
ALIANÇA COM O SENHOR!
O tempo em que estamos
vivendo pede a renovação da nossa aliança com o Senhor. Que possamos nos
posicionar em relação a nossa fé, a quem queremos servir de fato! Este capítulo
final do livro de Josué traz as suas palavras de despedida ao povo de Israel.
No contexto dessas palavras encontramos o texto lido que convoca para uma renovação
da aliança do povo com o Deus Todo Poderoso. O povo agora estava de posse da
vitória. Acabara de entrar na Terra prometida e tudo quanto Deus dissera, se
cumpriu. Uma aliança é feita entre duas partes. Deus havia cumprido a parte
dele, mas Israel aqui e acolá falhara em cumprir a sua, voltando para às
práticas de infidelidade espiritual, aprendidas no Egito. O problema da
infidelidade do povo de Deus não é novo. Mesmo em nossos dias, conseguimos
enxergar essa prática maligna. Como diz o Senhor por meio do profeta Jeremias:
“Dois males cometeu o meu povo: a mim me
deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que
não retêm as águas”.
Percebemos um lamento de
Deus, nas palavras do seu profeta. A tendência de abandonar o Senhor é antiga.
Aqui e acolá foi preciso que o Senhor depois de usar exaustivamente a sua misericórdia
aplicasse uma ação disciplinadora sobre seu povo! A passagem de Josué que lemos
no início, nos dá conta dessa triste realidade. Do mesmo jeito que Deus agiu no
passado, age nos nossos dias, porque ELE É FIEL e não pode negar-se a si mesmo.
Tudo que temos que fazer é confiar tão somente nele, recorrer somente a ele e
esperar inteiramente nele, esta é a nossa parte na aliança. A nossa
responsabilidade como povo escolhido por Deus, implica em três atitudes, das
quais não podemos fugir: Temer ao Senhor; Servir ao Senhor somente; e Escolher o
Senhor. Temer ao Senhor não significa sentir medo de Deus, mas uma
profundíssima consciência, de sua presença aonde quer que estejamos. Temos nos comportado
como se Deus estivesse apenas dentro das quatro paredes da igreja visível. Ali,
oramos, cantamos, usamos cacoetes e jargões pentecostais e vamos seguindo com
um pé no mundo e outro no reino, entre aleluias e prevaricações. Até quando? Precisamos
restaurar o temor do Senhor em nosso coração, que é o princípio da sabedoria.
Pense nisso sempre que tiver que sair e entrar; ir e vir; deitar e levantar;
comprar e vender; trabalhar e se divertir – lembre-se: Não há um só lugar em
que possamos nos esconder de Deus.
No Reino de Deus não há
servos temporários, o contrato, dura por toda a eternidade. Servi-lO não é uma
brincadeira emocional, é algo para toda a vida presente e futura. Ai daqueles
que brincam de servir! Josué afirma que essa decisão deve ser feita com
integridade e fidelidade. Deus não aceita corações divididos, a rendição
precisa ser plena e total. A quem queremos servir, afinal? A quem achamos que
estamos enganando, a Deus? Certamente que não! Será que verdadeiramente temos
servido ao Senhor com integridade e fidelidade de coração? Josué fez a escolha
certa. Será que nós podemos bradar como Josué, ainda que pela fé: “Eu e a minha casa serviremos ao senhor”?
Ninguém é obrigado a servir a Deus, a
entregar-se a Ele, mas se fez essa escolha, ela deve ser com integridade, de
forma plena, “porque, de Deus não se
zomba”. Escolher a Deus significa dar a ele a primazia em todas as coisas,
dar-lhe o primeiro lugar em nossa vida. O povo então, tocado pelas palavras
ungidas de Josué, declarou: “Longe de
nós, o abandonarmos o Senhor”. Faça como Josué, decida-se hoje, ratifique a
sua aliança com o Deus Todo Poderoso e diga: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor!”. Nadia Malta
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