NOSSA ESPERANÇA ESTÁ MAIS VIVA QUE NUNCA!
“Se a nossa esperança em
Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os
homens.” I Co 15.19.
A ressurreição de Cristo é o penhor da nossa própria ressurreição,
por isso temos uma viva esperança. No texto lido, o apóstolo Paulo fecha uma
questão iniciada no versículo primeiro. Nesse contexto, do qual lemos apenas o
versículo chave, o apóstolo fala aos seus leitores em Corinto sobre a
importância da ressurreição de Cristo, que é o cerne do evangelho da graça e a
razão maior da confissão de nossa esperança. Leiamos todo o capítulo. Por isso
não dá para falar em esperança de cristão sem falar de ressurreição. Sabemos
que já houve uma ressurreição do nosso espírito, outrora morto em seus delitos
e pecados, mas aguardamos o dia da ressurreição de nossos corpos que serão
glorificados à semelhança do corpo de Cristo. Aqueles que não estavam tão
firmes na fé se deixaram contaminar pela filosofia dos céticos gregos,
tornando-se desalentados e sem esperança. Nesse capítulo 15 de I Coríntios, o
apóstolo fala da ressurreição do corpo, fato que acontecerá na segunda vinda de
Jesus Cristo. Essa é uma realidade que não podemos perder de vista, do
contrário, todo o evangelho se esvaziaria de sentido, bem como a nossa fé e a
razão da esperança que há em nós.
Ser cristão não é apenas ter fé na pessoa de Jesus Cristo. Antes,
ser cristão é aquele que crê no Cristo vivo, ressurreto, como revelado na
mensagem integral do evangelho. O evangelho é mais que o perdão dos pecados e a
regeneração do espírito, inclui a ressurreição de Cristo que é o penhor, a
garantia da nossa própria ressurreição, bem como a subseqüente renovação de
toda a criação. A revelação do evangelho tem uma repercussão em todo o cosmos,
não apenas no momento presente, mas por toda a eternidade. Paulo traz à memória
dos Coríntios quatro verdades acerca da ressurreição que não podemos perder de
vista: Primeira: Ele traz à memória dos Coríntios a mensagem que ele havia
pregado e eles receberam e creram; Segunda: Ele traz à memória dos Coríntios
tudo que as Escrituras do Antigo Testamento já haviam falado sobre o assunto; Terceira:
Ele traz à memória dos Coríntios o testemunho daqueles que viram o Senhor
ressurreto; e Quarta: Paulo encerra a
sua defesa trazendo à memória dos Coríntios o fato da grande inutilidade que o
Evangelho teria e da própria fé em Cristo, caso Ele não houvesse ressuscitado.
Paulo havia pregado àqueles irmãos a mensagem integral do
evangelho. Houve mudanças reais. Um salvador morto não poderia salvar ou
transformar ninguém. Os leitores de Paulo haviam recebido a palavra, crido em
Jesus, e, agora se encontravam firmados nessa verdade libertadora. Caso ele
lhes tivesse falado de um Cristo morto, não teria havido genuína conversão. O
que eles precisavam agora era manter firme a sua confissão de fé e rejeitar a
falácia dos falsos mestres gregos, que estava contaminando a igreja. Paulo
apela para o testemunho das Escrituras do Antigo Testamento. A síntese do
evangelho é: Cristo morreu. Foi sepultado. Ressuscitou. Apareceu a muitos e
voltará. Ao todo foram doze aparições mencionadas pelos evangelhos e o livro de
Atos. Depois foi visto por mais de 500 irmãos de uma só vez. Todavia, uma das
principais testemunhas desse evento glorioso foi o próprio Paulo. Negar a
ressurreição seria tornar o cristianismo uma ilusão, uma farsa. Não haveria
perdão dos pecados. Não haveria regeneração do espírito. A ressurreição é o
cerne da esperança do cristão, não só nesta vida, mas na vindoura. Como diz o
hino: “Porque ele vive, posso crer no amanhã”. Porque Cristo ressuscitou, nós
também ressuscitaremos! Cristo vive e reina pelos séculos dos séculos! A NOSSA
ESPERANÇA ESTÁ MAIS VIVA QUE NUNCA! Nadia Malta.
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