NÃO DESISTAMOS DAS NOSSAS DEMANDAS DIANTE
DE DEUS!
“Disse-lhes
ainda Jesus: Qual dentre vós, tendo um amigo, e este for procurá-lo à
meia-noite e lhe disser: Amigo, empresta-me três pães, pois um meu amigo,
chegando de viagem, procurou-me, e eu nada tenho que lhe oferecer. E o outro
lhe responda lá de dentro, dizendo: Não me importunes; a porta já está fechada,
e os meus filhos comigo também já estão deitados. Não posso levantar-me para
tos dar; digo-vos que, se não se levantar para dar-lhos por ser seu amigo,
todavia, o fará por causa da importunação e lhe dará tudo o de que tiver
necessidade. Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis;
batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a
quem bate, abrir-se-lhe-á. Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir
[pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir] um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma
cobra? Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois
maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial
dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem”? Lucas 11:5-13.
Persistamos em nossas demandas diante de
Deus e que a vontade dele prevaleça sempre! O Evangelho de Lucas é chamado de
Evangelho da oração. O texto lido remete a esta prática e nos estimula a não
esmorecer em nossas demandas de oração diante do Senhor. Persistamos, mesmo que
pareça importuno da nossa parte. Em certa cidade do interior de nosso Estado
havia uma figura popular chamada de Maria Cabiló. Era bem conhecida por todos,
e, se havia um adjetivo para qualificá-la, seguramente era insistência
importuna. Ela acabou dando origem a um ditado popular naquela cidade, sempre
que se precisava fazer referencia a alguém insistente: “Maria Cabiló, quando
quer, quer!”. Coitado daquele do qual ela pleiteasse algo. Ela insistia até
conseguir. Vencia pelo cansaço e conseguia pela importunação. Mais sábia que muitos
cristãos.
Em um tempo de imediatismos, esmorecemos
com muita facilidade. Não é bom que as coisas sejam assim. Parece que
instantaneidade não é regra no Reino do Senhor e na maioria das vezes, a espera
faz parte da resposta. Há princípios que norteiam nossas demandas de oração: Não
há hora específica ou adequada para batermos à porta de um amigo verdadeiro,
expondo a nossa necessidade; Não recuemos diante da aparente resposta negativa.
Se aquele a quem recorremos é nosso amigo de verdade, temos intimidade para
continuar insistindo; Receberemos tudo de que tivermos necessidade. Jesus é o
nosso maior e melhor amigo além de nosso Sumo Sacerdote, insistamos com ele.
O autor de Hebreus diz: “Assim sendo, aproximemo-nos do trono da
graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos
graça que nos ajude no momento da necessidade”. Hebreus 4:16. Assim, a hora
adequada é a hora da necessidade. Mesmo que como cristão já tenhamos o Espírito
Santo, enquanto vida tivermos nesta terra é necessário um enchimento que
proporcionará uma ação mais ampla e efetiva Dele. Clamemos ao Senhor por esse
transbordar. O que aprendemos com o texto? Levemos ao Senhor as nossas causas.
Peçamos, busquemos, batamos até que sejamos atendidos. Não recuemos diante da
aparente demora ou resposta negativa. Insistamos com persistência. Deus está
nos treinando a confiar nele. A resposta virá. O Senhor nos dará tudo de que
realmente tivermos necessidade. Nadia Malta.
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