quinta-feira, 4 de junho de 2020

Meditação/Nadia Malta/TEMPO DE NOS ENCORAJAR MUTUAMENTE!


TEMPO DE NOS ENCORAJAR MUTUAMENTE!
                                                                                 
Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu”. Salmos 42:1.

O que não nos tem faltado é motivo para abatimento! Que possamos nos encorajar mutuamente nesses dias de abatimento e apreensão! Neste salmo o salmista desnuda seu estado de alma e rasga seu coração diante de Deus. Ele reconhece que a sua dor maior é um anseio pela presença do Deus vivo. O peregrino de Deus em sua jornada por esta vida não se sente nada confortável. Há uma afirmação teológica que diz que “o vazio no coração do homem é do tamanho de Deus”. Igualmente o anseio desse coração é pela presença gloriosa do Senhor enchendo todos espaços. O coração do servo de Deus enquanto anda pelo deserto deste mundo continua ansiando pela presença do Senhor. Nada o pode satisfazer completamente: Família, bens, notoriedade, relacionamentos ou quaisquer outras coisas, nada o pode satisfazer plenamente senão a presença do Deus vivo. Só a maturidade espiritual nos leva a aquietar a nossa alma exigente e ansiosa pelas coisas terrenas.

O salmista nos ensina algumas posturas em meio aos nossos próprios abatimentos. Quais? Reconhecer e confessar ao Senhor o real anseio da alma; Nos Vs. 1-3,9,10 ele diz: “Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando poderei entrar para apresentar-me a Deus? Minhas lágrimas têm sido o meu alimento de dia e de noite, pois me perguntam o tempo todo: "Onde está o seu Deus?". Conceda-me o Senhor o seu fiel amor de dia; de noite esteja comigo a sua canção. É a minha oração ao Deus que me dá vida. Direi a Deus, minha Rocha: "Por que te esqueceste de mim? Por que devo sair vagueando e pranteando, oprimido pelo inimigo?”; Lembrar-se das vitórias e bênçãos recebidas ajudam a atravessar tempos difíceis; No V. 4 ele diz: “Quando me lembro destas coisas choro angustiado. Pois eu costumava ir com a multidão, conduzindo a procissão à casa de Deus, com cantos de alegria e de ação de graças entre a multidão que festejava”. Confrontar a razão do próprio abatimento;  Nos Vs. 5,6, 11ª ele diz: “Por que você está assim tão triste, ó minha alma? Por que está assim tão perturbada dentro de mim? Ponha a sua esperança em Deus! Pois ainda o louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus. A minha alma está profundamente triste; por isso de ti me lembro desde a terra do Jordão, das alturas do Hermom, desde o monte Mizar. Por que você está assim tão triste, ó minha alma? Por que está assim tão perturbada dentro de mim?”. Aquietar a alma ansiosa reconhecendo que a saída vem só de Deus; No v.11b ele diz: “Ponha a sua esperança em Deus! Pois ainda o louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus”.

O que aprendemos com o salmista aqui? Há um anseio que sentimos e que só pode ser satisfeito em Deus. Só Deus tem o que precisamos realmente. No meio do nosso abatimento precisamos reconhecer isto, e dizer ao Senhor como nos sentimos. Lembrar-nos das vitórias e bênçãos recebidas nos ajudam a atravessar tempos difíceis. O Deus que agiu no passado age hoje. Confrontar a razão do próprio abatimento. Perguntemos a nossa alma por que ela tem estado tão abatida. Reconhecer que a nossa saída e esperança vem de Deus, porque essa saída é o próprio Deus. No Salmo 131, outro salmista Davi fecha a questão dizendo: “Senhor, o meu coração não é orgulhoso e os meus olhos não são arrogantes. Não me envolvo com coisas grandiosas nem maravilhosas demais para mim. De fato, acalmei e tranqüilizei a minha alma. Sou como uma criança recém-amamentada por sua mãe; a minha alma é como essa criança. Ponha a sua esperança no Senhor, ó Israel, desde agora e para sempre!”. Nadia Malta

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