TEMPO DE NOS ENCORAJAR MUTUAMENTE!
“Por
que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em
Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu”. Salmos 42:1.
O que não nos tem faltado é motivo para
abatimento! Que possamos nos encorajar mutuamente nesses dias de abatimento e
apreensão! Neste salmo o salmista desnuda seu estado de alma e rasga seu
coração diante de Deus. Ele reconhece que a sua dor maior é um anseio pela
presença do Deus vivo. O peregrino de Deus em sua jornada por esta vida não se
sente nada confortável. Há uma afirmação teológica que diz que “o vazio no
coração do homem é do tamanho de Deus”. Igualmente o anseio desse coração é
pela presença gloriosa do Senhor enchendo todos espaços. O coração do servo de
Deus enquanto anda pelo deserto deste mundo continua ansiando pela presença do
Senhor. Nada o pode satisfazer completamente: Família, bens, notoriedade,
relacionamentos ou quaisquer outras coisas, nada o pode satisfazer plenamente
senão a presença do Deus vivo. Só a maturidade espiritual nos leva a aquietar a
nossa alma exigente e ansiosa pelas coisas terrenas.
O salmista nos ensina algumas posturas em
meio aos nossos próprios abatimentos. Quais? Reconhecer e confessar ao
Senhor o real anseio da alma; Nos Vs. 1-3,9,10 ele diz: “Como a corça anseia por águas correntes, a
minha alma anseia por ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo.
Quando poderei entrar para apresentar-me a Deus? Minhas lágrimas têm sido o meu
alimento de dia e de noite, pois me perguntam o tempo todo: "Onde está o
seu Deus?". Conceda-me o Senhor o seu fiel amor de dia; de noite esteja
comigo a sua canção. É a minha oração ao Deus que me dá vida. Direi a Deus,
minha Rocha: "Por que te esqueceste de mim? Por que devo sair vagueando e
pranteando, oprimido pelo inimigo?”; Lembrar-se das vitórias e bênçãos
recebidas ajudam a atravessar tempos difíceis; No V. 4 ele diz: “Quando me lembro destas coisas choro
angustiado. Pois eu costumava ir com a multidão, conduzindo a procissão à casa
de Deus, com cantos de alegria e de ação de graças entre a multidão que
festejava”. Confrontar a razão do próprio abatimento; Nos Vs. 5,6, 11ª ele diz: “Por que você está assim tão triste, ó minha
alma? Por que está assim tão perturbada dentro de mim? Ponha a sua esperança em
Deus! Pois ainda o louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus. A minha alma
está profundamente triste; por isso de ti me lembro desde a terra do Jordão,
das alturas do Hermom, desde o monte Mizar. Por que você está assim tão triste,
ó minha alma? Por que está assim tão perturbada dentro de mim?”. Aquietar
a alma ansiosa reconhecendo que a saída vem só de Deus; No v.11b ele diz: “Ponha a sua esperança em Deus! Pois ainda o
louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus”.
O que aprendemos com o salmista aqui? Há um
anseio que sentimos e que só pode ser satisfeito em Deus. Só Deus tem o que
precisamos realmente. No meio do nosso abatimento precisamos reconhecer isto, e
dizer ao Senhor como nos sentimos. Lembrar-nos das vitórias e bênçãos recebidas
nos ajudam a atravessar tempos difíceis. O Deus que agiu no passado age hoje.
Confrontar a razão do próprio abatimento. Perguntemos a nossa alma por que ela
tem estado tão abatida. Reconhecer que a nossa saída e esperança vem de Deus,
porque essa saída é o próprio Deus. No Salmo 131, outro salmista Davi fecha a
questão dizendo: “Senhor, o meu coração
não é orgulhoso e os meus olhos não são arrogantes. Não me envolvo com coisas
grandiosas nem maravilhosas demais para mim. De fato, acalmei e tranqüilizei a
minha alma. Sou como uma criança recém-amamentada por sua mãe; a minha alma é
como essa criança. Ponha a sua esperança no Senhor, ó Israel, desde agora e
para sempre!”. Nadia Malta
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