UMA ORAÇÃO QUE NÃO PODE CESSAR!
“Quem
pode discernir os próprios erros? Absolve-me dos que desconheço! Também guarda
o teu servo dos pecados intencionais; que eles não me dominem! Então serei
íntegro, inocente de grande transgressão. Que as palavras da minha boca e a
meditação do meu coração sejam agradáveis a ti, Senhor, minha Rocha e meu
Resgatador”! Salmos 19.12-14.
O apóstolo Pedro em sua primeira carta
ordena: “Humilhai-vos ante a poderosa mão
do Senhor para que ele em tempo oportuno vos exalte”! Essa humilhação
mencionada pelo apóstolo passa pelo reconhecimento da nossa pequenez e
fragilidade. Passa pelo reconhecimento de pecados e da necessidade de
confessá-los sempre. Pecamos por pensamentos, palavras, ações e omissões. Temos
afirmado muitas vezes neste espaço que nenhum de nós está pronto, mas em
processo de transformação contínuo. Assim, toda jactância no sentido de que
estaríamos prontos é maligna!
Gosto da oração do rei salmista nos
versículos citados. Ele é preciso ao indagar: “Quem pode discernir os próprios erros”? Somos tão rápidos ao
apontar os erros dos outros e tão complacentes com as nossas próprias faltas.
Em sua sinceridade transparente o salmista vai logo pedindo ao Senhor
absolvição para os pecados que lhes são ocultos! Ele pede ainda para ser
guardado dos pecados intencionais, que eles não venham a dominá-lo. Só com o
auxilio do Senhor ele poderia ser considerado íntegro e inocente das
transgressões. Só pelos méritos do Cristo somos considerados justos!
Na seqüência ele termina a sua oração
pedindo que as palavras da sua boca e a meditação do seu coração sejam
agradáveis ao Senhor, que é a sua Rocha e o seu Resgatador! Não deveria ser
esta a nossa oração de modo contínuo? Em outro salmo o cento e trinta e nove, o
rei salmista é mais uma vez preventivo em sua oração. Ele pede ao Senhor: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração;
prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo que te
ofende, e dirige-me pelo caminho eterno”. Peçamos ao Senhor que faça uma
santa varredura em nossos corações. Que ele visite os nossos porões com toda
liberdade e de lá arranque tudo que ele não guardou!
Que possamos seguir a orientação do autor
de Eclesiastes quando ele recomenda: “Não
seja precipitado de lábios, nem apressado de coração para fazer promessas
diante de Deus. Deus está nos céus, e você está na terra, por isso, fale pouco”.
Quantas promessas e votos precipitados feitos irrefletidamente diante do
Soberano Senhor. Limitemo-nos a reconhecer diante dele os nossos pecados e
deixar que ele nos cure e liberte. Que toda semente que o Pai não plantou seja
arrancada de nós! Quanta coisa ainda a ser tratada e tirada de nós! Enquanto
vivermos nesta terra precisamos fazer esta oração! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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