É PRUDENTE PESAR OS PRÓS E OS CONTRAS!
“Quem
sai à guerra precisa de orientação, e com muitos conselheiros se obtém a
vitória. A sabedoria é elevada demais para o insensato; ele não sabe o que
dizer nas assembleias”. Provérbios 24.6,7.
Uma das características mais nocivas das
pessoas do nosso tempo é a intempestividade ao tomar decisões. Tudo é muito
súbito! Muitos não medem as conseqüências dos seus atos e, sobretudo, das
decisões a serem tomadas. Todas as coisas precisam de um tempo de maturação. Elas
geram conseqüências e nem sempre positivas. O sábio é capaz de projetar
acontecimentos futuros a partir de suas decisões. Quanta decisão acaba nas
barras dos tribunais por falta de maturidade, especialmente aquelas que tomamos
na dependência dos outros!
O autor de Provérbios com a sabedoria que
lhe é peculiar previne: “Quem sai à
guerra precisa de orientação, e com muitos conselheiros se obtém a vitória”. Embora
guerra no contexto tenha um sentido literal, viver é um batalhar diário.
Estamos numa guerra quer queiramos ou não, e não foi por mero convite, mas já
fomos arregimentados e engajados nas fileiras. Uns estão guardando à retaguarda,
enquanto outros foram colocados direto no Front. Todavia todos nós indistintamente
estamos em uma guerra. E nela estamos sujeitos às baixas e a todo tipo de
sinistro. Nada é linear. Subimos, descemos, fazemos curvas, passamos por
estreitos e vales o tempo todo. A travessia é dolorosa! O guerreiro precisar
estar atento!
Aconselhar-se com bons e experientes
conselheiros, nunca é demais. Contudo, Salomão completa seu raciocínio dizendo:
“A sabedoria é elevada demais para o
insensato; ele não sabe o que dizer nas assembleias”. Nem sabe o que dizer
e o que resolve é “vomitado” sem medir as conseqüências. São decisões, escolhas
acerca de tudo: Desde casamentos, passando por empregos, escola de filhos e
tudo o mais, o que vamos comprar ou vender. Ouço tantas situações irremediáveis
provocadas pela falta de planejamento! É prudente pesar os prós e os contras
daquilo que queremos fazer. Sobretudo, quando as nossas decisões envolvem
vidas.
Outro dia chegou ao meu conhecimento a
triste história de uma filha “cristã”, líder em sua comunidade, que largou a própria
mãe idosa em um asilo porque sua mãe lhe dava muito trabalho. Ela era uma líder
ocupada demais para cuidar da própria mãe. Fora isso havia sido promovida a um
posto mais alto em seu trabalho. Ela então armou tudo, saiu com aquela frágil senhorinha para passear, mas já tratou de
colocar sua mala escondida no carro. Chegando ao local literalmente abandonou
sua mãe, fugindo sorrateiramente. A mãe
não muito depois desse dia morreu de desgosto e hoje essa filha amarga um
remorso irremediável, acusada pela própria consciência. Tem uma fatura do céu
que está à caminho para os intempestivos e imprudentes. Nada fica impune. Decisões mal tomadas geram conseqüências
boas ou más! De tudo ele nos pedirá contas: Ações e omissões, sobretudo,
daquilo que nos foi confiado e tão irresponsavelmente negligenciamos! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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