SIM, PODEMOS VENCER AS INCLINAÇÕES!
“O
aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus,
que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus
amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados
à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será
inútil”. 1 Coríntios 15.56-58.
A velha e a nova natureza guerreiam dentro
de nós, lutando pelo território! Essa luta durará o tempo de vida que tivermos
sobre a terra. Quem prevalecerá a essa guerra interna? A natureza que estiver
mais bem alimentada! Esta será fortalecida e prevalecerá. Foi e sempre será
assim. Os crentes de Corinto são chamados de carnais pelo apóstolo Paulo devido
a sua postura em relação às divisões ali existentes. O partidarismo dentro de
Corinto era algo vergonhoso! Diz o apóstolo: “Irmãos, não lhes pude falar como a espirituais, mas como a carnais,
como a crianças em Cristo. Dei-lhes leite, e não alimento sólido, pois vocês
não estavam em condições de recebê-lo. De fato, vocês ainda não estão em
condições, porque ainda são carnais. Porque, visto que há inveja e divisão
entre vocês, não estão sendo carnais e agindo como mundanos”? São palavras
duras para conserto de uma jovem igreja. Palavras que repercutem em nosso
tempo!
Em relação à resistência às nossas
inclinações o autor de Hebreus traz mais luz à questão ao dizer: “Na luta contra o pecado, vocês ainda não
resistiram até o ponto de derramar o próprio sangue”. Ou seja, a luta
contra o pecado que tenazmente nos assedia é realmente grande e, quando caímos
é porque baixamos a guarda. Podemos sim, resistir às ofertas do mundo, aos
apelos e estímulos do adversário e, sobretudo, às inclinações da nossa carne
(nosso pior inimigo)! Vencemos na nossa própria força? Claro que não, mas na
força que o Senhor supre, nem que para isto precisemos ir ao sacrifício, ao
martírio. Podemos vencer as nossas piores inclinações se buscarmos um enchimento
contínuo do Espírito Santo. Só quando ele ocupar os nossos espaços todos,
então, desfrutaremos do verdadeiro prazer!
Temos repetido inúmeras vezes neste espaço
que nenhum de nós está pronto. Estamos todos em obras! Somos ovelhas de sobre
as quais o Senhor está sarando feridas, colocando unguentos para espantar os
insetos e retirando os carrapichos. Não entremos mais nas velhas veredas! Não
brinquemos com o pecado, especialmente com aquelas nossas áreas de
vulnerabilidade. Cada um de nós precisa se abrigar em Deus, buscando o
revestimento do alto! O apóstolo afirma nos versículos citados: “Graças a Deus, que nos dá a vitória por meio
de nosso Senhor Jesus Cristo”. Nele e por ele somos vitoriosos.
O salmista diz: “Deleita-te no Senhor e ele satisfará os desejos do teu coração”.
Esse deleite é a completa dependência de Deus diz Agostinho na sua doutrina da
Alegria Soberana. Ele afirma: “Fizeste-nos para ti e nossos corações não
encontram paz, enquanto não repousam em ti”! E essa doutrina do deleite em Deus
tão bem defendida por Agostinho, “é a raiz de todo o viver cristão”, afirma
John Piper em seu Livro: Alegria Soberana. Como tem faltado isso em nosso meio.
“Na presença do Senhor há plenitude de
alegria e delicias perpetuamente”! Diz o salmista. Alegremo-nos nele! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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