E QUANDO A ESPERA FAZ PARTE DA RESPOSTA?
“Até
quando, Senhor? Para sempre te esquecerás de mim? Até quando esconderás de mim
o teu rosto? Até quando terei inquietações e tristeza no coração dia após dia?
Até quando o meu inimigo triunfará sobre mim? Olha para mim e responde, Senhor
meu Deus. Ilumina os meus olhos, do contrário dormirei o sono da morte; os meus
inimigos dirão: "Eu o venci", e os meus adversários festejarão o meu
fracasso. Eu, porém, confio em teu amor; o meu coração exulta em tua salvação.
Quero cantar ao Senhor pelo bem que me tem feito”. Salmos 13.1-6.
Ultimamente como temos experimentado essa
realidade aflitiva que é esperar em meio às nossas angustias! E quando quase
nos repreendemos pela nossa inquietação descobrimos que não estamos sós nesse
compasso de espera. De repente este salmo salta-me aos olhos. E aqui
encontramos Davi, o rei salmista, homem segundo coração de Deus partilhando dos
nossos sentimento em relação a espera por soluções vindas do alto!
Em sua oração de fé o salmista ousadamente
confronta o Senhor em sua aparente demora em responder a sua oração. O texto é
cheio de indagações feitas ao Senhor. Ele pergunta ao Senhor a razão de ter
sido esquecido por ele. Ele foi absolutamente sincero e transparente diante do
Eterno. E não é isso que sentimos diante da expectativa por uma resposta de
oração? Pois é, não estamos sozinhos tem muito mais gente que se sente como
nós!
Será que Deus não se comove com o nosso
sentimento? O salmista traz perguntas que muitas vezes sentimos vontade de
fazer ao Senhor, mas não ousamos tanto: “Até
quando, Senhor? Para sempre te esquecerás de mim? Até quando esconderás de mim
o teu rosto? Até quando terei inquietações e tristeza no coração dia após dia?
Até quando o meu inimigo triunfará sobre mim? Para onde nos viramos há uma
situação aflitiva em curso, roubando o sossego, tirando o chão e nos deixando
sobressaltados!
Apesar de todos os pesares o salmista
recupera o fôlego, sacode o mofo daquela situação que o aflige e faz a grande
declaração de fé do texto: “Eu, porém,
confio em teu amor; o meu coração exulta em tua salvação. Quero cantar ao
Senhor pelo bem que me tem feito”. E fé genuína é isso: Ver o invisível,
ouvir o inaudível e esperar o impossível! Cada vez mais, à medida que avançamos
na estrada da fé, somos treinados nessas esperas que parecem não ter fim.
Parece-me que é de autoria de John Piper a frase que diz: “O Senhor não
trabalha segundo o cronograma de seres humanos apressados”. Certíssimo. Quando
tudo parece demorado demais é o Senhor preparando o vaso para a confiança
absoluta! Caio Fernando Abreu afirma: “Deus não demora, ele capricha”! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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