FAÇAMOS A NOSSA PARTE!
“Sempre
haverá pobres na terra. Portanto, eu lhe ordeno que abra o coração para o seu
irmão israelita, tanto para o pobre como para o necessitado de sua terra. E
vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e
sacrifício de aroma agradável a Deus”. Deuteronômio 15.11-11; Efésios 5.2-2.
Há aqui em ambos os textos uma chamada a
olhar na direção daquele que passa por dificuldades. Uma dos sentimentos mais
nobres é a empatia ou a verdadeira compaixão. Alguém já disse que “compaixão é
a dor do outro no meu coração!”. Sim, só quando sentimos essa dor que dói na
carne do outro e chega a dilacerar a nossa própria é que nos movemos de modo
efetivo.
Certa ocasião Jesus surpreendeu seus
ouvintes com a seguinte revelação: “Então
dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí
por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque
tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era
forasteiro, e me acolhestes; estava nu, e me vestistes; adoeci, e me
visitastes; estava na prisão e fostes ver-me. Então os justos lhe perguntarão:
Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos
de beber? Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e te vestimos?
Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te? E responder-lhes-á o
Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos,
mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes”.
Não vamos poder resolver o problema da
necessidade do mundo, como diz o texto, “sempre
haverá pobres na terra”, mas há sempre algo que podemos e devemos fazer. Façamos
a nossa parte, por mais insignificante que nos possa parecer. Conta-se que
Madre Teresa de Calcutá em certo dia estava na base da missão e chegou um
bêbado muito alterado querendo falar com ela. Logo um seu assistente fez menção
de dispensá-lo e ela o interpelou dizendo: “Não meu filho, eu vou atendê-lo,
pode ser Jesus disfarçado!”. Jesus pode
se disfarçar e chegar até nós através de alguém necessitado ao alcance de
nossas mãos!
Viver em amor como Cristo nos amou é
credencial do que se operou em nós. Paulo nos ordena a entregar o nosso corpo
como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Como fazemos isto? Oferecendo-nos
ao serviço do Mestre! Aliás, fomos chamados para glorificá-lo através das boas
obras. Salvação é de graça e pela graça.
Não é por obras para que ninguém se glorie. Contudo, as obras testificam da genuína
salvação. O amor altruísta é chamado de caridade. Não a caridade de doar
coisas, mas de doar-se a si mesmo! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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