CONFIEMOS! O SENHOR SABE O QUE É MELHOR PARA NÓS!
“Ouve,
Senhor, a minha oração, dá ouvidos à minha súplica; responde-me por tua
fidelidade e por tua justiça”. Salmos 143.1.
Este salmo de Davi é uma súplica angustiosa
por libertações. Mais uma vez não conhecemos a situação histórica que originou
o poema, mas conhecendo a vida do salmista, não é difícil imaginar. Lutas e
perseguições já faziam parte da sua rotina. Mas há algo aqui que chama a nossa
atenção logo de início. É o tipo de súplica feita por ele.
Davi não se vitimiza para impressionar o
Senhor. Ele não vai à presença do Eterno confiando na sua própria fidelidade ou
justiça. Ele tem consciência da sua pequenez e da sua inadequação por isso
humildemente apela para a justiça e fidelidade do próprio Deus. A sua súplica
equivale a nossa, quando oramos em nome de Jesus, pelos méritos dele e não
pelos nossos, até porque não há mérito nenhum em nós.
O salmista diz ainda: “Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és
o meu Deus; que o teu bondoso Espírito me conduza por terreno plano”. Que
oração oportuna em tempos em que as pessoas confiadas em suas próprias obras
meritórias dão ordens ao Senhor como se ele fosse obrigado a fazer qualquer
coisa. Precisamos aprender a fazer a vontade do Senhor e que o Espírito Santo
nos ensine a andar em terreno plano. O Senhor abomina o soberbo, mas concede a
sua graça aos humildes de espírito. Os apóstolos Pedro e Tiago em suas
respectivas epístolas reforçam essa questão dizendo: “Sendo assim, humilhai-vos sob a poderosa mão de Deus, para que Ele vos
exalte no tempo certo” e “Humilhai-vos
na presença do Senhor, e Ele vos exaltará!”. Na verdade, a humilhação é a grande escola de
humildade do servo.
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