COM SAUDADES DE CASA!
“A
minha alma anela, e até desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e o meu
corpo cantam de alegria ao Deus vivo”. Salmos 84.2-2.
Frequentar a assembleia solene e prestar
seu culto em comunhão deve ser o desejo de todo cristão fiel. Este salmo é
atribuído aos filhos de Corá e fala do anseio do salmista pelos átrios do
Senhor. Aqui ele faz uma linda declaração dessa saudade incurável dos átrios do
Senhor. Diz o salmista: “O pardal
encontrou casa, e a andorinha, ninho para si, onde acolha os seus filhotes; eu,
os teus altares, SENHOR dos Exércitos, Rei meu e Deus meu!”. A expressão
“altares do Senhor” remete ao lugar da adoração genuína. E é precisamente nesse
lugar que o salmista encontra ninho para si.
A “Teologia da Prosperidade” tem despertado
uma busca pelo Senhor apenas por interesse de se conseguir algo vantajoso, algo
material, diga-se de passagem! Há toda uma geração de “Crentes interesseiros”! Fato
que tem trazido muito prejuízo à verdadeira comunhão! As pessoas têm se
ausentado das assembleias solenes pelos mais diversos motivos, como se tivessem
perdido a capacidade de adorar de se deleitar na presença do Senhor. O que é
trágico sob todos os aspectos. Significa que os interesses do mundo têm
prevalecido às coisas espirituais!
Tem um velho hino cuja letra nos fala da
saudade que o cristão precisa acalentar pelo Lar eterno. Diz assim uma de suas
estrofes: “Da linda pátria estou bem longe. Cansado estou. Eu tenho de Jesus
saudade: Quando será que vou?”. Nada pode ocupar em nosso coração este espaço
que pertence apenas ao Senhor. Ele quer ter a primazia em nossa vida.
O salmista faz uma afirmação gloriosa: “Bem-aventurados os que habitam em tua casa;
louvam-te perpetuamente. Bem-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo
coração se encontram os caminhos aplanados, o qual, passando pelo vale árido,
faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva”. Este salmo é
sem dúvidas um dos meus preferidos, pois as palavras do salmista aqui falam de
um modo vivo ao meu coração. Sofro dessa saudade incurável de casa. Nada neste
mundo me agrada ou representa apego a este lugar. “Tenho de Jesus saudades,
quando será que vou?”. Diz ainda o salmista: “Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da
casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade”. Ansiemos pelos
átrios do Senhor! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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