CLAMANDO E ESPERANDO O SOCORRO CHEGAR!
“Ouve
a minha voz quando clamo, ó Senhor; tem misericórdia de mim e responde-me.
Escuta a minha oração, Senhor; atenta para a minha súplica!”. Salmos 27.7;
Salmos 86.6.
As palavras acima soam familiares? Creio
que sim! Têm sido muitas as aflições do justo, mas temos a promessa de que o
Senhor de todas o livra! São também muitas as escutas tanto internas quanto
externas. A nossa alma tem gemido e escutado os gemidos de muitas outras almas
irmãs que anseiam por respostas de Deus para as suas queixas! São homens e mulheres
com seus corações destroçados pelas agruras inevitáveis da vida!
Parece que o salmista Davi em ambos os
salmos também anseia por respostas. O clamor é por misericórdia. Há uma oração
súplice. A razão? Não se sabe ao certo. Contudo, não é difícil de imaginar o
que afligia o salmista. Os inimigos eram muitos e o odiavam com ódio cruel. As
muitas perseguições e a solidão irremediável mesmo cercado por muitos!
As lutas pelas quais passam os servos do
Senhor são grandes e contínuas. Enquanto estivermos deste lado de cá da
eternidade será assim: Vales áridos, desertos abrasadores, estreitos quase
intransponíveis, mares tempestuosos. Aqui e acolá pequenos oásis nos quais
somos refeitos e refrigerados para continuar o combate. Seria esta uma palavra
recheada de pessimismo? Não, claro que não! Até porque sou viciada na
esperança. Insisto em olhar para o amanhã, mesmo vivendo uma realidade do ponto
de vista humano sem saídas, na esperança de um milagre. Aliás, conto com o
milagre, porque ele para mim é uma possibilidade real.
Realismo e esperança não são excludentes,
muito pelo contrário. Todo aquele que é movido pela real Esperança, tem
consciência da realidade, não é um alienado. Servimos ao Deus surpreendente de
cujas mãos vêm todas as possibilidades. Creiamos no sobrenatural do Senhor
contemos com aquela possibilidade que não estava no script, pelo menos, não no
dos homens. O cristão que ainda vive nesta terra e perdeu a esperança morreu e
não sabe. Sempre que as coisas se tornam extremamente difíceis é oportuno olhar
para os servos do passado que fizeram as mesmas travessias que nós e até
piores. Olhar para as intervenções portentosas de Deus nesses momentos é
revigorante. O Autor e Consumador da nossa fé tem saídas impensáveis, planos
insondáveis e recursos impossíveis. Levantemos as nossas cabeças, a nossa
redenção se aproxima e está mais perto do que jamais imaginamos! Descansemos! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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