quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Meditação/Nadia Malta/QUANDO NOS DERRAMAMOS DIANTE DO SENHOR, ELE NOS ENCHE!

QUANDO NOS DERRAMAMOS DIANTE DO SENHOR, ELE NOS ENCHE!

Demorando-se ela no orar perante o SENHOR, passou Eli a observar-lhe o movimento dos lábios, porquanto Ana só no coração falava; seus lábios se moviam, porém não se lhe ouvia voz nenhuma; por isso, Eli a teve por embriagada e lhe disse: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti esse vinho! Porém Ana respondeu: Não, senhor meu! Eu sou mulher atribulada de espírito; não bebi nem vinho nem bebida forte; porém venho derramando a minha alma perante o SENHOR.”. 1 Samuel 1.12-15.

                                                                    


O texto trata da oração de Ana, mãe do profeta Samuel. Ela no meio de uma grande aflição orava ao Senhor derramando o coração na sua presença e foi confundida pelo próprio sacerdote Eli com alguém que estava embriagada. O que aprendemos com esta situação? Invariavelmente quando as dores da vida nos traspassam a alma nos sentimos como essa mulher. Com o coração dilacerado, já não nos importamos com o que pensam ao nosso respeito. Às vezes até aqueles que nos são mais chegados têm dificuldade de compreender a dimensão das nossas dores mais profundas.

Todos que têm familiaridade com a Palavra de Deus conhecem esta história que teve um final feliz. Ana que até então era estéril, dentro de um contexto social que tal estado era vergonhoso e sinal do não favor de Deus. E como se isto não bastasse ela tinha uma rival que a humilhava o tempo todo. A oração de Ana nos ensina que muitas vezes pela natureza da nossa aflição já não há mais palavras que possamos usar em nossas petições. Apenas gememos na presença do Senhor. E é exatamente aí que oramos de forma mais intensa e profunda, porque oramos com a nossa alma num derramar contínuo na presença do Pai celestial. É quando não sabemos orar como convém que o Doce e Terno Espírito entra em ação e intercede por nós com gemidos inexprimíveis. O som da aflição não cabe na dimensão das palavras.

Ana era mulher atribulada de espírito, como muitos de nós mulheres e homens de Deus. Ela com sua dor indizível não se encheu de vinho para afogar as suas inquietudes e desditas. Antes, ela se esvaziou, derramou-se perante o Senhor! Todos os que derramam a sua alma perante o Senhor num quebrantamento sincero de coração saem plenos de sua presença. Semearam com lágrimas, voltarão jubilosos carregando seus feixes. Foi assim com Ana. Naquela oração ela pedia por um filho, a quem consagraria ao Senhor. A resposta veio. O Senhor respondeu a sua oração e enviou o pequeno Samuel. A serva do Senhor foi honrada. Ninguém que vai a presença do Senhor de coração derramado volta de mãos vazias! Sejamos sinceros nas nossas orações e esperemos em ações de graças à resposta do Senhor à nossa queixa! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/





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