ALEGREMO-NOS NO SENHOR!
“Então
as moças dançarão de alegria, como também os jovens e os velhos. Transformarei
o lamento deles em júbilo; eu lhes darei consolo e alegria em vez de tristeza. Que
o próprio Senhor Jesus Cristo e Deus nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna
consolação e boa esperança pela graça, dê ânimo aos seus corações e os
fortaleça para fazerem sempre o bem, tanto em atos como em palavras”. Jeremias
31.13; 2 Tessalonicenses 2.16,17.
Impossível não começar a meditação de hoje
sem um sonoro brado de aleluia! O profeta Jeremias foi levantado para
profetizar em um dos momentos mais dramáticos do povo de Deus, o Cativeiro de
Babilônia. Não era fácil pregar de forma dura e contundente à respeito da postura
rebelde do povo que acabou culminando num dos piores cativeiros da história.
Contudo, apesar de toda desolação e toda sensação de desamparo, o Senhor
promete transformar o lamento em júbilo, mas não antes de se completar o tempo
para que os consertos fossem feitos e o povo se voltasse para Ele! Tempo que
durou setenta anos! Quem determinou esse tempo? A própria rebelião do povo!
Foram muitos os profetas falsos que
profetizavam segundo os seus corações e segundo a vontade do povo. Deus tem um
tempo determinado para todas as coisas e nada acontece fora da vontade soberana
Dele! Estabelecendo uma analogia entre as dores do passado e as nossas dores de
hoje percebemos, que embora, não estejamos em um cativeiro literal, há muitos “cativeiros”,
desertos e vales autoimpostos por nossas próprias rebeliões. O desejo de fazer
aquilo que é do nosso querer em detrimento da vontade do Senhor é algo recorrente
através dos séculos! Como a velha carne é contumaz em satisfazer seus desejos! Obedecer
é sempre melhor que sacrificar! Aqui e acolá nos percebemos encerrados em
cativeiros que nos oprimem e aprisionam gerando choro e ranger de dentes.
O Senhor avisou ao seu profeta que antes de
se completarem os setenta anos, nada aconteceria. Há um tempo de maturação para
mensurarmos as nossas culpas, purgando-as em quebrantamento sincero de coração!
Apesar do humanismo, de certo modo, brigar contra os efeitos da culpa, ela tem
o seu lugar e seu papel nos planos perfeitos e terapêuticos de Deus. Só por
meio de um arrependimento genuíno podemos fazer o caminho de volta para Deus!
Só na presença do Senhor desfrutamos da
plenitude de alegria e de delícias para sempre! Nada, ou ninguém pode nos
satisfazer plenamente! Projetar sobre os outros a nossa expectativa de
felicidade além de gerar peso para nós e para os outros gera frustração e
insatisfação permanentes! Só Jesus Cristo em nós é a Esperança da Glória! No versículo
de Jeremias citado o Senhor promete transformar o lamento do seu povo em júbilo,
no devido tempo, é claro. Ele promete consolo e alegria ao invés de tristeza. O
apóstolo Paulo arremata ratificando as palavras trazidas há tanto tempo falando
a mesma coisa. Pela graça e consolação recebidas em Cristo teremos ânimo e
fortalecimento para realizarmos as obras de Deus, não apenas em palavras, mas
em atos concretos. Ortodoxia e ortopraxia precisam andar juntas! Conhecimento
teórico doutrinário precisa estar alinhado a uma fé prática. São atos concretos
de amor testificando do que apregoamos!
Assim começamos e terminamos glorificando
ao Senhor por sua graça e soberania. Ele não desiste dos que são seus filhos.
Ele não nos descarta, antes faz os
consertos necessários para que voltemos para Ele em amor e alegre gratidão.
Essa volta é geradora de júbilo, de alegria, de folguedos! O lamento se esvai e
a voz de choro é trocada pelas canções de regozijo. Precisamos de um batismo de
alegria! Que o Senhor nos renove transformando o nosso lamento em júbilo! Nadia
Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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