AS MÃOS ESTENDIDAS PRECISAM ESTAR ACIMA DAS
REGRAS!
“O Senhor
lhe respondeu: "Hipócritas! Cada um de vocês não desamarra no sábado o seu
boi ou jumento do estábulo e o leva dali para dar-lhe água? Então, esta mulher,
uma filha de Abraão a quem Satanás mantinha presa por dezoito longos anos, não
deveria no dia de sábado ser libertada daquilo que a prendia? "Tendo dito
isso, todos os seus oponentes ficaram envergonhados, mas o povo se alegrava com
todas as maravilhas que ele estava fazendo”. Lucas 13:15-17.
A religiosidade desprovida de misericórdia tem
aprisionado a muitos e engessado a maneira de agir em relação às reais
necessidades dos outros. Todo zelo cego é fanatismo. O relacionamento com o
Senhor é vivo e dinâmico não é de modo nenhum algo enrijecido pelas regras
impostas por homens. Precisamos ter sensibilidade espiritual para perceber os
comandos do Espírito no que diz respeito a acudir o nosso próximo. As mãos estendidas precisam se sobrepor às regras dos homens porque necessidade tem pressa!.
O episódio citado mostra a situação de uma
mulher aprisionada por dezoito anos por um espírito de enfermidade que a fazia
andar encurvada. Ela entra na Sinagoga num dia de sábado e ali se encontra com
Jesus que a liberta. Aquilo foi um escândalo para os religiosos da época. Jesus
quebra o protocolo e se posiciona como o Senhor absoluto não só da situação,
mas do próprio sábado. Aliás, Ele em outro momento diz que o sábado foi criado
por causa do homem não o homem por causa do sábado. Os judeus doutores da Lei e
fariseus dos dias de Jesus pulverizaram a Lei com um sem número de regras,
emendas e mandamentos absolutamente desprovidos de misericórdia trazendo jugo e
opressão aos seguidores. A graça de Deus manifesta por meio de Cristo chocou os
religiosos daqueles dias ávidos por meritocracia.
O amor
prevalecente do Cristo manifesto nos dias de sua carne precisa ecoar em nossos
dias e se sobrepor às nossas regras humanas. Mais do que em qualquer outra
época é necessário manifestar amor de forma concreta àqueles que estão à nossa
volta. Devemos sim, pregar com palavras, mas, sobretudo, é imprescindível que
as nossas palavras sejam respaldadas pelos atos concretos de amor. As palavras
vazias de sentido não têm convencido. Estender a mão. Acolher. Alimentar.
Socorrer. Amparar. Aquecer. Dessedentar. São sermões difíceis de esquecer! Reflitamos
sobre isto! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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