O SALVADOR QUE NOS ENCONTRA!
“Quando
Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu, desce
depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa. Ele desceu a toda a pressa e o
recebeu com alegria”. Lucas 19.5,6.
Jesus continua procurando e achando os
perdidos! O texto conta a história do encontro transformador de Zaqueu com
Jesus. Se lermos todo o capítulo veremos que o Evangelista Lucas chama atenção
dos seus leitores para a verdadeira identidade de Jesus ao apresentá-lo em seu
tríplice ministério como tão bem coloca Warren W. Wiersbe em seu comentário
bíblico: “O Salvador que procura o perdido; o Senhor que recompensa os fiéis; e
o Rei que oferece paz”.
Hoje, no entanto, gostaria de me deter em
Jesus como o Salvador que procura os perdidos, movido por sua maravilhosa
graça. Antes do encontro com Zaqueu, Jesus havia predito a sua morte e curado o
cego Bartimeu. Ele estava se dirigindo
para Jerusalém, quando essas coisas aconteceram. Muitos no meio da multidão
achavam que ele estava indo libertar Israel do domínio de Roma, outros estavam
interessados em ver outros milagres. Na verdade aquela multidão estava prestes
assistir o maior dos milagres que é a salvação de um pecador.
O nosso coração se alegra ao pensar que
Jesus, o nosso Salvador, continua buscando o perdido para resgatá-lo de sua
vida desgraçada. Quando uso essa palavra, uso-a no seu sentido literal, ou
seja: desgraçada= sem graça (sem o favor e a provisão de Deus). Graça é favor
imerecido de Deus e o texto lido traduz bem o que é esse favor concedido ao
mais vil pecador. Quantos pensam: “Ah, se acontecesse alguma coisa boa nessa
minha vida desgraçada!”. Zaqueu certamente era alguém que pensava assim. Ele
era alguém que tinha tudo materialmente falando, mas sentia-se miserável,
desgraçado.
Apesar de o seu nome significar: “justo”,
ele não fazia jus ao próprio nome. Zaqueu, diz o texto: era “maioral dos publicanos e rico”. Ele era
o supervisor geral dos coletores de impostos. Um cargo e tanto! Ele subiu não
apenas na árvore, mas alcançou o mais alto patamar social e econômico daqueles
dias. Era judeu, mas tinha a antipatia coletiva da comunidade judaica, porque trabalhava
para gentios impuros. Os publicanos ainda tinham a má fama de recolherem mais
impostos que o devido. Quanto maior fosse a sua arrecadação, maior a sua renda.
Ainda que aos olhos dos judeus Zaqueu não passasse de um traidor e ladrão, aos
olhos de Jesus, ele era um precioso pecador perdido que necessitava da graça
salvadora de Deus. Quantos pecadores perdidos, desgraçados literalmente
precisam ser achados por Deus! Zaqueu desceu daquela árvore à toda pressa e recebeu
o Senhor com alegria! De onde precisamos
descer para que o Senhor entre em nossa casa? Talvez precisemos descer da nossa
própria religiosidade e do “igrejismo ativista” para que o recebamos com
alegria! Fica a reflexão! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/
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