quinta-feira, 11 de junho de 2015

Meditação/Nadia Malta/O SALVADOR QUE NOS ENCONTRA!

O SALVADOR QUE NOS ENCONTRA!

Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa. Ele desceu a toda a pressa e o recebeu com alegria”. Lucas 19.5,6.

                                    


Jesus continua procurando e achando os perdidos! O texto conta a história do encontro transformador de Zaqueu com Jesus. Se lermos todo o capítulo veremos que o Evangelista Lucas chama atenção dos seus leitores para a verdadeira identidade de Jesus ao apresentá-lo em seu tríplice ministério como tão bem coloca Warren W. Wiersbe em seu comentário bíblico: “O Salvador que procura o perdido; o Senhor que recompensa os fiéis; e o Rei que oferece paz”.
Hoje, no entanto, gostaria de me deter em Jesus como o Salvador que procura os perdidos, movido por sua maravilhosa graça. Antes do encontro com Zaqueu, Jesus havia predito a sua morte e curado o cego Bartimeu.  Ele estava se dirigindo para Jerusalém, quando essas coisas aconteceram. Muitos no meio da multidão achavam que ele estava indo libertar Israel do domínio de Roma, outros estavam interessados em ver outros milagres. Na verdade aquela multidão estava prestes assistir o maior dos milagres que é a salvação de um pecador.
O nosso coração se alegra ao pensar que Jesus, o nosso Salvador, continua buscando o perdido para resgatá-lo de sua vida desgraçada. Quando uso essa palavra, uso-a no seu sentido literal, ou seja: desgraçada= sem graça (sem o favor e a provisão de Deus). Graça é favor imerecido de Deus e o texto lido traduz bem o que é esse favor concedido ao mais vil pecador. Quantos pensam: “Ah, se acontecesse alguma coisa boa nessa minha vida desgraçada!”. Zaqueu certamente era alguém que pensava assim. Ele era alguém que tinha tudo materialmente falando, mas sentia-se miserável, desgraçado.
Apesar de o seu nome significar: “justo”, ele não fazia jus ao próprio nome. Zaqueu, diz o texto: era “maioral dos publicanos e rico”. Ele era o supervisor geral dos coletores de impostos. Um cargo e tanto! Ele subiu não apenas na árvore, mas alcançou o mais alto patamar social e econômico daqueles dias. Era judeu, mas tinha a antipatia coletiva da comunidade judaica, porque trabalhava para gentios impuros. Os publicanos ainda tinham a má fama de recolherem mais impostos que o devido. Quanto maior fosse a sua arrecadação, maior a sua renda. Ainda que aos olhos dos judeus Zaqueu não passasse de um traidor e ladrão, aos olhos de Jesus, ele era um precioso pecador perdido que necessitava da graça salvadora de Deus. Quantos pecadores perdidos, desgraçados literalmente precisam ser achados por Deus! Zaqueu desceu daquela árvore à toda pressa e recebeu o Senhor com  alegria! De onde precisamos descer para que o Senhor entre em nossa casa? Talvez precisemos descer da nossa própria religiosidade e do “igrejismo ativista” para que o recebamos com alegria! Fica a reflexão! Nadia Malta. http://ocolodopai.blogspot.com.br/


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