QUANDO PEDRAS CLAMAM E JUMENTAS FALAM!
Quando da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém as multidões clamavam em
alta voz: “Bendito é o Rei que vem em
nome do Senhor! Paz no céu e glória nas maiores alturas!” Os fariseus da
época repreenderam Jesus para fazer calar aqueles que bradavam. “E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos
que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão”. Outro momento, na
trajetória do povo de Deus que muito me impressiona em relação aos agires
surpreendentes de Deus é o episódio da jumenta de Balaão, a qual o Senhor fez
falar para conter a insensatez do profeta mercenário.
Quer sejamos pedras ou jumentas, não podemos nos calar quando o Senhor
nos chama para a sua obra. Não tem sido fácil fazer a obra de Deus sob o título
de pastora. Esta não foi uma escolha minha, mas do Senhor que por um ato da sua
soberana e excelsa vontade faz como quer e levanta a quem quer.
Muitos têm se calado e feito
ouvidos de mercador ao chamado do Senhor. A obra precisa e deve ser feita com urgência.
A seara é muito grande e os trabalhadores são pouquíssimos. Temos perdido muito
tempo com críticas farisaicas ao ministério de mulheres sérias, comprometidas
com o Senhor e tementes a Ele. Mulheres que têm sido chamadas por Deus e tido
sensibilidade para atender a esse chamado. Que se dedicam de corpo e alma, abdicando de suas
próprias vidas em função do Reino de Deus.
Façamos a obra enquanto é dia, a noite vem quando não vamos poder
trabalhar. Na verdade, já tem anoitecido em muitos lugares da terra. Perder
tempo com discussões infrutíferas sobre quem deve fazer a obra e quem não deve
é contraproducente para a causa do Senhor, além de minar o ânimo dos que estão
fazendo efetivamente a obra. Cada um de
nós dará contas de si mesmo a Deus que é o nosso verdadeiro Juiz.
A hora é grave. O mal tem se tornado cada vez mais sofisticado no seu
intento de barrar o avanço do reino de Deus. Um reino dividido não subsiste. Quem
com o Senhor não ajunta, espalha. Unamos forças. Sejamos ousados e incansáveis
no trabalho do Senhor. Brademos em alta voz: Bendito é o Rei Eterno imortal, invisível,
mas real. Aquele que veio e virá novamente para buscar os seus.
Nadia Malta.
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