JESUS, AQUELE QUE É O DEUS DA NOSSA SALVAÇÃO!
“Oração do profeta Habacuque. Uma confissão.
Senhor, ouvi falar da tua fama; temo diante dos teus atos, Senhor. Realiza de
novo, em nossa época, as mesmas obras, faze-as conhecidas em nosso tempo; em
tua ira, lembra-te da misericórdia. Deus veio de Temã, o Santo veio do monte
Parã. Pausa Sua glória cobriu os céus e seu louvor encheu a terra. Seu
esplendor era como a luz do sol; raios lampejavam de sua mão, onde se escondia
o seu poder. Pragas iam adiante dele; doenças terríveis seguiam os seus passos.
Ele parou, e a terra tremeu; olhou, e fez estremecer as nações. Montes antigos
se desmancharam; colinas antiquíssimas se desfizeram. Os caminhos dele são
eternos. Vi a aflição das tendas de Cuchã; tremiam as cortinas das tendas de
Midiã. Era com os rios que estavas irado, Senhor? Era contra os riachos o teu
furor? Foi contra o mar que a tua fúria transbordou quando cavalgaste com os
teus cavalos e com os teus carros vitoriosos? Preparaste o teu arco; pediste
muitas flechas. Pausa Fendeste a terra com rios; os montes te viram e se
contorceram. Torrentes de água desceram com violência; o abismo estrondou
erguendo as suas ondas. O sol e lua pararam em suas moradas, diante do reflexo
de tuas flechas voadoras, diante do lampejo da tua lança reluzente. Com ira
andaste a passos largos por toda a terra e com indignação pisoteaste as nações.
Saíste para salvar o teu povo, para libertar o teu ungido. Esmagaste o líder da
nação ímpia, tu o desnudaste da cabeça aos pés. Pausa Com as suas próprias
flechas lhe atravessaste a cabeça, quando os seus guerreiros saíram como um
furacão para nos espalhar, com maldoso prazer, como se estivessem para devorar
o necessitado em seu esconderijo. Pisaste o mar com teus cavalos, agitando as
grandes águas. Ouvi isso, e o meu íntimo estremeceu, meus lábios tremeram; os
meus ossos desfaleceram; minhas pernas vacilavam. Tranquilo esperarei o dia da
desgraça que virá sobre o povo que nos ataca. Mesmo não florescendo a figueira,
não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo
produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos
estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha
salvação. O Senhor Soberano é a minha força; ele faz os meus pés como os do
cervo; ele me habilita a andar em lugares altos”. Habacuque 3:1-19.
Depois
de experimentar a perplexidade tanto da rebeldia do povo de Deus, quanto do
método do Senhor para puni-lo, o profeta filósofo clama ao Senhor e ouve a sua sentença
decretada sobre aqueles que serviram de vara de disciplina ao seu povo. Babilônia
foi exterminada. O livro encerra com uma
das mais lindas e profundas confissões de fé e esperança ao final do capítulo: “Mesmo não florescendo a figueira, não
havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo
produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos
estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha
salvação”. O profeta aprendeu a enxergar o seu Salvador através do véu
denso da adversidade, ele percebeu algo que muitos levam a vida toda para
perceber, isto quando percebem: Deus está no controle soberano de todas as
coisas. Nada foge ao seu olhar perscrutador. O aparente silencio do Senhor em
meio às nossas lutas não significa desatenção ou alheamento da parte dele, mas
é sinal de que grandes coisas estão sendo preparadas para aqueles que a ele
clamam de dia e de noite. O Senhor não falha nem se atrasa. Precisamos aprender
a cultivar a fé do tipo “Ainda que”! Ele age na hora certa e de maneira
certeira e eficaz. Mais importante que exultar por causa das circunstancias
passageiras é exultar no Deus da nossa Salvação, o Senhor Jesus Cristo! Ele
permanece imutável para sempre! Nadia Malta.
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