JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMA A LIBERDADE!
“Foi para a liberdade que Cristo nos
libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um
jugo de escravidão. Ouçam bem o que eu, Paulo, lhes digo: Caso se deixem
circuncidar, Cristo de nada lhes servirá. De novo declaro a todo homem que se
deixa circuncidar que está obrigado a cumprir toda a lei. Vocês, que procuram
ser justificados pela lei, separaram-se de Cristo; caíram da graça. Pois é
mediante o Espírito que nós aguardamos pela fé a justiça que é a nossa
esperança. Porque em Cristo Jesus nem circuncisão nem incircuncisão têm efeito
algum, mas sim a fé que atua pelo amor. Vocês corriam bem. Quem os impediu de continuar
obedecendo à verdade? Tal persuasão não provém daquele que os chama. "Um
pouco de fermento leveda toda a massa". Estou convencido no Senhor de que
vocês não pensarão de nenhum outro modo. Aquele que os perturba, seja quem for,
sofrerá a condenação. Irmãos, se ainda estou pregando a circuncisão, por que
continuo sendo perseguido? Nesse caso, o escândalo da cruz foi removido. Quanto
a esses que os perturbam, quem dera que se castrassem! Irmãos, vocês foram
chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade
da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor. Toda a lei se
resume num só mandamento: "Ame o seu próximo como a si mesmo". Mas se
vocês se mordem e se devoram uns aos outros, cuidado para não se destruírem
mutuamente”. Gálatas 5:1-15.
A carta aos Gálatas bem poderia ser chamada de
Carta da liberdade. Aqui, convém a pergunta: liberdade para que mesmo? A nossa
liberdade é baseada na obra redentora de Cristo que nos transportou do reino de
trevas para o seu Reino de amor. O Senhor nos livrou de todo jugo da Lei. Ele
levou cativo o próprio cativeiro. Ele nos livrou do peso e da culpa que nos
esmagava, nos livrou da penalidade, do poder do pecado e das forças infernais. Tudo
se fez novo! Fomos libertados e capacitados para vencer, já andamos em vitória
por meio daquele que nos libertou! Aqui vale um grande e sonoro aleluia! Os
judaizantes propunham uma circuncisão aos gentios, fazendo-os retroceder da
liberdade já alcançada. Hoje é com tristeza que vemos o ressurgimento de
práticas legalistas e ascéticas que escravizam o povo de Deus fazendo-o se
submeter a jugos, que há muito tempo já foram quebrados por Cristo. A guarda de
dias, meses e anos. O tal “não proves isto ou não manuseies aquilo”. Os usos e
costumes opressores. Dentro das sociedades da época haviam cerimônias de
castração, e por causa das exigências dos judaizantes Paulo lembra dessas cerimônias
praticadas e deseja que fossem mutilados os que incitavam os crentes gentios à
rebeldia contra o que a graça já havia
realizado. Embora o apóstolo se refira à liberdade que seus leitores tinham em
Cristo, ele faz questão de ressaltar, que essa liberdade não é licença para
pecar. Ela é limitada pelo amor de uns para com os outros. Somos servos uns dos
outros, não podemos esquecer esta verdade! As exigências dos judaizantes haviam
provocado divisões e contendas no seio da igreja. O apóstolo alerta àqueles
irmãos que contendiam se mordendo e devorando uns aos outros, para que não
fossem mutuamente destruídos. Vale aqui uma parada para nos examinarmos a nós
mesmos, a quantos jugos temos nos submetido depois de libertos? Será que o
tempo de cativeiro que experimentamos no passado não tem tendido a emergir de
nós, através da ação manipuladora de mestres opressores? Peçamos perdão ao
Senhor e desfrutemos da Liberdade dos filhos de Deus conquistada por Cristo na
Cruz do Calvário. “Permaneçamos firmes e não nos deixemos submeter de novo a
jugos de escravidão!”. Celebremos a Liberdade em Cristo! Nadia Malta.
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