sábado, 4 de outubro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE É O DESCENDENTE DE ABRAÃO SEGUNDO A CARNE! 


Irmãos, humanamente falando, ninguém pode anular um testamento depois de ratificado, nem acrescentar-lhe algo. Assim também as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. A Escritura não diz: "E aos seus descendentes", como se falando de muitos, mas: "Ao seu descendente", dando a entender que se trata de um só, isto é, Cristo. Quero dizer isto: A lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, não anula a aliança previamente estabelecida por Deus, de modo que venha a invalidar a promessa. Pois, se a herança depende da lei, já não depende de promessa. Deus, porém, concedeu-a gratuitamente a Abraão mediante promessa. Qual era então o propósito da lei? Foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o Descendente a quem se referia a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador. Contudo, o mediador representa mais de um; Deus, porém, é um. Então, a lei opõe-se às promessas de Deus? De maneira nenhuma! Pois, se tivesse sido dada uma lei que pudesse conceder vida, certamente a justiça viria da lei. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, a fim de que a promessa, que é pela fé em Jesus Cristo, fosse dada aos que creem. Antes que viesse esta fé, estávamos sob a custódia da lei, nela encerrados, até que a fé que haveria de vir fosse revelada. Assim, a lei foi o nosso tutor até Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. Agora, porém, tendo chegado a fé, já não estamos mais sob o controle do tutor. Todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus, pois os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram. Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus. E, se vocês são de Cristo, são descendência de Abraão e herdeiros segundo a promessa”. Gálatas 3:15-29. 

O apóstolo Paulo convida os Gálatas a olhar para o passado, com a finalidade de serem lembrados daquilo que já haviam sido instruídos em relação ao Cristo. Alguém já disse que o povo de Deus precisa ser mais lembrado que instruído. O próprio Paulo disse em outra ocasião que era importante e segurança para seus leitores que ele pregasse as mesmas coisas. Quando o texto fala do Descendente de Abraão, não se refere a Isaac, mas a Cristo, embora aquele prefigurasse este. A Lei que veio 430 anos depois que o princípio da fé fora dado, não salva, apenas foi promulgada por causa das transgressões do homem entregue às suas inclinações. Embora, a Lei não salve, ela dá a consciência de pecado e aponta para a necessidade de um salvador. Paulo diz que ela serviu de aio para levar-nos a Cristo. O aio era um escravo cuja missão específica era levar as crianças à escola, além de vigiá-las e discipliná-las de forma severa. A Velha Aliança foi promulgada por anjos, tendo Moisés como mediador. A Nova e Superior Aliança foi promulgada por Deus tendo o próprio Deus encarnado como Mediador. Tudo aqui partiu Dele e foi feito por meio Dele e para a glória Excelsa Dele! A Velha dava consciência de pecado e a Nova Salva o Pecador. Quais benefícios da Nova Aliança? Em Cristo somos justificados pela fé, regenerados, nascemos de novo. Livramos-nos dos rigores da Lei (morte eterna). Tornamo-nos filhos e herdeiros das promessas de Deus. A Lei apontava para a Graça! Assim, o fim da Lei é Cristo. Que possamos ter em mente essas coisas para que o nosso coração transborde de gratidão ao nosso Deus e Pai por ter providenciado tão grande salvação! Nadia Malta

                                                                                                                                               

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