JESUS, AQUELE QUE É O DESCENDENTE DE ABRAÃO SEGUNDO A
CARNE!
“Irmãos, humanamente falando,
ninguém pode anular um testamento depois de ratificado, nem acrescentar-lhe
algo. Assim também as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. A
Escritura não diz: "E aos seus descendentes", como se falando de
muitos, mas: "Ao seu descendente", dando a entender que se trata de
um só, isto é, Cristo. Quero dizer isto: A lei, que veio quatrocentos e trinta
anos depois, não anula a aliança previamente estabelecida por Deus, de modo que
venha a invalidar a promessa. Pois, se a herança depende da lei, já não depende
de promessa. Deus, porém, concedeu-a gratuitamente a Abraão mediante promessa. Qual
era então o propósito da lei? Foi acrescentada por causa das transgressões, até
que viesse o Descendente a quem se referia a promessa, e foi promulgada por
meio de anjos, pela mão de um mediador. Contudo, o mediador representa mais de
um; Deus, porém, é um. Então, a lei opõe-se às promessas de Deus? De maneira
nenhuma! Pois, se tivesse sido dada uma lei que pudesse conceder vida, certamente
a justiça viria da lei. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, a fim
de que a promessa, que é pela fé em Jesus Cristo, fosse dada aos que creem. Antes
que viesse esta fé, estávamos sob a custódia da lei, nela encerrados, até que a
fé que haveria de vir fosse revelada. Assim, a lei foi o nosso tutor até
Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. Agora, porém, tendo chegado a
fé, já não estamos mais sob o controle do tutor. Todos vocês são filhos de Deus
mediante a fé em Cristo Jesus, pois os que em Cristo foram batizados, de Cristo
se revestiram. Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois
todos são um em Cristo Jesus. E, se vocês são de Cristo, são descendência de
Abraão e herdeiros segundo a promessa”. Gálatas 3:15-29.
O apóstolo Paulo
convida os Gálatas a olhar para o passado, com a finalidade de serem lembrados
daquilo que já haviam sido instruídos em relação ao Cristo. Alguém já disse que
o povo de Deus precisa ser mais lembrado que instruído. O próprio Paulo disse
em outra ocasião que era importante e segurança para seus leitores que ele pregasse
as mesmas coisas. Quando o texto fala do Descendente de Abraão, não se refere a
Isaac, mas a Cristo, embora aquele prefigurasse este. A Lei que veio 430 anos
depois que o princípio da fé fora dado, não salva, apenas foi promulgada por
causa das transgressões do homem entregue às suas inclinações. Embora, a Lei
não salve, ela dá a consciência de pecado e aponta para a necessidade de um
salvador. Paulo diz que ela serviu de aio para levar-nos a Cristo. O aio era um
escravo cuja missão específica era levar as crianças à escola, além de
vigiá-las e discipliná-las de forma severa. A Velha Aliança foi promulgada por
anjos, tendo Moisés como mediador. A Nova e Superior Aliança foi promulgada por
Deus tendo o próprio Deus encarnado como Mediador. Tudo aqui partiu Dele e foi
feito por meio Dele e para a glória Excelsa Dele! A Velha dava consciência de
pecado e a Nova Salva o Pecador. Quais benefícios da Nova Aliança? Em Cristo
somos justificados pela fé, regenerados, nascemos de novo. Livramos-nos dos
rigores da Lei (morte eterna). Tornamo-nos filhos e herdeiros das promessas de
Deus. A Lei apontava para a Graça! Assim, o fim da Lei é Cristo. Que possamos
ter em mente essas coisas para que o nosso coração transborde de gratidão ao
nosso Deus e Pai por ter providenciado tão grande salvação! Nadia Malta
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