JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMA A LEVAR OS FARDOS UNS DOS
OUTROS!
“Irmãos, se alguém for
surpreendido em algum pecado, vocês, que são espirituais deverão restaurá-lo
com mansidão. Cuide-se, porém, cada um para que também não seja tentado. Levem
os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo. Se alguém
se considera alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo. Cada um
examine os próprios atos, e então poderá orgulhar-se de si mesmo, sem se
comparar com ninguém, pois cada um deverá levar a própria carga”. Gálatas
6:1-5.
O apóstolo Paulo começa o capítulo final da epístola trazendo da parte
do Senhor um chamado à responsabilidade pessoal de uns para com os outros nos
momentos difíceis e especialmente nos de tropeços. O exercício dessa responsabilidade pessoal dever ser em
mansidão e jamais na postura de algozes ou juízes. O próprio Paulo diz em outro
momento “que aquele que pensa estar de pé
veja que não caia!”. Cada um examine seus próprios atos. Ninguém se glorie
de sua própria condição espiritual, qualquer um de nós está sujeito a tropeços
e quedas! Assim, todos somos responsáveis por todos! Somos também chamados ao
dever de nos auxiliarmos mutuamente na hora das provas. A nossa travessia por
esta terra é marcada por muitas dificuldades. São os muitos fardos que surgem
como consequência de vivermos num mundo caído. Quantas dificuldades, perdas,
estreitas e vales nós temos que enfrentar! Carecemos da assistência da graça
sustentadora e fortalecedora do Senhor, especialmente através da
instrumentalidade dos irmãos à nossa volta. Como é importante uma mão estendida
ou um “eu estou aqui” silencioso ao nosso lado na hora da dificuldade! Até
mesmo aquele telefonema sem razão aparente, apenas pra dizer: “estou orando por
você!” ou “lembrei de você, tá precisando de alguma coisa”? No entanto, há aqueles que querem ser o outro
o tempo todo na relação da mutualidade. Querem ser ouvidos, mas nunca ouvem.
Querem ser auxiliados, mas nunca auxiliam. Querem uma mão estendida em sua
direção, mas estão sempre com a sua recolhida. Querem sempre receber, mas nunca
trazem nada para dar. São as eternas vítimas dentro das comunidades. Como a
sepultura, jamais se satisfazem. Cuidado com esses! Muitas vezes são frutos da
semeadura maldita do adversário para roubar a atenção e o auxílio que devemos
dar aos verdadeiros necessitados! Busquemos de Deus discernimento para cada
situação! Nadia Malta.
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