JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMA A SER ENCONTRADOS IRREPREENSÍVEIS
NA SUA VINDA!
“Agora lhes pedimos,
irmãos, que tenham consideração para com os que se esforçam no trabalho entre
vocês, que os lideram no Senhor e os aconselham. Tenham-nos na mais alta
estima, com amor, por causa do trabalho deles. Vivam em paz uns com os outros. Exortamos
vocês, irmãos, a que advirtam os ociosos, confortem os desanimados, auxiliem os
fracos, sejam pacientes para com todos. Tenham cuidado para que ninguém
retribua o mal com o mal, mas sejam sempre bondosos uns para com os outros e
para com todos. Alegrem-se sempre. Orem continuamente. Deem graças em todas as
circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. Não
apaguem o Espírito. Não tratem com desprezo as profecias, mas ponham à prova
todas as coisas e fiquem com o que é bom. Afastem-se de toda forma de mal. Que
o próprio Deus da paz os santifique inteiramente. Que todo o espírito, alma e
corpo de vocês seja conservado irrepreensível na vinda de nosso Senhor Jesus
Cristo. Aquele que os chama é fiel, e fará isso. Irmãos, orem por nós. Saúdem
todos os irmãos com beijo santo. Responsabilizo-os diante do Senhor para que
esta carta seja lida a todos os irmãos. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo
seja com vocês”. 1 Tessalonicenses 5:12-28.
Paulo finda sua primeira carta
àqueles irmãos trazendo uma série de preceitos práticos para um viver
irrepreensível na presença de Deus e dos homens. Ele os chama a ter
consideração pelos líderes espirituais que se doam ao trabalho na obra de Deus.
Mais uma vez, não creio que o texto se refira a coisas materiais, como muitos
interpretam, mas ao tratamento respeitoso devido aos que nos lideram no Senhor.
Há aqui uma chamada à responsabilidade de uns para com os outros, nota que,
aliás, permeia toda a epístola. Que o Senhor nos faça solidários e não curiosos
no trato com os irmãos e suas dificuldades. Há uma tendência de nos
preocuparmos apenas com os nossos próprios problemas e ainda usamos a desculpa
esfarrapada de não querermos ser invasivos. Pois, sejamos invasivos sim, se o
que está em jogo é o bem do nosso próximo. Confortemos, auxiliemos, advirtamos,
animemos uns aos outros. Façamos isto incansavelmente. Somos encorajados aqui a
nos alegrar sempre, a orar sem cessar e ao exercício das ações de graças em
todas as circunstancias. As três ações ordenadas pelo apóstolo são
sobrenaturais, não dependem das circunstancias. A alegria mencionada é pelo que
já recebemos e temos em Cristo. A oração contínua não sugere uma reclusão para
nos dedicarmos à oração, há momentos para isto, mas uma sintonia com o Trono da
Graça de modo contínuo. Exercitar as ações de graças aprendendo a enxergar
através do véu denso das dificuldades. De todos os modos elas cooperarão para o
nosso bem, pois são formões de Deus para nos esculpir e tornar mais parecidos
com o Cristo. Que possamos dar liberdade ao Santo Espírito como dono da casa
espiritual, a qual somos nós. Que o Senhor nos conceda a capacidade de
discernir quando algo vem dele ou não. Que nos afastemos de toda forma de mal,
até o mal que vem travestido de bem. Este é o mais perigoso. Que sejamos
fortalecidos e assistidos pela graça que salva, firma, fortalece e sustenta.
Nadia Malta.
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