quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Meditação/Nadia Malta

JESUS, AQUELE QUE NOS CHAMA A SER ENCONTRADOS IRREPREENSÍVEIS NA SUA VINDA! 


Agora lhes pedimos, irmãos, que tenham consideração para com os que se esforçam no trabalho entre vocês, que os lideram no Senhor e os aconselham. Tenham-nos na mais alta estima, com amor, por causa do trabalho deles. Vivam em paz uns com os outros. Exortamos vocês, irmãos, a que advirtam os ociosos, confortem os desanimados, auxiliem os fracos, sejam pacientes para com todos. Tenham cuidado para que ninguém retribua o mal com o mal, mas sejam sempre bondosos uns para com os outros e para com todos. Alegrem-se sempre. Orem continuamente. Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. Não apaguem o Espírito. Não tratem com desprezo as profecias, mas ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom. Afastem-se de toda forma de mal. Que o próprio Deus da paz os santifique inteiramente. Que todo o espírito, alma e corpo de vocês seja conservado irrepreensível na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Aquele que os chama é fiel, e fará isso. Irmãos, orem por nós. Saúdem todos os irmãos com beijo santo. Responsabilizo-os diante do Senhor para que esta carta seja lida a todos os irmãos. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vocês”. 1 Tessalonicenses 5:12-28.


 Paulo finda sua primeira carta àqueles irmãos trazendo uma série de preceitos práticos para um viver irrepreensível na presença de Deus e dos homens. Ele os chama a ter consideração pelos líderes espirituais que se doam ao trabalho na obra de Deus. Mais uma vez, não creio que o texto se refira a coisas materiais, como muitos interpretam, mas ao tratamento respeitoso devido aos que nos lideram no Senhor. Há aqui uma chamada à responsabilidade de uns para com os outros, nota que, aliás, permeia toda a epístola. Que o Senhor nos faça solidários e não curiosos no trato com os irmãos e suas dificuldades. Há uma tendência de nos preocuparmos apenas com os nossos próprios problemas e ainda usamos a desculpa esfarrapada de não querermos ser invasivos. Pois, sejamos invasivos sim, se o que está em jogo é o bem do nosso próximo. Confortemos, auxiliemos, advirtamos, animemos uns aos outros. Façamos isto incansavelmente. Somos encorajados aqui a nos alegrar sempre, a orar sem cessar e ao exercício das ações de graças em todas as circunstancias. As três ações ordenadas pelo apóstolo são sobrenaturais, não dependem das circunstancias. A alegria mencionada é pelo que já recebemos e temos em Cristo. A oração contínua não sugere uma reclusão para nos dedicarmos à oração, há momentos para isto, mas uma sintonia com o Trono da Graça de modo contínuo. Exercitar as ações de graças aprendendo a enxergar através do véu denso das dificuldades. De todos os modos elas cooperarão para o nosso bem, pois são formões de Deus para nos esculpir e tornar mais parecidos com o Cristo. Que possamos dar liberdade ao Santo Espírito como dono da casa espiritual, a qual somos nós. Que o Senhor nos conceda a capacidade de discernir quando algo vem dele ou não. Que nos afastemos de toda forma de mal, até o mal que vem travestido de bem. Este é o mais perigoso. Que sejamos fortalecidos e assistidos pela graça que salva, firma, fortalece e sustenta. Nadia Malta.


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