TRANSFORMADOS, EXPERIMENTAREMOS A VONTADE DE DEUS! Rm 12.1,2
Objetivo: Exortar o povo de Deus a buscar uma transformação genuína para que possa desfrutar de sua vontade boa agradável e perfeita.
Ideia Central do texto (ICT):
O contexto desses versículos nos leva a compreender que o Senhor tem uma maneira segura de nos fazer conhecer a sua vontade para nós, mas para isto, algumas ordenanças precisam ser observadas.
Ler a palavra, meditar nela, fazendo que ela ocupe o nosso pensamento nos fará praticá-la. Os nossos atos são sempre, o resultado do que temos no nosso coração (mente). A boca sempre fala do que está cheio o coração. Contudo, o que efetivamente tem ocupado a nossa mente?
Introdução:
Jesus planejou para nós uma vida plena, abundante. Mas, será que temos experimentado essa plenitude? O que tem nos faltado? Vamos à igreja, lemos superficialmente a Palavra de Deus para cumprir uma disciplina espiritual, jejuamos, dizimamos, oramos, no entanto, temos dificuldade de experimentar a vontade de Deus em nossas vidas.
É fato que estamos distantes de experimentar a plenitude que Jesus prometeu. De quem é a culpa? Nossa, é claro!
O APÓSTOLO PAULO NESSE TEXTO APRESENTA TRÊS ORDENANÇAS PARA CORRIGIR ESSA DEFICIÊNCIA EM NOSSA VIDA ESPIRITUAL:
1. “Apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo...” – v.1:
Jesus diz em Mt 18.8: “Portanto, se a tua mão ou o teu pé te faz tropeçar, corta-o e lança-o fora de ti; melhor é entrares na vida manco ou aleijado do que tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno”. O Senhor não está ensinando aqui atos de automutilação, mas atos de sacrifício no que tange às inclinações de nossa carne. Em outras palavras ele está dizendo: “mate a carne de fome, no tocante aos seus apetites pecaminosos”. Ele começa o versículo 1 com uma ordem enfática: “Rogo-vos, pois irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”. Há mudanças que precisam acontecer de forma efetiva em nossa vida. O nosso corpo não pode servir a Deus e ao maligno. Em Rm 6.13 Paulo diz: “Nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade mas, oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça”. Paulo está falando aqui de uma consagração do nosso corpo. E a essa consagração o apóstolo Paulo chama de Culto racional, ou seja, passa por nossa vontade, pela nossa razão.
2. “Não vos conformeis com o presente século” – v.2a:
Na linguagem paulina “presente século” = significa sistema mundano contrário a Deus e regido por Satanás. Trata-se aqui em não ser conivente com as práticas mundanas. O grande desafio do cristão é andar na contramão do mundo. Jesus e Paulo não precisaram conformar-se com os costumes ao seu redor. Quando Jesus se aproximava dos pecadores, ele não se deixava influenciar por eles, mas os influenciava positivamente. E Jesus é o nosso modelo, que possamos ser imitadores de Deus como filhos amados. Precisamos exercitar um “não conformismo” com as práticas e costumes ao nosso redor, porque não somos do mundo, embora ainda estejamos nele. Esse não conformismo referido por Paulo é caracterizado por um desapego às coisas do mundo.
3. “Transformai-vos pela renovação da vossa mente” – v.2b:
Paulo ordena aqui, uma substituição do padrão pensamentos. O que tem ocupado os nossos pensamentos? Com que os alimentamos? Com que temos que alimenta-los? Em Fp 4.8 Paulo responde a essa pergunta: “Finalmente irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”. Essa transformação também chamada de santificação progressiva é gradativa, demanda treinamento, disciplina, e obediência a Palavra de Deus, mas precisamos começar já, sob o comando do Espírito Santo! São os pensamentos que geram ações efetivas. Paulo também adverte e dá instruções quanto ao uso dos dons nos versículos 3-8. Os dons devem ser exercidos segundo o chamado a proporção da fé e da graça dadas a cada um. Há unidade na diversidade. O apóstolo Paulo termina o capítulo mostrando de modo prático como seus leitores devem agir Versículos 9-21.
QUAL O PROPÓSITO PARA ACATARMOS ESSAS TRÊS ORDENANÇAS?
“Para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” – v.2c:
- Deus quer se revelar a nós, ele quer dar a conhecer a sua vontade. Tem um plano para nós que ele deseja revelar para que experimentemos aquela plenitude, mas o vaso precisa estar limpo, sem o lixo do mundo. Se agirmos assim, seremos bem sucedidos no que empreendermos e desfrutaremos da plenitude e abundancia que Jesus prometeu. O salmista no Salmo 1 diz que “o homem que tem prazer na Lei do Senhor e nela medita de dia e de noite será bem sucedido no que realizar”, porque ele será como uma árvore plantada junto a correntes de água: belo e frutífero em todo o tempo. Esta é a receita da verdadeira prosperidade! Compare o texto lido com Jr 17.7,8: “Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes pára o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão não se perturba, nem deixa de dar fruto”.
CONCLUSÃO: O que fazer para experimentar a perfeita vontade de Deus?
- Entregue-se a Deus sem reservas. Pare de resistir a esse trabalhar. Ele não deseja que lhe sacrifiquemos coisas, mas que nos entreguemos a nós mesmos a cada dia como um sacrifício vivo.
- Não imite o mundo ou se conforme com ele, somos cidadãos do Céu e apenas peregrinos nesta terra.
- Renove a sua mente através da Santa Palavra de Deus. Leia a Bíblia, medite nela e a pratique. Substitua aquele velho lixo, adote o padrão de santidade proposto pelo Senhor e só então verá manifestação da vontade boa, agradável e perfeita do Pai Celestial.
Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 28.07.13 – www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins evangelísticos e de edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a fonte é o Espírito Santo de Deus.
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