terça-feira, 30 de julho de 2013

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/O SENHOR CONTINUA PROCURANDO VERDADEIROS ADORADORES !

O SENHOR CONTINUA PROCURANDO VERDADEIROS  ADORADORES! Jo. 4.23


Objetivo: Levar os ouvintes a refletir sobre a razão pela qual o Senhor procura verdadeiros adoradores.

Ideia Central do Texto:
O texto lido está inserido no contexto do encontro de Jesus com a mulher samaritana. O diálogo do Senhor aqui, com esta mulher é sem dúvida, um dos mais lindos e ricos registrados nas Sagradas Escrituras.
Este diálogo é revelador, pois fala do cerne do relacionamento com o Senhor que é a adoração verdadeira, bem como da procura de Deus por verdadeiros adoradores.

Introdução:
Vivemos em um mundo onde as pessoas se prostram com facilidade diante de tudo que consideram objeto de culto, até fabricam seus próprios deuses. O pior é que fazem isto, sinceramente equivocadas. A grande pergunta retórica aqui é: Por que o Senhor procura verdadeiros adoradores? A resposta a esta pergunta certamente é: Porque existe os falsos adoradores

O Senhor é o mesmo e continua ministrando a corações receptivos a sua Santa Palavra, ele continua procurando adoradores verdadeiros que o adorem em espírito e em verdade.

Fomos criados para o louvor da glória de Deus. Somos primordialmente seres espirituais adoradores, por isso mesmo aqueles que estão mortos em seus delitos e pecados se prostram diante de tudo que encontram pela frente. O Breve Catecismo de Westminster diz que: “o fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”. Enquanto este princípio espiritual não for compreendido não desfrutaremos de uma vida de plenitude. A Palavra viva de Deus é cheia de princípios que não podem ser quebrados. Estes princípios são chaves de vitória para que desfrutemos de tudo que o Senhor planejou e tem para nós. O princípio da adoração desencadeia todos os outros.

NO TEXTO LIDO JESUS FAZ TRÊS REVELAÇÕES À MULHER SAMARITANA:
  1. Primeira Revelação: É tempo de verdadeira adoração – v.23 a: “Mas vem a hora e já chegou em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai”:
  1. Segunda Revelação: A única forma de adoração que Deus aceita – v. 23b: “Em espírito e em verdade”:
  1. Terceira Revelação: O Senhor continua procurando esses adoradores – v.23c: “Porque são estes que o Pai procura para serem seus adoradores”:
CONCLUSÃO: Afinal, por que Deus procura verdadeiros adoradores?
  1. Porque a adoração genuína ao Senhor nasce de um coração verdadeiramente regenerado pelo Espírito de Deus e gera conseqüências. Quais?
  2. Primeira: Adoração verdadeira gera obediência, que é movida pelo amor e o desejo de servir.
  3. Segunda: Adoração verdadeira gera santificação, movida pelo amor e o desejo de nos tornar parecidos com o nosso Pai celestial.
  4. Terceira: Adoração verdadeira gera oração, movida pelo amor e o desejo de ter comunhão e intimidade com o nosso Pai celestial.
  5. Quarta: Adoração verdadeira gera um coração perdoador, movido pelo amor e o desejo de liberdade.
  6. Quinta: Adoração verdadeira gera louvor contínuo, movido pelo amor e pela gratidão ao Todo Poderoso por tudo que ele tem feito por nós, em nós, apesar de nós.
  7. Sexta: Adoração gera fidelidade em contribuir para a obra de Deus, movida pelo amor e o desejo de servir e de se entregar sem reservas ao Senhor, como um canal vivo de sua multiforme graça.
Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta – em 31.07.13 – www.ocolodopai.com

Este material pode ser reproduzido para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

domingo, 28 de julho de 2013

Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta/TRANSFORMADOS EXPERIMENTAREMOS A VONTADE DE DEUS!

TRANSFORMADOS, EXPERIMENTAREMOS A VONTADE DE DEUS  Rm 12.1,2


Objetivo: Exortar o povo de Deus a buscar uma transformação genuína para que possa desfrutar de sua vontade boa agradável e perfeita.

Ideia Central do texto (ICT):
O contexto desses versículos nos leva a compreender que o Senhor tem uma maneira segura de nos fazer conhecer a sua vontade para nós, mas para isto, algumas ordenanças precisam ser observadas.

Ler a palavra, meditar nela, fazendo que ela ocupe o nosso pensamento nos fará praticá-la.  Os nossos atos são sempre, o resultado do que temos no nosso coração (mente). A boca sempre fala do que está cheio o coração. Contudo, o que efetivamente tem ocupado a nossa mente?

Introdução:
Jesus planejou para nós uma vida plena, abundante. Mas, será que temos experimentado essa plenitude? O que tem nos faltado? Vamos à igreja, lemos superficialmente a Palavra de Deus para cumprir uma disciplina espiritual, jejuamos, dizimamos, oramos, no entanto, temos dificuldade de experimentar a vontade de Deus em nossas vidas.
É fato que estamos distantes de experimentar a plenitude que Jesus prometeu. De quem é a culpa? Nossa, é claro! 

O APÓSTOLO PAULO NESSE TEXTO APRESENTA TRÊS ORDENANÇAS PARA CORRIGIR ESSA DEFICIÊNCIA EM NOSSA VIDA ESPIRITUAL:

1. “Apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo...” – v.1:

 Jesus diz em Mt 18.8: Portanto, se a tua mão ou o teu pé te faz tropeçar, corta-o e lança-o fora de ti; melhor é entrares na vida manco ou aleijado do que tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno”. O Senhor não está ensinando aqui atos de automutilação, mas atos de sacrifício no que tange às inclinações de nossa carne. Em outras palavras ele está dizendo: mate a carne de fome, no tocante aos seus apetites pecaminosos”. Ele começa o versículo 1 com uma ordem enfática: Rogo-vos, pois irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”. Há mudanças que precisam acontecer de forma efetiva em nossa vida. O nosso corpo não pode servir a Deus e ao maligno. Em Rm 6.13 Paulo diz: Nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade  mas, oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça”. Paulo está falando aqui de uma consagração do nosso corpo. E a essa consagração o apóstolo Paulo chama de Culto racional, ou seja, passa por nossa vontade, pela nossa razão.

2. “Não vos conformeis com o presente século” – v.2a:
Na linguagem paulina “presente século” = significa sistema mundano contrário a Deus e regido por Satanás. Trata-se aqui em não ser conivente com as práticas mundanas. O grande desafio do cristão é andar na contramão do mundo. Jesus e Paulo não precisaram conformar-se com os costumes ao seu redor. Quando Jesus se aproximava dos pecadores, ele não se deixava influenciar por eles, mas os influenciava positivamente. E Jesus é o nosso modelo, que possamos ser imitadores de Deus como filhos amados. Precisamos exercitar um “não conformismo” com as práticas e costumes ao nosso redor, porque não somos do mundo, embora ainda estejamos nele. Esse não conformismo referido por Paulo é caracterizado por um desapego às coisas do mundo.

3. “Transformai-vos pela renovação da vossa mente” – v.2b:
Paulo ordena aqui, uma substituição do padrão pensamentos. O que tem ocupado os nossos pensamentos? Com que os alimentamos? Com que temos que alimenta-los? Em Fp 4.8 Paulo responde a essa pergunta: Finalmente irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o  que ocupe o vosso pensamento”. Essa transformação também chamada de santificação progressiva é gradativa, demanda treinamento, disciplina, e obediência a Palavra de Deus, mas precisamos começar já, sob o comando do Espírito Santo! São os pensamentos que geram ações efetivas. Paulo também adverte e dá instruções quanto ao uso dos dons nos versículos 3-8. Os dons devem ser exercidos segundo o chamado a proporção da fé e da graça dadas a cada um. Há unidade na diversidade. O apóstolo Paulo termina o capítulo mostrando de modo prático como seus leitores devem agir Versículos 9-21.

QUAL O PROPÓSITO PARA ACATARMOS ESSAS TRÊS ORDENANÇAS?
“Para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” – v.2c:
  • Deus quer se revelar a nós, ele quer dar a conhecer a sua vontade. Tem um plano para nós que ele deseja revelar para que experimentemos aquela plenitude, mas o vaso precisa estar limpo, sem o lixo do mundo. Se agirmos assim, seremos bem sucedidos no que empreendermos e desfrutaremos da plenitude e abundancia que Jesus prometeu. O salmista no Salmo 1 diz que o homem que tem prazer na Lei do Senhor e nela medita de dia e de noite será bem sucedido no que realizar, porque ele será como uma árvore plantada junto a correntes de água: belo e frutífero em todo o tempo. Esta é a receita da verdadeira prosperidade! Compare o texto lido com Jr 17.7,8: “Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes pára o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão não se perturba, nem deixa de dar fruto”.
CONCLUSÃO: O que fazer para experimentar a perfeita vontade de Deus?
  1. Entregue-se a Deus sem reservas. Pare de resistir a esse trabalhar. Ele não deseja que lhe sacrifiquemos coisas, mas que nos entreguemos a nós mesmos a cada dia como um sacrifício vivo.
  2. Não imite o mundo ou se conforme com ele, somos cidadãos do Céu e apenas peregrinos nesta terra.
  3. Renove a sua mente através da Santa Palavra de Deus. Leia a Bíblia, medite nela e a pratique. Substitua aquele velho lixo, adote o padrão de santidade proposto pelo Senhor e só então verá manifestação da vontade boa, agradável e perfeita do Pai Celestial.

Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 28.07.13 – www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins evangelísticos e de edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a fonte é o Espírito Santo de Deus.


quinta-feira, 25 de julho de 2013

Esboço de Sermão/O SENHOR É CONSOLO PARA OS QUE CHORAM, SEMPRE!

O SENHOR É CONSOLO PARA OS QUE CHORAM, SEMPRE! Salmo 126


Objetivo: Levar encorajamento aos que choram.

Ideia Central do Texto:
Este salmo é um cântico de romagem, cantado pelos israelitas nas suas peregrinações para Jerusalém ou durante as tarefas diárias.

É um cântico de vitória por tudo que Deus operou especialmente na libertação do cativeiro de Babilônia. O desejo do salmista é encorajar o povo a continuar confiando em Deus.

Introdução:
No salmo 34.19 o salmista diz: “São muitas as aflições do justo, mas o Senhor de todas o livra”.
Muitas aflições têm nos sobrevindo. O Senhor permite que passemos por elas para que cresçamos e amadureçamos, mas ele não nos deixa sozinhos.

Falamos sobre o poder das sementes, mas especialmente as sementes boas que são lançadas em boa terra. A Palavra de Deus é semente, a fé é semente, as palavras são sementes, atitudes são sementes. Só no terreno apropriado elas crescem e frutificam para a glória de Deus. A confiança (fé+ obediência) é uma semente poderosa e precisa ser regada com as nossas lágrimas.

O SALMO LIDO PODE SER DIVIDO EM TRÊS PARTES DISTINTAS:
  1. O salmista fala aos seus conterrâneos – VS.1-3.
  2. O salmista fala ao Senhor – v.4
  3. O Senhor responde ao salmista – Vs.5,6
Conclusão: O que aprendemos aqui?
Plantemos sementes de confiança incondicional em Deus e deixemos que essas sementes brotem para a glória do Pai. Arranquemos as ervas daninhas, os espinhos e os pedregulhos que têm sufocado essa semente bendita. Tenhamos a certeza absoluta das nossas vitórias.

Aleluia, Amém!
Esboço/Sermão/Pra. Nadia Malta em 25.07.13
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de edificação e evangelismo, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito santo de Deus.



quarta-feira, 24 de julho de 2013

Sermão/Pra. Nadia Malta/A QUE CAIU EM BOA TERRA!

A QUE CAIU EM BOA TERRA!
"Mas as que caíram em boa terra são os que, com coração bom e generoso, ouvem a palavra, a retêm e dão fruto, com perseverança."
Lucas 8:15

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Sermão/Pra. Nadia Malta/O SENHOR ACHARÁ FÉ NA TERRA?

O SENHOR ACHARÁ FÉ NA TERRA? Lc 18.8b
Quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?”


 Objetivo: estimular o povo de Deus a buscar e exercitar uma fé mais intimista com o Senhor.

 Idéia Central do Texto:
 O versículo escolhido para esta mensagem é o ultimo do contexto da parábola do juiz iníquo.

Ali, Jesus conta a história de uma mulher viúva e persistente, que bate com instancia à porta de um juiz iníquo, que não temia a Deus, nem respeitava a homem algum. Aquela mulher pedia que o juiz julgasse a sua causa contra o seu adversário. Por algum tempo aquele juiz não a quis atender, mas por fim devido à importunação resolveu atendê-la. Jesus contou essa parábola, para ilustrar o dever de orar sempre e nunca desistir.

Pelo que entendemos do texto, a pergunta final de Jesus soa como um lamento pela falta do tipo de fé que ele espera que tenhamos. Aqui reside a idéia central deste texto.

Introdução:
É muito comum ouvirmos mensagens, conferencias, seminários, alem dos livros e CDs sem conta lançados sobre o assunto “Fé”. Contudo, nos parece que aquilo que as pessoas consideram como fé, tem sido rejeitado pelo Senhor. Por que será que isso acontece? O que será que o Espírito de Deus quer nos revelar nesta palavra?

Uma idéia me ocorre: Será que a fé que temos manifestado, não está corrompida, misturada com o “fermento” do ganho pessoal? Será que ela não tem sido alicerçada sobre a tentativa de atender aos nossos desejos pessoais?

A fé pregada tem sido muito voltada para o material, o temporal, absolutamente arraigada neste mundo e dissociada de uma intimidade com Deus.

Li outro dia de um certo pensador cristão que não me recordo o nome: “Toda fé verdadeira nasce da intimidade com Cristo”. “Se nossa fé não provém dessa intimidade, não é fé de fato aos olhos de Deus”.

QUAL O MODELO DE FÉ QUE AGRADA A DEUS AFINAL? O CAPÍTULO 11 DE HEBREUS E OUTRAS PASSAGENS NOS TRAZEM ALGUMAS RESPOSTAS. VEJAMOS:


  1. Hebreus 11 fala de um padrão Bíblico de intimidade:
  • O 1º exemplo encontrado ali é o de Abel. Ele ofereceu a Deus mais excelente sacrifício que Caim”. Por quê?  Abel oferecia sacrifícios com freqüência, não era algo esporádico, baseado em necessidades circunstanciais. Hb.11.4. Abel desejava uma proximidade com Deus. Era-lhe agradável permanecer em sua presença. Abel figura no rol dos chamados heróis da fé. Os sacrifícios de Abel eram oferecidos num altar. Altar é lugar de entrega e é isso que Deus deseja de nós, que nos entreguemos a ele. Abel entrega as primícias do rebanho e da gordura, que quando queimada, subia como perfume agradável às narinas de Deus. Aprendemos que Gordura aqui, simboliza um tipo de oração ou comunhão aceitável. Representa nosso ministério junto ao Senhor em nosso lugar secreto de oração. Esse tipo de oferta era feito na presença do ofertante, até que fosse consumido e isso demandava tempo. Já Caim, trouxe um tipo de oferta, que não exigia que ele permanecesse na presença de Deus. Caim representa muitos cristãos que vão à igreja, no intuito de prosperar materialmente, mas não têm nenhum anseio pela presença de Deus. Enoque foi outro que manifestou uma fé intimista, a tal ponto que foi trasladado por Deus para não ver a morte. Hb.11.5. Noé foi outro exemplo de um caminhar intimo com Deus. Noé foi tão intimo de Deus, que o Senhor dava testemunho a respeito dele. Hb.11.7 Abraão compartilhou dessa intima comunhão. Foi chamado de amigo de Deus. Tanto a palavra grega quanto a hebraica para amigo, é traduzida como: aliado, querido, próximo. Hb.11.8. Moisés pela fé abandonou o Egito não teve medo da ira do faraó e permaneceu firme como quem vê Aquele que é invisível!

  1. O resultado dessa intimidade é um desapego progressivo por este mundo:
  • Quanto mais nos aproximamos de Cristo, mais descobrimos que ele é tudo para nós. Embora Abraão fosse um homem atuante no seu tempo, ele conservava o caráter de peregrino. Ele tinha profunda consciência que estava aqui apenas de passagem. A despeito de seus inúmeros negócios e afazeres, ele achava tempo para estar a sós com Deus, gozando de uma intima comunhão. Do mesmo modo Moisés mesmo tendo sido criado no meio das riquezas do Egito, ele abriu, mão de tudo por amor ao Senhor.

  1. Sem intimidade a sua fé não é verdadeira aos olhos de Deus:
  • No capítulo 4 de Marcos encontramos Jesus e seus discípulos num barco, sendo açoitados por um grande temporal. Jesus acorda, repreende a tempestade e pergunta aos discípulos: “Como é que não tendes fé?”. Jesus estava na verdade, chamando a atenção de seus discípulos para ele próprio, porque mesmo andando com ele não tinham aprendido intimidade com ele ou por outro lado, não o conheciam intimamente. Não precisamos mais buscar respostas teológicas para o significado da fé, precisamos simplesmente experimenta-la ficando a sós com Jesus. O Sl 25.14 diz: A intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança”.

  1. A fé intimista nos leva ao Descanso de Deus:
  • Em Hb 4.10 diz: “Porque aquele que entrou no descanso de Deus, também descansou das suas obras, como Deus descansou das suas”. Em Is 26.12 diz: “Senhor, concede-nos a paz, porque todas as nossas obras, tu as fazes por nós”. Quando Jesus faz pergunta que deu origem a esta mensagem: Contudo, quando vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?”. Na verdade ele pergunta se quando ele voltar, nos encontrará exercitando uma fé viva baseada numa intimidade com ele, que por sua vez, resulta numa paz interior pela confiança de que ele está agindo na situação. Será que ele encontrará esse tipo de fé em nós?
  1. A fé verdadeira não deixa espaço para a dúvida:
·         Em Mateus 14.22-33 encontramos outra situação que demanda fé. Jesus ordena que seus discípulos entrem no barco e entrem no mar enquanto ele se demora em terra orando. No meio da madrugada ele vem encontrar com eles andando sobre as águas. Os discípulos ficam aterrorizados, Jesus os acalma dizendo para não temer e Pedro diz no v.28: “Senhor! se és tu, manda-me ir ter contigo sobre as águas”. Vs. 29-31: “Disse-lhe ele: Vem. Pedro, descendo do barco, e andando sobre as águas, foi ao encontro de Jesus. Mas, sentindo o vento, teve medo; e, começando a submergir, clamou: Senhor, salva-me. Imediatamente estendeu Jesus a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?”.

Conclusão: Deixo como reflexão a pergunta retórica inicial feita por Jesus: “Quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?”, para que os que ouvem esta palavra reflitam sobre isto e busquem o exercício da verdadeira fé que agrada a Deus.

Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 18.07.13 – www.ocolodopai.com

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Sermão/Pra. Nadia Malta/QUANDO DEUS TEM FOME!

QUANDO DEUS TEM FOME!     Mc 11.12-14, 20-26
(E Deus tem fome?)         


Objetivo: Ministrar de forma prática sobre o dever de frutificar para Deus em circunstâncias adversas.

Idéia Central do Texto:
Este episódio é mal compreendido por muitos. Como entender que um Deus de amor e misericórdia possa amaldiçoar (condenar)?

O texto lido mostra Jesus com fome indo buscar fruto em uma determinada figueira, mesmo sem ser tempo de figos e por não encontrá-los ele amaldiçoa (condena) a figueira. Amaldiçoar aqui tem o sentido de condenar. O propósito para o qual a figueira existe é ser frutífera, se ela não cumprir seu papel, que é dar frutos, será cortada e lançada ao fogo, por que estaria ela ocupando inutilmente a terra?

Qual o significado de tudo isso? Como sabemos, a figueira é uma das árvores símbolo de Israel, tanto nação, quanto o Israel espiritual de Deus que é a igreja (formada por judeus e gentios convertidos a Cristo). O fruto apreciável para Deus é a fé verdadeira, que o Senhor não encontrou em Israel nação e tem tido dificuldade de encontrar no Israel espiritual que é a igreja. E esta tem sido a causa de tantas derrotas no meio do povo de Deus.

A fé é um fruto que precisa ser encontrado em nós em tempo e fora de tempo. Por isso aquela figueira secou até a raiz, do mesmo modo que tem muito crente seco, árido, estéril, porque não produz esse tipo de fruto para Deus. Deus continua com fome, e continua vindo buscar fruto em sua figueira. Será que teremos o triste fim daquela figueira? A figueira que Jesus amaldiçoou só tinha folhas, ou seja, aparência, e Deus vê o coração não o exterior dos homens.

Introdução:
O povo de Deus tem vivido dias maus sobre a terra e reconhecidamente não é fácil ser frutíferos nesses dias. Contudo, o Senhor deseja que haja frutificação em sua figueira e o fruto apreciável em dias maus é a fé. Ele deseja que experimentemos um tempo de abundancia, de plenitude, apesar das circunstâncias adversas. Ele quer tirar a esterilidade de nosso meio e nos fazer vitoriosos, mas falta o principal: . A Bíblia diz em Hb.11.6: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”.

Temos aprendido que o mesmo Espírito que rege a fé para a salvação rege a fé para a vitória. Por que, então, confessamos uma fé viva capaz de nos dar a certeza de que somos salvos e não conseguimos confessar com a mesma certeza para as nossas vitórias diárias?

O EPISÓDIO LIDO DEIXA ALGUMAS REVELAÇÕES PARA OS QUE DESEJAM EXPERIMENTAR UMA FÉ DE RESULTADOS:

  1. Fé é um fruto que precisa ser encontrado em nós em tempo e fora de tempo – vs.12, 13: No dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome. E, vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela, porventura, acharia alguma coisa. Aproximando-se dela nada achou, senão folhas; porque não era tempo de figos”.
  • Quem crê verdadeiramente, crê apesar das circunstancias. Aliás, a fé é uma certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem” diz o autor de Hebreus. O grande canteiro no qual a fé floresce é a situação adversa. Jesus queria ensinar essa lição aos discípulos, aliás, não havia um só ato de Jesus que não tivesse um profundo sentido didático. É exatamente na hora da adversidade que o Senhor vem procurar os figos de fé em nós. A hora da fome de Deus é a hora da nossa prova, mas invariavelmente só tem encontrado folhas (aparência exterior de piedade). A hora da prova é reveladora à respeito de nossa fidelidade ao Senhor.
  1. Jesus exercitou a palavra de autoridade para mostrar aos discípulos o poder da verdadeira fé – VS. 14, 20,22: “Então, lhe disse Jesus: Nunca jamais coma alguém fruto de ti! E seus discípulos ouviram isto. E, passando eles pela manhã, viram que a figueira secara desde a raiz. Ao que Jesus lhes disse: Tende fé em Deus;”
  • A palavra da fé quando proferida traz à existência o que não existe! Rm 4.18. A confissão de fé é completamente diferente da confissão do pensamento positivo. Enquanto a primeira é baseada na certeza do agir do Deus galardoador, a segunda é a simples repetição de algo maquinal, de algo baseado no nada. A condenação daquela figueira não foi um acidente ecológico, provocado por um Deus caprichoso, mas uma aula prática sobre a funcionalidade da verdadeira fé. Veja o que diz o v. 22: Tende fé em Deus”. Esquecemos que Deus não dá aula teórica, só pratica. Jesus não está falando aqui de uma fé árida, teórica, teológica, mas de algo vivo, experimental. Crer por crer, até os demônios crêem e tremem, segundo Tiago. Quero chamar a sua atenção para o fato de que na parábola da figueira estéril de Lucas 13 o Viticultor (Jesus) pediu mais uma chance para aquela figueira ao Dono da Vinha, ele iria escavar ao redor e colocar estrume para que ela se tornasse frutífera, mas visto que ela não correspondeu ao seu cuidado, é o próprio Viticultor que condena a figueira improdutiva. Atentemos, pois, para a bondade e a severidade de Deus!

3.       A verdadeira fé é uma certeza que não admite dúvida – VS.23,24: “Porque em verdade vos afirmo que, se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com ele. Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco”.
  • Aqui o Senhor ensina que os que praticam a fé genuína andam em vitória. É plantando fé que colhemos milagres! O milagre para nós deve ser uma possibilidade absolutamente plausível. A dúvida é a maior inimiga da fé e tem feito muitas “figueiras” secarem no meio do povo de Deus. Em I Jo 5.4 diz que: “A vitória que vence o mundo é a nossa fé”. Quando temos a verdadeira fé, oramos crendo que já recebemos e será assim conosco.
4.       A falta de perdão é um obstáculo no caminho da fé que produz resultados – VS. 25-26: E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. (Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas)”.
  • Perdoe, perdoe, perdoe, perdoe 70 x 7 por dia se for preciso; tire esse entulho do caminho de sua vitória em nome de Jesus Cristo.
CONCLUSÃO: O que o texto nos ensina sobre o que Deus espera de nós?
  1. Precisamos olhar para a Palavra de Deus com a certeza que essa Palavra é a Verdade e que funciona quando levada à sério.
  2. A Bíblia Sagrada foi deixada para nós como única regra de fé e prática. Isso sugere um crer e praticar! Ela não contém a verdade, ela é a Verdade e a Verdade é JESUS CRISTO, a Palavra viva que sai da boca de Deus! Vamos aprender com essa palavra de vida que a fé tem que ser experimental não teórica.
  3. A hora da fome de Deus é a hora que ele espera que sejamos frutíferos. E Deus com fome, não quer encontrar só folhas (exterioridades), Ele deseja frutos.
  4. Confesse a sua vitória pela fé, e diga sem duvidar aos montes que tem impedido a sua vitória que eles se ergam e sejam lançados ao mar em nome de Jesus Cristo e será assim com eles!
Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 17.07.13 – www.ocolodopai.com

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

domingo, 14 de julho de 2013

Sermão/Pra. Nadia Malta/POR CAUSA DA PEQUENEZ DA VOSSA FÉ!

POR CAUSA DA PEQUENEZ DA VOSSA FÉ!”
 Mt. 17.14-20
(Afinal, qual o tamanho de sua fé?)


Objetivo: Exortar a igreja quanto à necessidade do exercício da fé nas lutas diárias.

Idéia Central do Texto:
O episódio descrito aqui se passa logo depois da Transfiguração. Jesus e três dos seus discípulos mais chegados: Pedro, Tiago e João, haviam subido ao monte, onde Jesus foi transfigurado à vista deles.

Quando eles descem do monte encontram os demais discípulos que haviam ficado à espera deles, às voltas com a situação de um pai desesperado cujo filho padecia de uma aparente enfermidade, a quem o texto chama de lunático. Aquele homem no seu desespero procura os discípulos de Jesus, com a finalidade de ter seu filho curado. Na verdade aquele menino estava possuído por um espírito maligno e não acometido de uma enfermidade natural. Não houve discernimento por parte dos discípulos para perceber este fato. Lembramos que os discípulos alem de terem recebido autoridade da parte de Jesus, já haviam testemunhado inúmeras vezes o Senhor agindo em situações semelhantes.

Quando Jesus desce do monte encontra aquela situação e sofre com a incredulidade dos seus discípulos, mencionando a falta de fé como a causa do seu fracasso.

Introdução:
Quando se trata de fé é importante atentarmos para três afirmações do autor de Hebreus em Hb 11.6, primeiro: sem fé é impossível agradar a Deus”; segundo: “é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe” e terceiro: “que Deus se torna galardoador dos que o buscam”. Essas três afirmações nos levam a buscar uma fé de resultados.

Na sua metodologia didática, Jesus usou muitas parábolas, mas usou também acontecimentos reais, dos quais fez preciosas aplicações práticas para seus discípulos de todas as épocas.

O EPISÓDIO NOS ENSINA UMA IMPORTANTE LIÇÃO SOBRE O EXERCÍCIO DA FÉ. AO OLHARMOS PARA O TEXTO DUAS COISAS NOS CHAMAM A ATENÇÃO:
  1. Primeira: O problema em si e a reação de Jesus – VS. 14-17:
  • É interessante notar que três dos evangelistas narram esse episódio e cada um percebeu um detalhe diferente sobre o fato. De acordo com Mateus o menino era lunático (traduzido por epiléptico por alguns) e suicida, atirando-se repentinamente no fogo e na água. Marcos o descreve como um mudo, que caía no chão com freqüência, espumando e rangendo os dentes, depois ficando com o corpo todo rígido. E Lucas diz que o menino era filho único e gritava ao entrar em convulsões. Apesar de muitos desses sintomas poderem ter causas naturais, aquele menino estava à mercê de um demônio. Aqui vemos a necessidade de entendermos a natureza dos problemas que nos assolam, ter discernimento.  Enquanto os discípulos recuaram da responsabilidade e autoridade de expulsar aquele demônio, o menino sofria sob aquela ação maligna. A primeira reação de Jesus foi uma tristeza profunda. O Mestre gemeu no seu intimo e disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco?! Até quando vos sofrerei?”. A incredulidade e perversidade espiritual daqueles discípulos era um peso para Jesus. Fico imaginando como O Senhor se sente ao olhar para os cristãos fracos e tímidos de hoje. Falta-nos intrepidez e ousadia para dar passos ousados de fé!
  1. Segunda: A ação eficaz de Jesus e a causa do fracasso dos discípulos – VS. 18-20:
  • Jesus não requer de nós nada que ele mesmo já não nos tenha ensinado. Ele pediu que lhe trouxessem o menino e repreendeu o demônio e este o deixou, não sem antes jogá-lo no chão com violência, agitando-o, segundo o relato de Mc 9.20. Jesus libertou o menino, ordenando ao demônio que nunca mais voltasse aquele corpo. Mc 9.25.  O Senhor levantou o menino enquanto a multidão dava glória a Deus maravilhada. Lc 9.43.  Jesus esperava que seus discípulos agissem daquela forma, que fossem ousados. Ele os havia comissionado com a sua própria autoridade em Mt 10.1,8: Tendo chamado seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos, para os expelir e para curar toda sorte de enfermidades. Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios”. Os discípulos frustrados vão a Jesus em particular para saber a razão do seu fracasso. O que foi que deu errado?  Poucas vezes Jesus foi tão direto ao responder uma pergunta. Geralmente ele dava voltas, contava uma parábola, ou mesmo fazia outra pergunta para fazer as pessoas pensarem. Mas aqui ele vai direto ao ponto e enfaticamente responde no v.20: “Por causa da pequenez da vossa fé. Pois em verdade vos digo que se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esse monte: Passa daqui para acolá e ele passará. Nada vos será impossível!”. O poder dado aos discípulos estava lá, era algo latente. Faltava apenas ser manifesto pela fé, que é aquela certeza absoluta daquilo que esperamos da parte de Deus. O que acontecia com os discípulos daquela época acontece hoje. Há uma diferença entre agir mecanicamente e agir impulsionado pela fé (certeza do que esperamos de Deus). Não se trata de mágica, mas de fé. Por isso o apóstolo Paulo diz em Rm 14.23 que: Tudo que não provém de fé é pecado”. Vale a pena mencionar a atitude honesta do pai do menino relatada por Mc.9.24 que diz: E imediatamente o pai do menino exclamou com (lágrimas): Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé!”. Ele queria dizer aqui, que tinha um pouco de fé, mas não o suficiente para receber aquela vitória. Esse é o seu caso? Então diga isso a Jesus! Peça-lhe que aumente a sua fé! A expressão “como um grão de mostarda”. Aqui não se trata apenas do tamanho da semente, mas o seu poder gerador de vida, mesmo sendo tão pequena pode gerar algo grande. Jesus espera que mesmo com uma pequenina fé, cresçamos e frutifiquemos para a glória do seu nome.
CONCLUSÃO: O que aprendemos aqui?
  1. Muitos dos nossos problemas, que aparentemente têm causas naturais, na realidade são ações demoníacas. Obras malignas tramadas no inferno para tirar a nossa paz e nos fazer arrefecer na fé. Cabe a nós discernir e sermos ousados, usar a palavra de fé e ordenar aos espíritos malignos que se retirem em nome de Jesus Cristo!
  2. Jesus nos revela em sua Palavra como proceder em tais situações, do contrário não precisaria haver nas Escrituras tantos relatos de Jesus e seus discípulos agindo. Talvez falte a nós ousadia e disposição para imitar o mestre. o Mestre. Em Ef. 5.1 O apóstolo Paulo diz: Sede, pois, imitadores de Deus como filhos amados”.
  3. A grande razão do nosso fracasso diante das situações aparentemente insolúveis é uma só: A pequenez da nossa fé! Aqueles discípulos até que tentaram, mas não por fé! O texto diz que eles não puderam curá-lo”.Quem planta fé genuína, colhe milagres”.
  4. Se a nossa fé fosse ao menos do minúsculo tamanho de um grão de mostarda, além de eficaz, ela geraria vida em nosso interior e fruto por onde quer que possamos passar. Nada nos seria impossível!
  5. Finalmente gostaria de deixar para sua reflexão uma pergunta de Jesus em Lc 18.8b que diz: “Contudo, quando vier o Filho do homem, achará porventura, fé na terra?”.
Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 14.07.13 – www.ocolodopai.com

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito santo de Deus.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Sermão/Missionária Rute Pereira/TODO DIA É UM DIA ESPECIAL!

TODO DIA É UM DIA ESPECIAL
Salmo 118:24

Sermão/Pra. Nadia Malta/É TEMPO DE CONSERTO!

É TEMPO DE CONSERTO! Am.7.7,8 
(Deus quer nos reconstruir)



Mostrou-me também isto: eis que o Senhor estava sobre um muro levantado a prumo; e tinha um prumo na mão. O Senhor me disse: Que vês tu Amós? Respondi: Um prumo. Então, me disse o Senhor: Eis que eu porei prumo no meio do meu povo de Israel; e jamais passarei por ele”. 

Objetivo: levar o povo de Deus a reavaliar a sua vida e fazer os consertos necessários.

Idéia Central do Texto:
O texto mostra uma das visões dadas por Deus ao profeta Amós, com vistas ao arrependimento do povo de Israel de suas obras más. Jerusalém precisava de seu ministério ousado. É através deste profeta que o Senhor diz em (5.4): “Buscai-me e vivei!”.

Aliás, essa é a formula da verdadeira mudança, por isso o Senhor insiste nessa exortação, a exemplo do que diz através do profeta Jeremias em (29.13,14 a): Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo vosso coração. Serei achado de vós e farei mudar a vossa sorte;”.

Depois do Senhor, mostrar a Amós a visão do gafanhoto e do fogo, que viriam como juízo sobre uma nação empedernida, Ele mostra-se ao profeta, numa teofania (manifestação visível do Cristo pré-encarnado), com um prumo na mão, a fim de avaliar a retidão e a inteireza da nação.

Amós foi chamado por Deus para carregar o pesado fardo de anunciar a palavra de Deus a um povo de dura cerviz. Aliás, o próprio nome Amós significa carregador de fardos. Isso de certa forma tem se repetido através da história.

Introdução:
Temos orado incessantemente neste lugar para que haja um despertamento no meio do povo de Deus. Há tantos problemas! São tantas as demandas, as lutas, as necessidades, os obstáculos que temos encontrado no caminho!

No entanto, algo tem ficado bastante claro em nosso coração: se queremos mudanças efetivas em nossas vidas, precisamos nos dispor a colaborar com as mudanças que Deus quer fazer em nós mesmos.

Vivemos num tempo em que a simetria e o alinhamento estão fora de moda. Hoje, bonito é o torto, o que está fora de esquadro e o cheio de arestas. E isso vale desde os cabelos e roupas até as construções e os comportamentos humanos. É impressionante a inversão dos padrões adotados pela modernidade e pós-modernidade.

 Graças a Deus, o Senhor tem cuidado do seu povo e quer nos colocar no prumo dele, no qual não há variação, nem sombra de mudança. Como podemos colaborar com Deus para essas mudanças? Hb 12.1b nos responde: “... desembaraçando-nos de todo o peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança, a carreira que nos está proposta”.

De nada adiantam as pantomimas que vemos hoje: marchar, quebrar maldição hereditária, dar banho de óleo da unção nas paredes da casa, expulsar os capetas dos azulejos da cozinha, do ralo do banheiro e outras práticas espúrias. Nada substitui a obediência, sem arrependimento, confissão e abandono de pecados as coisas vão continuar do mesmo jeito e os crentes continuam salvos e miseravelmente infelizes.

Deus está requerendo arrependimento e mudança de vida por parte do seu povo. Na visão de Amós, Deus estava sobre um muro levantado a prumo, e ele mesmo tinha um prumo nas mãos. O Senhor perguntou ao profeta: “Que vês tu, Amós?” respondeu o profeta: Um prumo então, disse o Senhor: Eis que porei um prumo no meio do meu povo, Israel”.

Este Prumo já foi colocado, chama-se JESUS CRISTO, a palavra Viva que procede da boca de Deus!  O apóstolo Paulo em Cl. 2.6, 7 diz: “Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele, nele radicados, edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em ações de graças”.

O QUE O TEXTO NOS REVELA EM TEMPOS DE CONSERTO?

  1. Revela a retidão de Deus através de Cristo nosso paradigma:
  • A visão nos revela que o Senhor é reto e só Ele pode nos alinhar, nos endireitar, desentortando as nossas veredas, nos justificando através de seu Prumo perfeito, Jesus Cristo. Ele é o Padrão imutável de Deus e o nosso único paradigma! Da mesma forma como um competente construtor utiliza o prumo para verificar onde há falhas ou tortuosidades, Deus usará seu Prumo perfeito, para consertar tudo que em nossa vida estiver fora do alinhamento determinado por ele. E esses consertos acontecerão de uma maneira ou de outra, então, é melhor colaborar! O Senhor diz em Is 45.2,3: Eu irei adiante de ti, endireitarei os caminhos tortuosos, quebrarei as portas de bronze e despedaçarei as trancas de ferro; dar-te-ei os tesouros escondidos e as riquezas encobertas, para que saibas que Eu Sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chama pelo teu nome”

  1. Revela a Tortuosidade do Homem:
  • Tudo que tem nos sucedido é uma ação amorosa e misericordiosa de um Deus apaixonado, que deseja desesperadamente que você e eu nos enquadremos no seu alinhamento perfeito. Hb 12.6-13; Estamos todos fora do prumo de Deus: desnivelados, desalinhados. Quando não por ações efetivas, por pensamentos malignos, intenções escusas ou palavras néscias. A Bíblia diz: em Nm 14.28: Dize-lhes: por minha vida diz o Senhor, como falastes aos meus ouvidos, assim farei a vós outros. E o Senhor diz ainda em Mt 12.37: “Porque, pelas tuas palavras, serás justificado e pelas tuas palavras, serás condenado”. O grande problema conosco, é que todas as vezes que as nossas falhas aparecem, tentamos como pedreiros preguiçosos, disfarça-las com camadas e camadas de reboco mal feito. Esse reboco é simbolizado por nossa pseudo- espiritualidade e nossas justificativas enganosas, que podem convencer os homens, mas não ao nosso Deus. Ele enxerga mentes e sonda corações. Reboco não corrige parede torta, parede torta precisa ser demolida e reconstruída! O padrão que Deus requer de nós é alto. E só poderemos alcançá-lo através de uma entrega absoluta ao agir do Espírito Santo em nosso interior. Essa entrega é o sacrifício vivo proposto por Paulo em Rm 12.1,2 – esse culto é racional, passa por nossa vontade.

  1. Revela que há um Prumo em nosso meio e não seremos poupados:
  • O texto lido, fala de um prumo visto por Amós, nas mãos do Senhor. O prumo é um instrumento indispensável usado por construtores.  Serve para corrigir tortuosidade numa edificação. Espiritualmente simboliza a avaliação de Deus da condição de seu povo, bem como do quanto ele está alinhado com a sua palavra. A função do Prumo, não é somente revelar as falhas e defeitos, mas mostrar a solução, o padrão de alinhamento correto. É impossível fazer parte do reino de Deus e seguir o padrão do mundo, continuar nas velhas práticas. Jesus, o Prumo perfeito de Deus, em nossas vidas revela nossas falhas e pecados, para nos atrair com cordas de amor ao arrependimento, a confissão e ao abandono de pecados. Só aquele que confessa e deixa o pecado, alcançará misericórdia e prosperará. Pv 28.13; Em I Jo 1.9 – diz: Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo, para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. Deus corrige somente aqueles a quem ele ama, portanto se o Prumo de Deus estiver na sua vida, submeta-se a sua correção e glorifique a Deus por isso!

CONCLUSÃO: Se quisermos experimentar uma vida abundante e desfrutar daquilo que Deus tem reservado para nós:

  1. Não esperemos mágica, antes reconheçamos diante de Deus, que determinadas coisas têm representado peso e embaraçado nossos passos, impedindo uma carreira livre e vitoriosa na direção do Autor e Consumador da nossa fé. São pensamentos, palavras e ações que estão fora do alinhamento divino.
  2. Para que recebamos os tesouros escondidos e as riquezas encobertas, primeiro deixemos que os caminhos tortuosos sejam endireitados e o Senhor mesmo irá à nossa frente com o Prumo nas mãos.
  3. Que possamos nos arrepender, confessar e abandonar nossos pecados de estimação, Deus quer reconstruir a partir de nossas demolições! Aleluia, Amém!
  4. Creio que o Senhor deseja que sejamos restaurados e para isto ele propõe, por intermédio do profeta Amós uma reconstrução levantada a prumo.

Aleluia, Amém!
Pra. Nádia Malta em 10.07.13  - www.ocolodopai.com   

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins evangelísticos e de edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a fonte é o Espírito Santo de Deus.




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