quinta-feira, 6 de junho de 2013

Sermão/Pra. Nadia Malta/SACRIFÍCIOS AGRADÁVEIS A DEUS!

SACRIFÍCIOS AGRADÁVEIS A DEUS!

Hebreus 13:15,16



Objetivo: Ministrar a igreja sobre a eficácia dos sacrifícios agradáveis a Deus oferecidos no altar do nosso coração.

Idéia Central do texto:
O texto lido faz parte das considerações finais da carta aos hebreus. Há aqui um convite aos leitores para que saiam do sistema religioso cheio de regras e experimentem uma identificação com o Cristo num relacionamento íntimo e verdadeiro.

Esse relacionamento íntimo leva o cristão a andar numa constante perspectiva de vitória. É exatamente essa certeza do agir de Deus que traz ao coração do crente uma visão da vitória, mesmo antes dela se concretizar. Isso não é ufanismo irresponsável, é fé viva.

Introdução:
O cristão verdadeiro é chamado para andar em fé. Muitas vezes esse andar requer de nós cantarmos na agonia das tempestades da vida, este cântico não é uma atitude hipócrita de fingimento, como se não tivéssemos consciência do que está acontecendo, mas é uma manifestação da fé naquele que tem o controle de tudo em suas mãos.

O sacrifício de louvor ou cântico na agonia é uma comemoração da vitória antes mesmo da batalha. Através dele chamamos à existência o que ainda não existe aos olhos humanos, porque sabemos em quem cremos.

Quando o crente canta ou trabalha para Deus em meio às lágrimas, o sobrenatural de Deus se move a seu favor. O texto fala em sacrifício e sacrifício lembra altar.

 No santuário do A.T. havia o altar de bronze usado para oferecer os sacrifícios de sangue e o altar de ouro para oferecer incenso, numa representação das orações subindo a presença de Deus.

O altar do cristão na Nova Aliança é o próprio Jesus Cristo no coração do crente. Em I Pe 2.5 diz: Também vós mesmos como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo”.

O AUTOR DE HEBREUS CITA DOIS SACRIFÍCIOS ESPIRITUAIS AGRADÁVEIS A DEUS, OS QUAIS DEVEMOS OFERECER COMO CRISTÃOS:

1.     O LOUVOR CONTÍNUO – V.15:
  • Certo pensador cristão disse: “O cristão deve ser um aleluia da cabeça aos pés”.
  • Na Velha Aliança os “levitas cantores” (porque todos os que trabalhavam no templo eram levitas, não apenas os cantores, como se pensa hoje em dia) se revezavam em turnos, noite e dia no santuário, de modo que houvesse sempre louvor diante do Senhor. Essa prática já apontava para o que Deus desejava que fosse feito na Nova Aliança.
  • Hoje Cristo se torna o Altar de sacrifício em nosso coração. Isto significa que Nele, nós podemos louvar e servir, mesmo que signifique fazer isso de forma sacrificial. Esse tipo de oferta é feita na força que o Senhor supre. O texto lido diz que este sacrifício deve ser oferecido “sempre” à semelhança do que acontecia no A.T.; independentemente das circunstancias. Esse sacrifício é fruto da sinceridade e veracidade da confissão de fé que fizemos à respeito do nome de Jesus Cristo. Se essa confissão de fé foi verdadeira, então nós poderemos sim, entoar cânticos e servi-lo mesmo na agonia. No meio desse tremendo sacrifício seremos curados, libertos e alcançaremos nossas vitórias mais retumbantes. O verdadeiro louvor não é entoado apenas pelos nossos lábios, mas através do nosso serviço a Deus. Muitas vezes não estamos nos sentido bem para fazer a obra de Deus e o adversário se aproveita disso para nos fazer recuar com mentiras do tipo: “você não pode servir a Deus sem estar sentido de todo o seu coração, isso é hipocrisia”; mais uma vez volto a insistir: não vivemos pelo que sentimos, mas pelo que cremos.
  • No entanto, quando rompemos a barreira da oposição do inimigo e nos colocamos à mercê de Deus, para fazer a sua obra, ele não só nos capacita, mas nos honra e sustenta. O resultado desse passo de fé é surpreendente: o cheiro de vida que exala desse sacrifício sobe a presença de Deus e é respondido na forma de grandes vitórias. “Quem com lágrimas semeia, com júbilo ceifará”. Sl 126.5
  • Como é fácil para o santo aflito começar a se queixar e sentir pena de si mesmo recusando-se a servir ao Senhor! Mas hoje, o Espírito Santo nos revela que: Há um altar em nosso coração sobre o qual precisamos ministrar em nome e na força de Jesus Cristo!”.

2.     A PRÁTICA DO BEM E DA COOPERAÇÃO MÚTUA – V.16:
  • Aqui engloba tudo o que possamos fazer uns pelos outros, mesmo com sacrifício próprio, para que o nome do Senhor seja glorificado e não o nosso. Descobrimos que essas obras também são efetuadas por meio de Jesus Cristo. Tudo que fazemos em termos de obras, até um simples copo de água fria oferecido por nós a um sedento, deve ser feito para glorificar o Senhor e não para cobrarmos dos outros: gratidões, reverências ou deferências especiais. Devemos dar com uma mão sem que a outra veja.
  • Em Cl.3.23,24 diz: “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa. A Cristo, o Senhor é que estais servindo”.
  • Por que a prática do bem e a mútua cooperação são consideradas sacrifícios? Porque do ponto de vista bíblico devem suplantar o ego vaidoso que deseja aplausos e dar toda honra e toda glória unicamente a Deus. O Senhor não divide a gloria dele com ninguém e fomos chamados para ser meros instrumentos e canais da sua multiforme graça.
  • Veja o que próprio Jesus diz em Mt 5.14-16: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram no interior da casa. Assim, brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus”.

CONCLUSÃO: Lições do Texto:
  1. Quer ser vitorioso, ofereça-se a Deus em sacrifício. Note que este tipo de sacrifício não é com vistas à salvação, mas a santificação e a vitória. O sacrifício para a salvação Cristo já o fez por nós.
  2. Louve ao Senhor com a sua voz e com as suas atitudes, mesmo que seja em meio à agonia. Você só conseguirá fazer isso se a sua confissão de fé a respeito de Jesus tiver sido verdadeira.
  3. Pratique boas obras e a cooperação mútua, não para receber o aplauso dos homens, mas para a honra e glória do seu Senhor.
  4. Faça essas coisas, não na sua própria força, mas na força que o Senhor supre.

Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 06.06.13 – www.ocolodopai.com
  

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins evangelísticos e de edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

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