O PERDÃO DE DEUS É RESTAURADOR!
Os. 14.1-9
Objetivo: Encorajar o povo a arrepender-se e buscar o perdão restaurador de Deus.
Idéia Central do Texto:
Costumamos ouvir que o nosso Deus é um Deus de caminhos estranhos. A profecia de Oséias ratifica essa verdade. O Senhor usa o casamento do profeta com uma mulher infiel, como uma alegoria da infidelidade do seu próprio povo para com ele.
O profeta era uma parábola viva, um sermão vivo no meio de uma geração pervertida e corrupta, idólatra, infiel e apóstata.
O Senhor ordenou a ele que tomasse uma mulher de prostituição casasse com ela e gerasse filhos de prostituição, porque a terra havia se prostituído e se desviado do Senhor.
Oséias casa-se com Gômer, uma mulher de má reputação, infiel. Por mais que Oséias a amasse e lhe fosse fiel, Gômer não o respeitava e ia após todo homem que passava. Deus mandava Oséias busca-la novamente e oferecer-lhe mais uma oportunidade. Ele mandava o profeta amá-la e acolhe-la para tipificar seu próprio amor e cuidado pelo seu povo infiel. Ele fez isso muitas vezes.
O texto que lemos no início é o desfecho do livro de Oséias, onde nós vemos o povo sendo exortado por Deus a arrepender-se, para que seja perdoado e alcance misericórdia.
A profecia de Oséias é sem sombra de dúvida a mais dramática e contundente das Escrituras. Cada ato de infidelidade de Gômer era seguido por um ato de oportunidade, graça e perdão da parte de Oséias. A graça manifesta através de Oséias por sua esposa infiel era um sermão vivo que tipifica a graça de Deus por seu povo!
Em Os. 4.6a encontramos: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta conhecimento”.
Em Israel, além da idolatria havia ingratidão no coração do povo. Será que não acontece o mesmo em nosso meio?
O livro termina com uma promessa gloriosa de perdão e restauração ao povo arrependido. Ouça o que Oséias diz em Os 10.12c: “Porque é tempo de buscar ao Senhor até que ele venha, e chova a justiça sobre nós”. Aleluia!
Introdução:
Deus é o mesmo Deus de oportunidade dos dias do profeta Oséias. Ele é fiel ao seu povo e o exorta a voltar-se para ele em arrependimento e quebrantamento de espírito. Temos falado inúmeras vezes sobre avivamento e este não poderá vir sem consciência de pecado, confissão sincera diante de Deus e abandono do pecado.
Em At.3.19,20a encontramos o apóstolo Pedro exortando os seus ouvintes nos seguintes termos: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que da presença do Senhor venham, tempos de refrigério”. Todos precisamos ser refrigerados por Deus, mas para isto precisamos nos voltar para Ele.
Deus é gracioso para conosco. Ele nos ama, apesar de nós. Ele quer que sejamos restaurados e está constantemente nos oferecendo oportunidade de arrependimento e mudança de vida.
Graça é favor imerecido de Deus, não licença para pecar. O Senhor tem grande propósito na vida de cada um de nós. Para isso é necessário despertar do sono espiritual e nos voltarmos para Ele com temor e tremor. Em Jr. 4.1 o Senhor faz um apelo dramático ao seu povo: “Se voltares, ó Israel, diz o SENHOR, volta para mim; e se tirares as tuas abominações de diante de mim, não andarás mais vagueando”.
O GRANDE SERMÃO VIVO SOBRE A GRAÇA DE DEUS PREGADO POR OSEIAS ATRAVÉS DE SUA PRÓPRIA VIDA, TERMINA COM TRÊS PROMESSAS DO SENHOR PARA O SEU POVO ARREPENDIDO:
- Ele acolherá os arrependidos e os tomará para si – Vs.1-3:
- O Senhor, apesar do povo, insiste com Israel para que o busque, arrependa-se e volte para ele – V.1. Deus tinha motivos de sobra para rejeitar seu povo infiel, mas escolheu recebe-lo de volta, caso se arrependesse sinceramente e perdoá-lo. Em vez de sacrifícios sangrentos, o povo deveria oferecer a ele palavras sinceras de arrependimento e pedir ao Senhor que em sua graça o perdoasse. Pedir perdão pressupõe arrependimento. Arrependimento é chamado pelo apóstolo Paulo de “tristeza segundo Deus”. Essa tristeza é o peso esmagador da culpa quando pecamos. A “tristeza segundo Deus” produz vida, porque gera confissão e pedido de perdão. Os arrependidos são recebidos de volta reconciliados. O Senhor apaga os pecados e se esquece deles como se nunca tivessem existido. Era assim que Oséias recebia Gômer de volta cada vez que ela voltava arrependida. Ele a tratava como se ela fosse pura novamente. Haverá pleno perdão e purificação dos pecados cometidos e reconciliação!
- Ele curará os arrependidos e apartará deles a sua ira – v.4:
- Alem de receber de volta, o Senhor curará, restaura o pecador penitente. Restaurar é devolver a forma original. No caso do pecador, o Senhor devolve a sua saúde espiritual. Cura a sua infidelidade. Muda a sua vida. Os restaurados voltam a ter íntima comunhão com o Senhor. Serão perdoados e purificados. Em I Jo 1.9 diz; “se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. Haverá plena libertação!
- Ele trará vida nova aos arrependidos – Vs. 5-9:
- Alem de receber e restaurar, ele promete também vivificar. Vivificar= esta palavra em hebraico é difícil de traduzir. O brotar da vida numa terra árida é o verdadeiro sentido de vivificar ou avivar. O coração distante de Deus é como um campo árido, sedento de chuva. Ele deseja que sintamos de novo a vida dele pulsar em nós.
- No v.9 Oséias conclui a sua profecia, fazendo um apelo àquele que é sábio e prudente a escolher entre duas alternativas: rebelar-se contra o Senhor e continuar a tropeçar indo de mal a pior ou voltar-se para o Senhor e andar seguramente em seus caminhos.
CONCLUSÃO: O QUE ESSA PROFECIA TÃO ANTIGA DE OSÉIAS NOS ENSINA HOJE?
- O Senhor é Deus de oportunidade aos que de coração se arrependem; Is. 66.2b diz: “O homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra”.
- Não importa o que fizemos se com sinceridade nos arrependermos e o buscarmos, ele se compadecerá de nós, nos receberá e perdoará. O perdão pressupõe arrependimento e mudança efetiva de vida, o problema é que queremos ser perdoados sem mudar de vida. Queremos a todo custo nos livrar da culpa, sem abandonar os nossos pecados de estimação que se tornam ídolos em nosso coração.
- A comunhão com Deus será restaurada e desfrutaremos da sua presença. Nada pode ser pior do que o silêncio de Deus provocado pelos nossos pecados.
- Seremos vivificados, AVIVADOS. Essa aridez sairá dos nossos corações e nos tornaremos como jardins regados para a glória do nosso Deus!
Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 16.06.13 – www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins evangelísticos e de edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.
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