domingo, 30 de junho de 2013

Sermão/Pra. Nadia Malta/ESFORÇAI-VOS A PORTA É ESTREITA!

ESFORÇAI-VOS A PORTA É ESTREITA! Lc 13.22-30
(São poucos os que são salvos?)


Objetivo: Exortar o povo de Deus a se esforçar para andar desembaraçadamente no Caminho do Senhor, para ser encontrado fiel na Segunda Vinda de Cristo.

Idéia Central do texto (ICT):
O texto lido, fala sobre salvação genuína. O Senhor exorta seus discípulos a se esforçarem para entrar no Reino de Deus. Ele diz ali, que a Porta pela qual precisam atravessar é estreita, não é uma porta de facilidades. Essa Porta trata-se dEle mesmo. Em Jo 10.9 ele diz: Eu sou a Porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá e achará pastagem”.

Jesus compara o reino de Deus com uma porta estreita, através da qual, não se passa cheio de bagagens e cargas. Precisamos aprender a viajar com pouca bagagem.

Como vimos no início, ele próprio é a Porta. O padrão de Jesus é altíssimo em Mt 5.20 ele diz: Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus”.

A Porta mesmo sendo estreita, leva aqueles que a atravessarem a um lugar espaçoso de alimento, plenitude e refrigério. Por isso o esforço para renunciar os apelos carnais vale a pena. Jesus no Evangelho de Mateus menciona outra porta, que é larga e leva à perdição e diz que são muitos os que entram por ela.

O texto ainda descreve o Reino de Deus como um banquete tendo os patriarcas e os profetas como convidados de honra. O banquete é a boa Palavra do Senhor que está sendo servida com fartura, mas tem sido rejeitada por muitos.

A expressão “esforçai-vos”, traz a ideia original de um esportista num treinamento intenso para alcançar o prêmio desejado. A mesma palavra é usada aqui para descrever o nosso esforço disciplinado como “atletas espirituais” lutando pelo Prêmio da soberana vocação. Vocação de ser santos!

Introdução:
Andar no Caminho, não é nada fácil, não é possível estar do lado de DEUS e ter como aliado o mundo e suas práticas malignas. Temos ouvido falar da Segunda Vinda de Cristo e o quanto precisamos nos preparar para aquele dia glorioso, vivendo uma vida santa, separada dos padrões do sistema imposto pelo nosso adversário.

 Essa postura de não conivência com os valores do mundo não é fácil e demanda um esforço muito grande de nossa parte, para vencer os apelos e inclinações da carne. Esse esforço empreendido pelo servo de Deus, não se trata de usar técnicas e recursos humanos para tal, mas usar os infinitos recursos de Deus colocados à nossa disposição pelo Espírito Santo. A boa notícia é que fomos equipados pelo Senhor para vencer.

O TEXTO LIDO NOS LEVA A REFLETIR A CERCA DO QUE A SALVAÇÃO GENUINA PRODUZ EM NÓS:

  1. Produz: Esforço (disciplina) perseverante para atravessar a Porta Estreita – v.24: “Respondeu-lhes Jesus: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão”:
  • A pergunta do v.23 serve de ponto de partida para um ensino profundo acerca da genuína salvação e o que ela produz em nós. A pergunta é respondida não de forma direta por Jesus, mas como sempre, ele leva seus ouvintes a pensar. Há aqui um apelo ao auto-exame, bem como ao arrependimento sincero. A porta é estreita e não podemos atravessá-la carregando as inclinações da “velha vida” ou os apelos do mundo. A questão mais relevante aqui, não é se são poucos os que são salvos, mas se somos verdadeiramente salvos. O grande penhor dessa salvação é a ação e testificação do Espírito Santo em nós, nos constrangendo a viver como filhos da obediência. Para os justificados, a palavra de ordem é SANTIDADE de vida. Os verdadeiramente salvos são equipados para se esforçar perseverantemente para andar em novidade de vida. Eles demonstram sua nova condição através dos frutos dignos de arrependimento. Precisamos sim, nos esforçar também para resistir às pressões internas e externas. A Palavra do Senhor nos assegura que uma vez justificados, estamos livres do poder e da penalidade do pecado, ou seja, fomos habilitados para resistir, o que era impossível antes da justificação. Contudo, ainda não estamos livres da presença do pecado, mas fomos capacitados a resistir a ele.
  1. Produz: Senso de urgência, pois a Porta se fechará de repente – v.25: Quando o dono da casa se tiver levantado e fechado a porta, e vós do lado de fora, começardes a bater, dizendo: Senhor, abre-nos a porta, ele vos responderá: Não sei donde sois”
  • Aqui notamos um apelo à prontidão e a urgência. A Porta está aberta, esperando que os chamados e escolhidos se decidam a atravessá-la, mas de repente num abrir e fechar de olhos ela pode se fechar.  Enquanto vivemos nesta terra, é tempo de oportunidade, porque a Porta está aberta para nós. Quando deixarmos a terra a Porta se fechará para nós, não haverá mais chance de salvação do outro lado da eternidade. A salvação é alcançada aqui e agora, não há nenhum purgatório, como alguns querem fazer crer. A sala de espera para a eternidade é aqui e agora. Só há duas portas, uma estreita que leva ao céu e outra larga que leva ao inferno, a opção por ambas é feita aqui. Só aqueles que têm ouvidos para ouvir perceberão o chamado e entenderão esta palavra.
  1. Produz: União relacional com o Cristo, do contrário, Ele não nos reconhecerá – vs. 26, 27ª: Então direis: Comíamos e bebíamos na tua presença, e ensinavas em nossas ruas. Mas Ele vos dirá: Não sei donde vós sois;”
  • Aqui há um apelo a uma relação pessoal com o Cristo vivo. Esse apelo não é para uma religiosidade aparente, exterior, vazia da presença de Deus. Não há discipulado efetivo se não há relacionamento efetivo. O Senhor em nenhum momento propõe um discipulado de regras a serem cumpridas mecanicamente, mas uma conformação à imagem de Jesus através de uma renovação da mente pela Palavra de Deus. Só assim seremos cartas vivas com a assinatura Dele à fogo em nossos corações. Essa união pressupõe uma morte e uma ressurreição para um andar em novidade de vida – ver Cl 3.1-17.
  1. Produz Aversão pelo mal – v. 27b Apartai-vos de mim, vós todos os que praticais iniquidades”:
  • Aqui há um apelo à ação transformadora e renovadora do Espírito Santo. Quando nos deixamos transformar pelo Espírito Santo a glória divina cobre as nossas vidas como as águas cobrem o mar! E conseguiremos sair da superficialidade religiosa e farisaica para um profundíssimo relacionamento com o nosso Pai Celestial. O autor de Hebreus diz que: Sem santificação ninguém verá a Deus”. Obs. Os versículos de 28-30 trazem uma aplicação primeira desse texto aos judeus, principalmente os da época de Jesus, mas há uma aplicação também para nós hoje. Muitos hoje ficarão de fora da mesa do banquete como os judeus daqueles dias! As igrejas estão lotadas, mas nem todos estão efetivamente salvos. Misericórdia!
CONCLUSÃO: QUE LIÇÕES ESSE TEXTO NOS ENSINA?
1. Precisamos nos examinar a nós mesmos com a ajuda do Espírito Santo e empreender um esforço para abandonar as velhas práticas. A bagagem que temos carregado tem embaraçado nossos passos e impedido o avanço de nossa caminhada. Em Hb. 12.1,2 propõe: Desembaraçando-nos de todo o peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da nossa fé,  Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra de Deus”.
2. Aqueles que ainda não se decidiram por Jesus, precisam fazê-lo hoje. Os que já se decidiram precisam ratificar a sua decisão, vivendo dignamente de modo a glorificar o Senhor.
3. A união intima com o Cristo vivo precisa ser buscada, ansiada, experimentada por todos os salvos. Essa união gera leveza e equilíbrio.
4. Precisamos crescer em santificação e graça diante de Deus, não como religiosos estereotipados, mas como homens e mulheres cheios de Deus que fazem a diferença aonde quer que estejam não pelo que dizem, mas, sobretudo, pelo que vivem.
Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 30.06.13 – www.ocolodopai.com
Este material pode ser utilizado para fins de edificação e evangelismo, desde que seja mencionada a fonte, e a FONTE é o Espírito Santo de Deus.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Sermão/Pr. Manoel Malta/CUIDADO COM AS LENTILHAS DESTE MUNDO!

CUIDADO COM AS LENTILHAS DESTE MUNDO!
Gênesis 25: 19-34

Objetivo: Levar o povo de Deus para refletir sobre as coisas espirituais em detrimento daquilo que o mundo oferece.

Ideia Central do Texto (ICT):
O texto lido fala de um episódio em que Esaú troca seu direito de primogenitura por um simples prato de lentilhas.

Deixa que uma fome física e momentânea o prive de um alimento eterno que o seguiria pela eternidade. Não é assim que muitos fazem em nossos dias? Os escândalos têm se proliferado em nosso meio por causa do apetite voraz e cobiçoso dos pratos de lentilhas a nós oferecidos. Sejamos sóbrios e vigilantes!

Introdução:
As Escrituras Sagradas são um celeiro inesgotável de fatos, situações, histórias, parábolas e exemplos que tipificam a transitoriedade dos dias que passamos pela vida terrena.

O episódio grotesco da troca de uma preciosa primogenitura por um cozinhado de lentilhas, como fez Esaú, diante da esperteza de Jacó, só porque não tinha mais forças para subsistir a um esmorecimento físico, que poderia muito bem ser curado com o repouso material, inteligente e oportuno. Mas a impaciência de muitos os têm feito amargar as consequências de tais escolhas.

GOSTARIA DE CHAMAR A SUA ATENÇÃO PARA DUAS COISAS NESSE EPISÓDIO:

  1. Os nossos testes de fé mais duros vem na hora de nossa fraqueza – Vs.29-32:
  • Vigilância e oração para o cristão são palavras de ordem! Estarmos atentos às nossas vulnerabilidades é uma questão de sobrevivência espiritual! Por uma fraqueza física passageira, Esaú pagou um preço muito alto, tão alto que até hoje, após alguns milênios, se reflete nos relacionamentos das descendências daqueles dois gêmeos.
  • As “lentilhas” tão bem cozinhadas por Jacó e tão gananciosamente desejadas e deglutidas por Esaú saciaram sua fome ocasional, mas deixaram outro tipo de fome de consequências desastrosas: a fome espiritual.
  • Os “Esaús e Jacós” dos nossos tempos continuam vivendo exatamente episódios semelhantes àquele de Gênesis 25: 27-34. Os Esaús atuais vivem trocando seu futuro e até sua vida eterna pelos “cozinhados de lentilhas” que os Jacós modernos oferecem instruídos, orientados e manipulados pelas artimanhas de satanás. As desobediências, as desonestidades, os vícios, a idolatria em todas as suas formas sutis e subjetivas, a ganância desenfreada, a incredulidade, os dogmas e as doutrinas humanas e toda uma série de deformidades morais, científicas e ateias que vão paulatina e subliminarmente corroendo os pilares de uma humanidade que foi criada por Deus para ser pura e santa, herdeira natural de uma vida eterna junto ao Grande Pai.
  • Precisamos hoje, mais do que nunca, ter cuidado com as “lentilhas” do mundo moderno, para não perdermos nossa “primogenitura”, nossas bênçãos e os tesouros eternos reservados para aqueles que permanecem fieis! A “culinária” mundana dos dias atuais supera em muito aquela usada nos dias de Jacó. O simples cozinhado do patriarca é hoje um inocente repasto diante do cardápio maquiavélico que o mundo oferece aos desavisados. Fiquemos atentos!
2.     Esaú era carnal e simplesmente desprezou seu direito de Primogenitura – VS.33,44:
  • O que havia de tão especial com o direito de Primogenitura tão cobiçado por Jacó e tão vergonhosamente desprezado por Esaú? A tão valiosa primogenitura agregava privilégios materiais e bênçãos espirituais, além do que, aquele que a recebesse por seu nome seria chamada aquela descendência.  Em Hebreus 12.23 diz: “A universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados”. Em Cristo somos primogênitos! Contudo, Esaú chamado de profano e impuro pelo autor de Hebreus o desprezou. Em Hebreus 12.16 somos advertidos severamente nos seguintes termos: “nem haja algum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual, por um repasto, vendeu o seu direito de primogenitura”. Tão infeliz atitude ocasional e irrefletida, custou-lhe até a troca de nome: passou a chamar-se Edom e os edomitas foram mais além. Os seus descendentes sempre perturbaram a vida dos filhos de Jacó, que por sua vez passou a se chamar Israel e até hoje os desentendimentos continuam. Tudo por causa de umcozinhado de lentilhas”.
  • Quem não está saciado com o banquete das Sagradas Escrituras pode cair facilmente no engodo dos fartos e enfeitados pratos de “lentilhas enganosas” diariamente a nós oferecido. Um copo aqui, uma taça ali, um tira-gosto acolá, uma conversa bonita, um prazer momentâneo, uma vantagem ilícita, uma promessa irrecusável e lá se vão as bênçãos reservadas para os que deviam permanecer fiéis sem se deixar enganar pelas aparências.
  • Nunca devemos trocar a pureza e a simplicidade das coisas espirituais pela opulência e falácia dos “cozinhados de lentilhas” oferecidos pelo mundo e tão engenhosamente estimulados pelo diabo. Vivemos uma época em que muitos em nosso meio têm transigido com o mundo e suas ofertas. É preciso atenção, vigilância e oração constante.   
Conclusão: O que o texto nos ensina?
  1. Permaneçamos atentos e em oração. É em nossas inclinações frágeis que o inimigo quer nos apanhar. Que possamos colocar os nossos apetites debaixo da autoridade soberana do Senhor Jesus Cristo!
  2. Não sejamos carnais e impuros como Esaú. Continuemos a pedir Discernimento e sabedoria ao Senhor, para sermos encontrados fieis!
Ao Senhor toda glória!

SERMÃO/Pr. Manoel Malta em 27.06.13 – www.ocolodopai.com




quarta-feira, 26 de junho de 2013

Sermão/Pr. Manoel Malta/E NÃO PEQUES MAIS!

E NÃO PEQUES MAIS!
“Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior” .
João 5:14


Objetivo: Chamar a atenção dos ouvintes para o perigo do pecado.

Ideia Central do Texto (ICT)
O texto lido faz parte do contexto da cura do paralítico de Betesda. A maioria dos que têm familiaridade com a Palavra de Deus conhece esta história.

Jesus entra em Jerusalém e junto a Porta das Ovelhas havia um tanque chamado de Betesda o qual tem cinco pavilhões nos quais jazia uma multidão de enfermos esperando para serem curadas de muitas enfermidades. Havia uma crença entre eles que em certo momento um anjo vinha mover a água do tanque e o primeiro a entrar no Tanque seria curado. A palavra Betesda significa Misericórdia.

Jesus entra naquele lugar e vai até um certo paralítico que estava naquele estado há 38 anos. Depois de um breve diálogo com Jesus, que é a própria Misericórdia encarnada, o Senhor lhe ordena que tome seu leito e ande. Depois de alguns contratempos, Jesus novamente se encontra com aquele homem e lhe faz uma advertência e é sobre este fato que gostaria de falar hoje.

Introdução:
O pecado é uma das palavras que mais tem suscitado estudos, discussões, controvérsias, definições e comentários nos meios eclesiásticos e profanos. Cada luminar de determinado setor do entendimento humano, dá a sua opinião e defende seu conceito unívoco. Os entreveros literários das sumidades se conflitam cada vez mais.

Para uns existe pecadinhos, pecados normais e pecadões. Para Deus o critério é outro: Na verdade não somos pecadores porque pecamos, pecamos porque somos pecadores. Alguns acham que os pecadinhosnão tem nada demais”. Certa pregadora dos nossos dias afirma, em um tom jocoso, que desconfia que exista um assecla de satanás chamado “Não tem nada demais” que vive atacando determinadas pessoas, por sinal em grande número, que cometem pecados semelhantes ao que todo mundo comete e que por serem tão comuns e corriqueiros são para alguns irrelevantes e perdoáveis.

Acontece, porém, que as Sagradas Escrituras nomeiam, mostram, alertam e definem o que é o pecado e suas conseqüências. Não precisamos aqui discorrer minuciosamente sobre cada comentário destes, porque até mesmo o menos alfabetizado de toda humanidade conhece este veneno que vem desde a rebelião dos nossos primeiros pais: Adão e Eva.

O VERSÍCULO LIDO NO INÍCIO CHAMA A ATENÇÃO PARA O CERNE DA QUESTÃO ABORDADA PELO CONTEXTO:

A enfermidade daquele homem fora ocasionada pelo seu pecado:
  • O texto não conta que pecado específico deixou aquele homem naquele estado de miséria. Contudo, sabemos que pecado é rebelião é desobediência às Leis divinas e teologicamente é definido como “Errar o alvo”. O mesmo apóstolo em sua carta aos Romanos disse quePorque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor" Rm 6.23. O que aconteceu ao homem no Éden não foi um simples tropeção, do tipo “não foi nada, só machuquei o joelho faz um curativo que sara”, a consequência da queda foi a morte e em Adão todos morreram. Mas em Cristo todo o que crê será vivificado. O Homem de Betesda teve a sua chance de reverter o quadro de paralisia e morte através do seu encontro com a Misericórdia Viva de Deus: Jesus Cristo!
  • Há pecados cujos efeitos são visíveis em nosso o nosso corpo físico: O alcoólatra certamente vai ser destruído por uma cirrose avassaladora. O fumante vai sofrer e sentir o câncer destruir seus pulmões. O glutão poderá enfrentar uma obesidade mórbida. O drogado será vítima fatal da overdose e assim por diante. Contudo, não se iluda a consequência trágica do pecado é a morte eterna (eterna separação da presença favorável de Deus). O nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo nos deixou muitas lições maravilhosas, entre as quais destacamos seus ensinos sobre a influencia maldita do pecado. Quando aquele paralítico que foi levado e introduzido pelo eirado à presença de Jesus, conforme relato de Mc. 2.5,11 Vendo-lhes a fé Jesus disse ao paralítico: Filho, os teus pecados estão perdoados. Eu te mando: levanta-te toma o teu leito e vai para a tua casa”.
  • No tanque de Betesda depois de curar aquele outro paralítico que há trinta e oito anos estava enfermo sobre um leito, Jesus lhe disse: Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior” Jo.5.14b.
  • Quando os escribas e fariseus não puderam atirar pedras na mulher adúltera por possuírem pecados, Jesus disse àquela mulher: Nem eu tampouco te condeno, vai e não peques mais”.
  • Como o Senhor é bondoso para conosco, pecadores inveterados por pensamentos, palavras e ações! As Escrituras nos levam a entender que pecado confessado é pecado perdoado e que o nosso Pai nem se lembra mais deles lançando-os nas profundezas do mar. Confessemos os nossos pecados ao Senhor. Em I Jo 1.9 diz: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”.
Conclusão: O que o Senhor quer aprendamos aqui hoje?
  1. Que dia a dia possamos ouvir a voz do nosso Salvador dizendo: Não peques mais para que não te suceda coisa pior!”.
  2. Quero terminar com as palavras do profeta Jeremias em Lm 3.39, 40: “De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados. Esquadrinhemos os nossos caminhos, e provemo-los, e voltemos para o SENHOR”.
Ao Senhor toda glória!

Sermão/Pr.Manoel Malta em 26.06.13 – pr.manoelmalta@hotmail.com

domingo, 23 de junho de 2013

Sermão/Pra. Nadia Malta entregue por Manoela Malta/ LAODICEIA, UMA IGREJA QUE PROVOCA NÁUSEAS NO SENHOR!

LAODICEIA, UMA IGREJA QUE PROVOCA NÁUSEAS NO SENHOR!
Será que temos provocado náuseas no Senhor?
Apocalipse 3:14-22


Objetivo: Alertar a igreja tanto a respeito do perigo da negligencia com as coisas espirituais, quanto da mornidão espiritual por achar-se abastada.

Ideia Central do Texto (ICT):
O Senhor através do apostolo João, escreveu sete cartas a sete igrejas da Ásia Menor. Embora essas igrejas fossem locais, eram também representativas de todas as fases da igreja cristã, desde a era apostólica até a segunda vinda de Jesus Cristo.

O Senhor envia a sua mensagem para: Éfeso, a igreja descuidada; Esmirna, a igreja coroada; Pérgamo, a igreja transigente; Tiatira, a igreja corrupta; Sardes, a igreja fraca; Filadélfia, a igreja fiel e Laodiceia, a igreja insensata.

Jesus Cristo é o Senhor da igreja, Laodiceia significa governo do povo, Cristo do lado de fora. Um sistema fechado e autônomo.  A igreja tem que ser Cristocêntrica, não democrática. Do mesmo modo como cada igreja para a qual foi escrita uma carta da parte do Senhor, representa uma fase da igreja sobre a terra, também representa as posturas e ações dos crentes em todas as igrejas de todos os tempos.

Laodiceia era uma das cidades mais prósperas da Ásia Menor. Centro comercial e bancário. Produzia uma lã preta e brilhante, caríssima e muito procurada. Produzia também um tipo de unguento muito usado no tratamento de enfermidades nos olhos.

Era uma região vulcânica e em seus arredores havia fontes termais com águas mornas e sulfurosas, que embora usadas para banhos medicinais, não dessedentavam os viajantes.

Das sete igrejas para as quais Jesus escreveu apenas duas foram encontradas fiéis e não receberam críticas ou reprimendas: Esmirna e Filadélfia.

Introdução:
Creio que estamos realmente vivendo dias que antecedem a Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo. Nunca se viu tanta insensatez no meio do povo chamado pelo nome do Senhor, tantos escândalos, tanta apostasia, tanto descuido, tanta transigência, tanta corrupção, tanta fraqueza, tanto mercadejamento da palavra de Deus. Creio também que as provas e testes pelos quais temos passado servem para confirmar ou desmascarar a nossa fidelidade ao Senhor. De uma coisa tenho absoluta certeza nada ficará oculto debaixo do sol. Aquilo que é praticado às ocultas pelos que se dizem crentes será proclamado aos quatro ventos. É preciso que aqueles que têm ouvidos ouçam aquilo que o Espírito ministra a igreja.

JESUS CHAMA A ATENÇÃO PARA TRÊS ÁREAS DESSA IGREJA, QUE SÃO TAMBÉM ADVERTÊNCIAS PARA OS CRENTES DE TODAS AS ÉPOCAS:
  1. Laodiceia se achava viva, mas havia perdido o seu vigor, seu entusiasmo – VS. 16:
  • O Senhor chama a atenção para a mornidão espiritual daquela igreja. Assim como as fontes de águas termais daquela região, além de não dessedentar, provocava náuseas e vômito nos que tentavam bebê-las, do mesmo modo o Senhor rejeitava a temperatura espiritual daquela igreja que provocava náuseas Nele. Ao falar para Laodiceia o Senhor fala para os cristãos mornos de todos os tempos. Esse cristão morno tem algumas características comuns: Ele tem suas prioridades invertidas. Para o morno, o reino de Deus está em ultimo lugar. O dinheiro e a vantagem estão sempre no topo de sua escala de prioridades. E ainda se justifica dizendo que quer ter dinheiro para investir na obra do Senhor. Mas esquece que o Senhor sonda mente e corações. O cristão morno deixa Jesus de fora de seu cotidiano: família, trabalho, diversões, relacionamentos, ele troca facilmente Jesus por tudo isso e sem culpa. Ele aposta numa ressurreição sem cruz. Na verdade esse é um arremedo de cristão. Ele tem uma postura na igreja outra lá fora, sobretudo em casa. Ele não adquire riquezas espirituais, não vive em santidade, não tem visão espiritual. Ele se esconde sob uma falsa religiosidade. O cristão morno é acomodado e complacente com seu próprio pecado, ele tem sempre uma postura critica e nunca misericordiosa em relação aos outros crentes. Enquanto Laodiceia adotava essa postura seu poder espiritual se deteriorava.
  1. Laodiceia se achava feliz, ricamente vestida e abastada, mas era infeliz, miserável, pobre  e nua – VS. 17, 18 a,b:
  • Ao contrário de Esmirna, que se considerava pobre, mas na verdade era rica espiritualmente, Laodiceia considerava-se rica, quando na verdade, era “infeliz, miserável, pobre, cega e nua”. Os cristãos de Laodiceia, ricos e abastados podiam comprar os tecidos caros de lã em seus mercados, mas na verdade, estavam espiritualmente nus e precisavam das vestes brancas de santidade à semelhança de muitos cristãos de nossos dias. Esta igreja não recebe nenhum elogio, por causa de sua insensatez, tornou-se reprovável! A mentalidade comercial da cidade acabou se infiltrando e contaminando a igreja. O Senhor aconselha que dele seja comprado “ouro refinado” = obras e testemunhos, passados pelo fogo da aflição e das provas. A igreja havia se acomodado e precisava passar pelo fogo da prova para reacender a temperatura espiritual. O problema é que aquela igreja insensata, havia se insensibilizado espiritualmente e não conseguia perceber o que estava acontecendo. Do mesmo modo alguns crentes, tornam-se tão carnais, tão mundanos que não percebem a sua miserabilidade espiritual.
  1. Laodiceia achava que enxergava, mas estava cega, perdera a visão do seu chamado  – v.18c:
  • Embora a cidade produzisse um precioso unguento para os olhos, os cristãos de Laodiceia estavam cegos para a sua própria realidade. Eles não conseguiam enxergar que o Senhor estava à porta batendo. Só Jesus pode nos dar esse colírio. Peçamos ao Senhor hoje, visão espiritual, que sejam iluminados os olhos do nosso coração.

O SENHOR ENCERRA ESTA CARTA COM TRÊS DECLARAÇÕES: Uma explicação, uma exortação e um convite.
  1. Uma explicação: Eu repreendo e disciplino a quantos amo” – v.19 a:
  • Aprendemos aqui que o Senhor é Deus de oportunidades e quer restaurar os santos mornos de todos os tempos. Muitas vezes o Senhor disciplina seu povo, permitindo que passe por um tempo de aflição para lhe restaurar a temperatura espiritual.
  1. Uma exortação: “Sê, pois, zeloso, e arrepende-te” – v.19b:
  • A igreja deveria se arrepender de seu orgulho e humilhar-se diante de Deus. Faltou-lhe zelo e arrependimento sincero de coração. Muitos servos têm negligenciado o reino de Deus em função de outras coisas. Isso é insensatez! Precisava reavivar o dom de Deus que havia nela e cultivar um coração fervoroso e dependente do Senhor.
  1. Um convite:Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” – v.20:
  • Note que aqui o Senhor apela para indivíduos (se alguém), não mais para a igreja como um todo.  Laodiceia tinha um programa bem sucedido de marketing espiritual. Atraía muitos para si, era grande e cheia. Aparentemente bem sucedida, mas faltava íntima comunhão com o Senhor. O orgulho e a auto-suficiência têm levado muitos à ruína e a queda. A Palavra do Senhor diz em Provérbios 16.18: “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda”. Àquele que vencer esse grande obstáculo, humilhando-se sob a potente mão do Senhor, será exaltado e receberá o galardão que está no v. 21: “Sentar-se-á comigo no meu Trono, assim como eu venci e sentei com meu Pai no seu Trono”. A mensagem de Cristo às sete igrejas é para todos os que têm ouvidos para ouvir o que o Espírito diz!

CONCLUSÃO: Afinal, quem deixa Deus nauseado?
  1. Pessoas que dizem conhecer a Cristo, mas não têm uma vida de testemunho.
  2. Aqueles que não reconhecem a sua própria pequenez diante de Deus e se acham orgulhosos e auto-suficientes.
  3. Aqueles que não enxergam seu próprio pecado e não se arrependem.
  4. Aos insensatos o Senhor sentencia: “Vomitar-te-ei de minha boca”.

Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta, entregue por Manoela Malta em 23.06.13 –
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Sermão/Pra. Nadia Malta/ISTO É O QUE O SENHOR JESUS ESPERA DE NÓS!

ISTO É O QUE O SENHOR JESUS ESPERA DE NÓS! Jo 15.1-17


Objetivo: Trazer à igreja as expectativas que Jesus tem dos seus discípulos.

Idéia Central do Texto:
O capítulo quinze do Evangelho de João apresenta Jesus como a Videira Verdadeira e os seus discípulos como os ramos dessa Videira.

A grande revelação desse contexto é mostrar o que o Senhor espera daqueles que estão ligados a ele.

Introdução:
Estamos sempre às voltas com as expectativas que temos acerca de Jesus. Do que ele tem para nós. Das bênçãos ordenadas, das grandes e mui preciosas promessas que ainda não se cumpriram. No entanto, nos preocupamos pouco com a expectativa que Jesus tem de cada um de nós. O que será que ele espera daqueles a quem salvou e sobre os quais derramou do seu Espírito, dando unção (poder) para realizar a sua obra?

O servo cheio do Espírito Santo é capaz de desbaratar exércitos e de saltar muralhas, porque um só com Deus é maioria. Na unção e no mover do Espírito, faremos as obras que Jesus fez e outras maiores ainda faremos porque ele já derramou do seu Espírito sobre nós. Aleluia!

O poder de Deus está neste lugar. Sabe por quê? Porque estamos reunidos em nome do Senhor e ele aqui está presente. Onde o Senhor está há salvação, cura, milagres e libertação. Aleluia!
Este capítulo quinze revela o segredo desse poder sobrenatural: A ligação vital dos ramos com a Videira Verdadeira!

O TEXTO LIDO REVELA PELO MENOS CINCO EXPECTATIVAS QUE JESUS TEM A CERCA DE NÓS:
  1. Ele espera que permaneçamos fiéis ligados a ele – 1-7:
  • A maior conseqüência da fidelidade é a produtividade. Os ramos que permanecem, na Videira são belos, exuberantes e produtivos em qualquer tempo.
  • O texto diz no v.7 que se permanecermos na Videira pediremos o que quisermos e seremos atendidos. Como entender essa afirmação, uma vez que muitos pedem e não são atendidos?
  • O ramo que está realmente ligado à Videira recebe a seiva (o alimento, as impressões do Espírito Santo no interior), há, portanto, uma sintonia entre os ramos e a Videira (os discípulos e o Senhor). Por isso esse ramo vai obter resposta, porque estará pedindo segundo a vontade de Deus.
  • Tg 4.3 diz: “Pedis e não recebeis porque pedis mal; para esbanjares em vossos prazeres”.
2.     Ele espera que manifestemos graça nos amando uns aos outros – VS. 9, 10, 12,17:
  • O amor ao qual o texto se refere, não é um amor “toma lá da cá”. Antes é exercitado com aqueles mais indignos, mais detestáveis, menos merecedores.
  • Deus derramou sobre nós a sua graça nos perdoando e apagando as nossas transgressões, para que exercitemos o seu amor.
  • Esse amor altruísta foi praticado, ensinado e derramado abundantemente por Jesus, ao ponto de sacrificar a própria vida por pecadores indignos.
  • Esse amor ama apesar de, não por causa de, não depende de reciprocidade, favoritismos ou obras meritórias. O maior desafio da igreja hoje é praticar e manifestar esse tipo de amor. Ver I Co 13
  • O Senhor não veio para os sãos, mas para os doentes. Os fariseus foram alvo de duras críticas por parte de Jesus, por se acharem muito dignos e justos. No entanto, meretrizes, ladrões, samaritanos, adúlteros e cobradores de impostos foram agraciados por se sentirem indignos.
  • A igreja não é lugar de pessoas perfeitas. Aqui não é “um museu de santos, mas um hospital de pecadores” sendo tratados de uma doença chamada pecado!
3.     Ele espera que nos relacionemos com ele em profundidade – VS. 14, 15, 16ª:
  • Quando temos intimidade com uma pessoa partilhamos segredos. Assim é quando nos aproximamos intimamente do Senhor, ele nos dará a conhecer seus segredos. Jr. 33.3
  • A intimidade com Jesus tem um preço: OBEDIÊNCIA. A ligação estreita com Jesus nos permite ANDAR Nele e fazer o que lhe agrada!
4.     Ele espera que frutifiquemos para ele – VS. 5-8, 16b:
  • Quando Deus nos amou e nos escolheu ele queria que nos tornássemos frutíferos.
  • Que tipo de fruto Deus espera de nós? Primeiro, o Fruto do Espírito em todos os seus aspectos: amor, alegria, paz, bondade, benignidade, mansidão, domínio próprio, longanimidade e fé ou fidelidade. Segundo, que produzamos mais ramos (discípulos).
  • Esse tem sido o grande desafio da igreja, que nos tornemos frutíferos. O ramo que não produz é cortado e lançado ao fogo.
  • O Senhor não nos chamou para a esterilidade, mas para a frutificação abundante!
5.     Ele espera que sejamos cristãos alegres – v.11:
  • “Um cristão triste é um difamador do seu Senhor”, diz certo pensador cristão.
  • A Bíblia afirma que: Na presença do Senhor há plenitude de alegria”.
  • A alegria do Senhor é completa e já nos foi dada. Que possamos exercitá-la!
CONCLUSÃO: O que aprendemos aqui?
  1. Que possamos responder positivamente às expectativas de Jesus a nosso respeito. Como?
  2. Que permaneçamos fiéis ligados a ele.
  3. Que manifestemos a sua graça uns com os outros.
  4. Que busquemos um relacionamento profundo com o Pai.
  5. Que frutifiquemos para ele.
  6. Que sejamos alegres para não difamar nosso Senhor!

Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 19.06.13 – www.ocolodopai.com

Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins de evangelismo e edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

domingo, 16 de junho de 2013

Sermão/Pra. Nadia Malta/O PERDÃO DE DEUS É RESTAURADOR

O PERDÃO DE DEUS É RESTAURADOR!
Os. 14.1-9


Objetivo: Encorajar o povo a arrepender-se e buscar o perdão restaurador de Deus.

Idéia Central do Texto:
Costumamos ouvir que o nosso Deus é um Deus de caminhos estranhos. A profecia de Oséias ratifica essa verdade. O Senhor usa o casamento do profeta com uma mulher infiel, como uma alegoria da infidelidade do seu próprio povo para com ele.

O profeta era uma parábola viva, um sermão vivo no meio de uma geração pervertida e corrupta, idólatra, infiel e apóstata.      

O Senhor ordenou a ele que tomasse uma mulher de prostituição casasse com ela e gerasse filhos de prostituição, porque a terra havia se prostituído e se desviado do Senhor.

Oséias casa-se com Gômer, uma mulher de má reputação, infiel. Por mais que Oséias a amasse e lhe fosse fiel, Gômer não o respeitava e ia após todo homem que passava. Deus mandava Oséias busca-la novamente e oferecer-lhe mais uma oportunidade. Ele mandava o profeta amá-la e acolhe-la para tipificar seu próprio amor e cuidado pelo seu povo infiel.  Ele fez isso muitas vezes.

O texto que lemos no início é o desfecho do livro de Oséias, onde nós vemos o povo sendo exortado por Deus a arrepender-se, para que seja perdoado e alcance misericórdia.

A profecia de Oséias é sem sombra de dúvida a mais dramática e contundente das Escrituras. Cada ato de infidelidade de Gômer era seguido por um ato de oportunidade, graça e perdão da parte de Oséias. A graça manifesta através de Oséias por sua esposa infiel era um sermão vivo que tipifica a graça de Deus por seu povo!

Em Os. 4.6a encontramos: O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta conhecimento”.
Em Israel, além da idolatria havia ingratidão no coração do povo. Será que não acontece o mesmo em nosso meio?

O livro termina com uma promessa gloriosa de perdão e restauração ao povo arrependido. Ouça o que Oséias diz em Os 10.12c: Porque é tempo de buscar ao Senhor até que ele venha, e chova a justiça sobre nós”. Aleluia!

Introdução:
Deus é o mesmo Deus de oportunidade dos dias do profeta Oséias. Ele é fiel ao seu povo e o exorta a voltar-se para ele em arrependimento e quebrantamento de espírito. Temos falado inúmeras vezes sobre avivamento e este não poderá vir sem consciência de pecado, confissão sincera diante de Deus e abandono do pecado.

Em At.3.19,20a encontramos o apóstolo Pedro exortando os seus ouvintes nos seguintes termos: Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que da presença do Senhor venham, tempos de refrigério”. Todos precisamos ser refrigerados por Deus, mas  para isto precisamos nos voltar para Ele.

Deus é gracioso para conosco. Ele nos ama, apesar de nós. Ele quer que sejamos restaurados e está constantemente nos oferecendo oportunidade de arrependimento e mudança de vida.

Graça é favor imerecido de Deus, não licença para pecar. O Senhor tem grande propósito na vida de cada um de nós. Para isso é necessário despertar do sono espiritual e nos voltarmos para Ele com temor e tremor. Em Jr. 4.1 o Senhor faz um apelo dramático ao seu povo: “Se voltares, ó Israel, diz o SENHOR, volta para mim; e se tirares as tuas abominações de diante de mim, não andarás mais vagueando”.

O GRANDE SERMÃO VIVO SOBRE A GRAÇA DE DEUS PREGADO POR OSEIAS ATRAVÉS DE SUA PRÓPRIA VIDA, TERMINA COM TRÊS PROMESSAS DO SENHOR PARA O SEU POVO ARREPENDIDO:

  1. Ele acolherá os arrependidos e os tomará para si – Vs.1-3:
  • O Senhor, apesar do povo, insiste com Israel para que o busque, arrependa-se e volte para ele – V.1. Deus tinha motivos de sobra para rejeitar seu povo infiel, mas escolheu recebe-lo de volta, caso se arrependesse sinceramente e perdoá-lo. Em vez de sacrifícios sangrentos, o povo deveria oferecer a ele palavras sinceras de arrependimento e pedir ao Senhor que em sua graça o perdoasse. Pedir perdão pressupõe arrependimento. Arrependimento é chamado pelo apóstolo Paulo de “tristeza segundo Deus”. Essa tristeza é o peso esmagador da culpa quando pecamos. A “tristeza segundo Deus” produz vida, porque gera confissão e pedido de perdão. Os arrependidos são recebidos de volta reconciliados. O Senhor apaga os pecados e se esquece deles como se nunca tivessem existido. Era assim que Oséias recebia Gômer de volta cada vez que ela voltava arrependida. Ele a tratava como se ela fosse pura novamente. Haverá pleno perdão e purificação dos pecados cometidos e reconciliação!

  1. Ele curará os arrependidos e apartará deles a sua ira  – v.4:
  • Alem de receber de volta, o Senhor curará, restaura o pecador penitente. Restaurar é devolver a forma original. No caso do pecador, o Senhor devolve a sua saúde espiritual. Cura a sua infidelidade. Muda a sua vida. Os restaurados voltam a ter íntima comunhão com o Senhor. Serão perdoados e purificados. Em I Jo 1.9 diz; se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. Haverá plena libertação!

  1. Ele trará vida nova aos arrependidos – Vs. 5-9:

  • Alem de receber e restaurar, ele promete também vivificar. Vivificar= esta palavra em hebraico é difícil de traduzir. O brotar da vida numa terra árida é o verdadeiro sentido de vivificar ou avivar. O coração distante de Deus é como um campo árido, sedento de chuva. Ele deseja que sintamos de novo a vida dele pulsar em nós.
  • No v.9 Oséias conclui a sua profecia, fazendo um apelo àquele que é sábio e prudente a escolher entre duas alternativas: rebelar-se contra o Senhor e continuar a tropeçar indo de mal a pior ou voltar-se para o Senhor e andar seguramente em seus caminhos.

CONCLUSÃO: O QUE ESSA PROFECIA TÃO ANTIGA DE OSÉIAS NOS ENSINA HOJE?

    1. O Senhor é Deus de oportunidade aos que de coração se arrependem; Is. 66.2b diz: “O homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra”.
    2. Não importa o que fizemos se com sinceridade nos arrependermos e o buscarmos, ele se compadecerá de nós, nos receberá e perdoará. O perdão pressupõe arrependimento e mudança efetiva de vida, o problema é que queremos ser perdoados sem mudar de vida. Queremos a todo custo nos livrar da culpa, sem abandonar os nossos pecados de estimação que se tornam ídolos em nosso coração.
    3. A comunhão com Deus será restaurada e desfrutaremos da sua presença. Nada pode ser pior do que o silêncio de Deus provocado pelos nossos pecados.
    4. Seremos vivificados, AVIVADOS. Essa aridez sairá dos nossos corações e nos tornaremos como jardins regados para a glória do nosso Deus!


Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 16.06.13 – www.ocolodopai.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins evangelísticos e de edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.



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