Igreja Cristã Missionária Betel
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Ministério: Pr. Manoel Malta – Pra. Nadia Malta – www.ocolodopai.com
Série de Estudos em apocalipse.
XX Estudo: A Ação das
duas Testemunhas, A Sétima Trombeta (3ºAi) e os 24 Anciãos.
Introdução: Até aqui percebemos uma grande expectativa no que diz
respeito ao toque da Sétima Trombeta, também chamada de terceiro Ai. Ainda
haverá grandes investidas ao povo de Deus, mas a vitória final pertence aos
eleitos do Senhor.
Leitura e análise do
texto – Ap 11.1-19:
O Templo é medido –
vs.1,2:
Ao
ouvir a ordem para medir o templo, certamente João deve ter lembrado das
passagens dos capítulos 40-42 de Ezequiel: quando o profeta assiste quando um
homem mede o templo e ainda a passagem de Zc 2.1-5 – que apresenta outra visão
de medição, desta vez da cidade de Jerusalém.
Medir é avaliar, e aqui
entendemos que não é apenas da estrutura física do santuário, mas também da
espiritual. Incluía “os que nele adoram”. A medição do
templo realizada pelo apóstolo é um ato simbólico. Medir algo também significa
tomar posse de tal coisa. O Senhor está dizendo: “esta cidade e este templo são meus e tomo posse de ambos”. O lugar
aqui é Jerusalém e o tempo, provavelmente, é a primeira metade da Tribulação.
Israel está novamente adorando no seu templo restaurado, construído sob a
proteção do anticristo que ainda não revelou a sua verdadeira face. Os gentios
assumirão o controle de Jerusalém e a cidade será pisada por eles - Lc 21.24
durante 42 meses= a segunda metade da
Tribulação.
A Ação das Duas
testemunhas – vs.3-14:
Ministério das duas
testemunhas – vs. 3-6:
Convém
observar que as duas testemunhas ministram durante a 1ª metade da tribulação=
1260 dias. Em
seguida Jerusalém é dominada pelos gentios durante 42 meses=
a ultima metade da tribulação. Quem são
essas testemunhas? Comentaristas têm oferecido várias interpretações, até
mesmo sugerem à volta a terra de pessoas do A.T. como Moisés e Enoque ou Moisés
e Elias (simbolizando a Lei e os Profetas). Outros sugerem que se trata da
manifestação da igreja. No entanto, a interpretação mais plausível é que sejam realmente
dois profetas que não venham apenas para proclamar a Palavra de Deus num tempo
de extrema hostilidade, mas para realizar a obra de Deus e milagres de
julgamento nos trazendo à memória tanto o ministério de Moisés, quanto o de
Elias, com muitos sinais e prodígios que impactarão o mundo, causando
perplexidade. – v.5; Êx. 7.14-18; I Rs
17.1ss (versículos seguintes); II Rs 1.1-12. O fato principal aqui, é que o
poder de Deus está sendo manifestado através da instrumentalidade dessas duas
testemunhas. O Senhor equipa seus servos com seu poder e autoridade para
realizarem os seus propósitos. V.6. Enquanto a obra delas não tiver sido
concluída, elas serão indestrutíveis.
O martírio das
testemunhas – vs. 7-10:
Seu
martírio ocorrerá no final de seu testemunho. Somos imortais até concluirmos o
que temos a fazer nesta terra. A besta (o anticristo) está no poder e deseja
assumir o controle do templo. Por permissão de Deus o anticristo executará as
duas testemunhas e ninguém será capaz de lutar contra a besta – v.7. As
testemunhas não poderão nem ser devidamente sepultadas. Até mesmo essa
indignidade será usada por Deus para dar testemunho à humanidade – Sl 79.1-3. Sem
dúvida as emissoras de TV do mundo estarão com as suas câmeras voltadas para
Jerusalém. O mundo ficará aliviado com a morte desses dois profetas do Senhor.
Elas ficarão insepultas por três dias e meio. O mundo se alegrará e festejará a
morte delas, pois aquelas duas testemunhas se tornaram “incômodas” como Moisés
e Elias o foram para faraó e Acabe. Elas denunciarão os pecados e a dureza dos
corações, bem como anunciarão castigos divinos que se cumprirão. O ministério
dessas testemunhas não afetará apenas Israel, mas terá repercussão em todo o
mundo. Depois da morte dessas duas testemunhas, o anticristo romperá a aliança
com Israel e começará o movimento antissemita mais assustador da história.
Obs. Jerusalém
é chamada de “grande cidade”, do
ponto de vista humano. Deus olha para os homens e nações do ponto de vista
espiritual. Para ele Jerusalém será considerada tão poluída e mundana quanto
Sodoma e tão orgulhosa e rebelde quanto o Egito – Is 1.9,10.
A Ressurreição das
testemunhas – vs. 11-13:
Deus
sempre tem um plano quando permite o sofrimento dos seus servos fiéis e nesta
situação não será diferente. Depois
de ficarem indignamente insepultas por três dias e meio sob o olhar de regozijo
do mundo em festa, algo portentoso vai acontecer: elas ressuscitarão e serão arrebatadas – v.11. Esse acontecimento transformará a grande alegria do mundo em “grande pavor” – I Co 15.55-57. O arrebatamento das testemunhas será
marcado por um grande terremoto que atingirá a décima parte da cidade de
Jerusalém. Ali 7000 morrerão e os demais ficarão aterrorizados – v. 13.
A Sétima Trombeta (3º Ai)
e o testemunho dos 24 Anciãos – vs. 14-19:
Quando o sétimo anjo tocar a trombeta,
ocorrem 3 acontecimentos dramáticos:
1. Uma proclamação de
vitória – v.15: Essa proclamação
vinda de um coro celestial anunciará que o reino deste mundo pertence a Jesus
Cristo. A vitória conquistada desde a cruz será consumada na sua Segunda Vinda.
Isto não significa que Jesus não esteja reinando no presente momento. O Senhor
é Senhor e Rei. Ele tem o controle real do mundo espiritual, mas virá para
reinar aqui no Milênio e pelos séculos dos séculos. I Co 15.25; Ap 3.21.
2. Uma aclamação de
louvor – vs.16-18: Os
anciãos deixam seus tronos e se prostram em adoração diante do Trono de Deus. Eles dão graças por 3 bênçãos específicas:
1) Cristo
reina supremamente – v.17; 2) Ele julga retamente – v.18; 3) Ele recompensa
graciosamente – v.18.
Nota: A
razão da ira das nações= é
pelo fato de desejarem fazer as coisas ao seu modo, como adolescentes sem
qualquer limite. O resultado disso será o aparecimento de uma outra “Babilônia”– Sl 2.1-3; Rm 1.25. Deus
é longânime com os pecadores perdidos, por isso adia seu julgamento, mas a hora
do juízo é chegada, um julgamento final acontecerá. Também haverá um julgamento
para os filhos de Deus, esse julgamento se dará no Tribunal de Cristo – Rm 14.10-13; II Co 5.9-11. Esse tribunal tem a finalidade
de julgar e recompensar os servos de Deus por suas obras. O julgamento pelos
pecados já foi efetuado na cruz. Esse julgamento ocorrerá no céu por ocasião do
arrebatamento.
3. Uma garantia de
fidelidade – v.19: Esse
capítulo começa com o templo da terra e termina com o templo do céu. A atenção
volta-se para a Arca da Aliança, um
símbolo da presença de Deus. Aqui, a visão da Arca surge como para dizer: “Deus cumprirá suas promessas!”; “Ele
revelará a sua glória!”; “Confiem nele!”.
Textos para serem lidos
durante a semana:
Seg. Ez 40; Ter. Ez 41; Qua. Ez 42;
Qui. Rm 1; Sex. Hb 7; Sáb. I Co 15.
Versículo para ser
memorizado: “Eis que vos digo um mistério:
nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos...” I Co 15.51
Estudo Bíblico/Pra. Nadia Malta/Compilação – nadiamalta@hotmail.com
Bibliografia: Bíblias de Estudo: Shedd; Anotada; Pentecostal
e Genebra. Comentário Bíblico Expositivo – Warren W. Wiersbe. Apocalipse – O
Futuro Chegou – Hernandes Dias Lopes; Apocalipse/Estudo – Dennis Allan
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