terça-feira, 31 de julho de 2012

Estudo Bíblico/Pra. Nadia Malta/XXII ESTUDO EM APOCALIPSE


Igreja Cristã Missionária Betel
Avenida Abdo cabús, 95 A – Candeias, Jaboatão dos Guararapes – PE
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Ministério: Pr. Manoel Malta – Pra. Nadia Maltawww.ocolodopai.com

Série de Estudos em Apocalipse.
XXII Estudo: A Besta que emerge do Mar – Ap 13.1-10

Introdução:
No estudo anterior vimos de forma mais nítida o que já havia sido revelado nos capítulos anteriores. O capítulo 12 mostrou o poder dos servos de Deus sobre o diabo e seus agentes. No presente estudo veremos a ação de um dos aliados do Dragão (satanás), que é a besta que emerge do mar, identificada com o anticristo.

Leitura e Análise do Texto – Ap 13.1-10.

V.1: “Vi emergir do mar...”:
O mar simboliza as nações gentílicas - Sl 65.7. De uma dessas nações, surgirá a Besta (anticristo), o líder sob o comando de satanás, que seduzirá as nações. É bom lembrar que esse líder, começará a sua carreira como um grande “pacificador” – Dn 9.27. Ele estabelecerá importantes alianças políticas e o mundo se maravilhará com a sua capacidade de articulação. Ele fará uma aliança de paz com Israel de sete anos. No meio desse período o anticristo romperá a aliança e revelará a sua verdadeira face. Ele a essa altura suspenderá as cerimônias no Templo de Jerusalém, já reconstruído e se assentará ali como se fosse o próprio Deus. Dn 9.27; II Ts 2.1-12; A ação dessa “besta” faz lembrar ação de um animal terrível, com um poder destruidor inimaginável. Muitos estudiosos veem nas sete cabeças, uma alusão à cidade de Roma, construída sobre sete colinas. Os dez chifres e os dez diademas remetem a reinos, ou a coalizão de dez nações possivelmente sob o poderio dessa besta. Muitos dos estudiosos sérios da escatologia chegam a afirmar que seu governo começará na Europa, estendendo seu domínio por todo o mundo.

V.2: “A besta que vi era semelhante...”:
Os animais citados neste versículo lembram as feras vistas na visão de Daniel capítulo 7: leão (Babilônia); urso (Média-Persia); leopardo (Grécia); e um animal terrível (possivelmente o império romano renascido, sob a liderança do anticristo). O último império mundial será alicerçado sobre os impérios anteriores e concentrará todo o seu mal e poder. Esse ultimo império estará totalmente sob o controle de satanás.

V.3: “...uma de suas cabeças como golpeada de morte...”:
As 7 cabeças representam, não apenas sete colinas, mas sete reis aliados a besta em seu governo satânico. Mais na frente no capítulo 17, entenderemos melhor a figura do anticristo. Ali veremos de forma mais explicita o império romano que ressurgirá do abismo, pois é obra de satanás. Essa ferida mortal, na verdade nos parece uma farsa para impressionar o mundo pela manifestação do poder sobrenatural mostrado pelo anticristo sob a eficácia de satanás. Note que o versículo 3 refere-se a uma das cabeças como golpeada de morte. O império romano aparentemente morto se levantará de uma forma tremenda. Ele exercerá o poder religioso, político e econômico de uma forma jamais vista. Claro que tudo isso será permitido por Deus com um propósito de juízo. Haverá também grandes manifestações de poder sobrenatural satânico – II Ts 2.9,10

V.4: “... e adoraram o dragão porque deu autoridade a besta...”:
A besta recebeu seu poder do dragão, sobretudo dando nova vida ao poder perseguidor. O mundo ficará maravilhado com o poder da besta e lhe prestará culto.

Vs. 5,6: “Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias...”:
Satanás fará que a besta seja um grande orador, cujos discursos blasfemarão contra Deus. Na verdade, a besta busca para si a honra e a adoração só devidas a Deus. Seu tempo de poderio é limitado.

V.7-10: “Foi-lhe dado também que pelejasse contra os santos e os vencesse”:
Deus permitirá que o anticristo peleje contra os santos e os vença. Muitos serão martirizados, mas perseverarão em fidelidade a Deus até o fim. Note que o mundo se recusou a ouvir e adorar Cristo, mas ouvirá o anticristo e se curvará diante dele. Para resumir, a besta tanto será um reino (para alguns o império romano restaurado), como um “super líder” (o anticristo).

Algumas das várias referencias ao anticristo:
No livro de Daniel: Dn 7.1-6,17,18,21,25; No ensino de Cristo: Mt 24.15-28; Na teologia de João: I Jo 2.2,22,29; 4.2,3; II Jo 7; Na teologia de Paulo: II Ts 2.1-12.
Obs.
  1. Muitos anticristos já se levantaram sobre a terra. Todos eles foram precursores do Anticristo que virá.
  2. Ele incorporará todo poder, força e crueldade dos impérios do passado.
  3. A profecia de Daniel, de certa maneira se cumpriu quando o imperador romano Antíoco Epifânio profanou o templo consagrando-o a Zeus e mais tarde sacrificou porcos no altar da casa de Deus.
  4. A besta que emerge do mar= o anticristo que surgirá das nações ímpias em agitação.
  5. Ele aparecerá num contexto de grandes convulsões sociais – guerras, rumores de guerras, reinos se levantarão contra reinos e o mundo será um campo de guerra; naturais – terremotos, epidemias e fome; surgirá num tempo de profunda inquietação religiosa – ele brotará do ventre da grande apostasia. Os homens obedecerão ao ensino de demônios e não suportarão a sã doutrina.
  6. Ele aparecerá oferecendo soluções para os problemas mundiais. O mundo será seduzido pelo seu poder.
  7. Ele surgirá num tempo de profunda desatenção aos juízos de Deus. Esse tempo será como nos dias de Noé.


Textos para serem lidos durante a semana:
Seg. Dn 7; Ter. Dn 9; Qua. Mt 24; Qui. II Ts 2; Sex. I Jo 2; Sáb. I Jo 4

Versículo para memorizar:Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do pai não está nele”.

Série de Estudos em Apocalipse/Compilação/Pra. Nadia Malta – nadiamalta@hotmail.com
Bibliografia: Bíblias de Estudo: Shedd; Anotada; Pentecostal; Genebra; Estudo Bíblico Expositivo de Warren W. Wiersbe; Apocalipse – O Futuro Chegou – Hernandes Dias Lopes; Estudo em Apocalipse – Dennis Allan.




domingo, 29 de julho de 2012

Sermão/Pra.Nadia Malta/BUSQUEMOS A PAZ QUE EXCEDE TODO O ENTENDIMENTO!

BUSQUEMOS A PAZ QUE EXCEDE TODO O ENTENDIMENTO!
Filipenses 4:6-13


Objetivo: Levar os ouvintes a buscar em Deus a verdadeira paz que excede todo o entendimento.

Ideia Central do Texto (ICT):
O texto lido traz por parte do apóstolo Paulo uma exortação paternal e um apelo aos seus leitores em Filipos.

O desejo dele é que aprendam a viver uma vida serena e confiante na presença do Senhor, apesar das circunstancias.

Introdução:
Um dos agentes de desgaste da natureza mais impressionantes é a erosão, sobretudo, a causada pelos ventos nas rochas. Em certos casos, rochas gigantescas ficam completamente deformadas ou simplesmente desaparecem ao longo dos séculos. Essa ação é paulatina, quase imperceptível, mas é contínua e irreversível. 

Será que existe erosão espiritual? A resposta é sim. Certamente há uma ação erosiva violenta das circunstancias, na nossa pequena fé, provocando ansiedade. A erosão dos ventos nas rochas não pode ser barrada, a não ser por uma ação sobrenatural do Senhor. Contudo, a ação erosiva das circunstancias em nossa fé, pode ser barrada através do exercício contínuo da nossa confiança em Deus.

Há um texto dos evangelhos que mostra o apóstolo Pedro num arroubo de fé em meio a uma tempestade, andando sobre o mar. No entanto, quando ele deixa de olhar para Jesus e fixa os olhos na fúria dos ventos e no tamanho das ondas, desespera-se e começa a submergir. Esse texto ilustra bem o que acabamos de falar. Tem sido assim conosco, tiramos os olhos de Jesus e imediatamente começamos a afundar na dúvida e na inquietação. É lícito um servo de Deus viver assim?

Curiosamente, quando Paulo escreveu aos filipenses ele estava preso, mas para espanto nosso essa epístola é chamada de carta da alegria. É precisamente nessa epístola que ele dá aos seus leitores uma das mais belas e práticas lições de alegria e paz. Descobrimos que alegria e paz são dois aspectos do fruto do Espírito Santo. Entendemos que o canteiro no qual esse Fruto floresce é a situação adversa. A paz e a alegria descritas por Paulo aqui, não dependem da “temperatura” emocional de nossas circunstâncias, mas, do quanto temos dependido do Espírito de Deus.
Em Rm 5.1 Paulo diz: Justificados, pois, mediante a fé temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”.

O mundo anseia e procura paz. Há os que se refugiam em mosteiros e abadias reclusos do mundo, numa clausura auto-imposta em busca dessa PSEUDO PAZ que o mundo não pode dar. A verdadeira paz não é a ausência de guerras ou conflitos, mas é a presença sobrenatural do Príncipe da Paz em nós: JEOVÁ SHALOM.

O TEXTO LIDO NOS AFIRMA QUE A VERDADEIRA PAZ QUE EXCEDE TODO O ENTENDIMENTO EM NOSSO CORAÇÃO TRAZ ALGUNS RESULTADOS VISÍVEIS COMO:

  1. A Cura da ansiedade – v.6a: Não andeis ansiosos de coisa alguma”;
·        Como podemos fazer isso efetivamente? O apóstolo Pedro nos ensina em I Pe.5.6, 7: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”. O salmista no salmo 55.22 também diz: “Confia os teus cuidados ao Senhor e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado!”
  • A ansiedade impede que nos aquietemos nos braços amorosos do Pai Celestial, nos levando a fazer as coisas do nosso jeito. Por isso a exortação de Pedro a nos humilhar, descendo de nossa altivez autônoma e dependendo tão somente do Senhor que por nós tudo executa.
  • Ansiedade também produz enfermidades, e essa tem sido uma grande arma nas mãos do adversário para tirar de circulação os servos do Senhor. Tem muito servo fora de combate, porque deixou de confiar em Deus. Dentro do mesmo contexto Pedro ordena que sejamos sóbrios e vigilantes por causa do adversário astuto que anda em nosso derredor, tentado nos tragar. E não esqueçamos de que ele não desiste nunca, apenas muda de estratégia. Seu objetivo é um só: Roubar, Matar e Destruir!
  • Veja o que o próprio Jesus diz sobre isso em : Mt 6.25,33,34: “Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal”.

  1. O Surgimento crescente das ações de graças juntamente com as orações – v.6b: “Em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”.
  • Precisamos aprender a orar e agradecer. Agradecer sempre e em todo o tempo. A ansiedade surge como um recurso poderoso e eficaz nas mãos do adversário para que nos esqueçamos das bênçãos recebidas e deixemos de receber novas bênçãos.

  1. A Purificação contínua do pensamento – v.7, 8: E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus. Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento”.
  • O que ocupa a nossa mente? Inquietamos-nos porque abraçamos o padrão do mundo. Abastecemos a nossa mente com os noticiários da TV. Ali está toda a agenda dos feitos do Maligno. Tudo que ele pratica e trama durante o dia apregoa à noite, na forma de programa de variedades, filmes e novelas mundanas para atingir e poluir os fracos na fé.
  • Em Is 33.15,16 – ele diz: “O que anda em justiça; o que despreza o ganho de opressão; o que com um gesto de mãos, recusa aceitar suborno; o que tapa os ouvidos para não ouvir falar de homicídios, e fecha os olhos para não ver o mal, este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão será dado, e as suas águas serão certas”.

  1. A Alegria real em todas as circunstancias – vs. 10-12: “Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual também já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade. Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez”;
  • Essa alegria aqui, não se trata de um riso histérico e alienado de quem não tem consciência das coisas, mas a alegria serena de quem vê aquele que é invisível. O contentamento interior da certeza do controle de Deus sobre tudo e todos, inclusive das circunstancias. A suficiência de Paulo vinha de Deus.

  1. A Absoluta confiança no poder de Deus – v.13:
  • Paulo afirma qui: Tudo posso naquele que me fortalece”.
  • O que ele pode? Ele pode suportar as dificuldades, ele pode resistir ao pecado, ele pode superar e vencer os desafios e os temores, saltar muralhas, derrubar gigantes, desbaratar exércitos, conquistar territórios inimigos, desfazer as obras do diabo, ele pode tudo Naquele que o fortalece: JESUS, o Cristo de Deus. Confiar é mais que simplesmente crer: é uma atitude de quem conhece o objeto de sua confiança. Paulo disse Eu sei em quem tenho crido. Isso lhe bastava.
  • É isso que temos feito? Claro que não! Paulo aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação. Era um verdadeiro mestre nesse assunto, pois falava daquilo que experimentava no seu andar com o Cristo Vivo. Qual o segredo de Paulo? Era a sua dependência de Cristo. CRISTO o fortalecia, por isso ele tudo suportava, na força do Senhor. Paulo não buscava uma paz do lado de fora, mas uma paz interior Ele sabia que na presença do Senhor há plenitude de alegria e paz. O próprio Jesus em Lc 12.51 diz: supondes que vim trazer paz a terra? Não, eu vo-lo afirmo; antes divisão”. O que significam essas palavras tão duras do PRINCIPE DA PAZ? Jesus está dizendo aqui, que paz como ausência de guerras, ele não veio trazer mesmo, porque essa paz seria natural. A paz de Cristo, aquela que excede todo o entendimento, é sobrenatural.
Conclusão: Para experimentar essa paz, precisamos nascer de novo (experimentar o Cristo Vivo em nosso coração); e manter nele o nosso olhar, num exercício contínuo e sobrenatural de fé e obediência!

Aleluia, amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 29.07.12 – nadiamalta@hotmail.com
Este material pode ser reproduzido e utilizado para fins envagelísticos e para edificação, desde que se mencione a fonte, e a fonte é o Espírito Santo de Deus.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Sermão/Pra.Nadia Malta/AQUELE QUE ATRAI O OLHAR DE DEUS!

AQUELE QUE ATRAI O OLHAR DE DEUS! Is. 66.2
Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas vieram a existir, diz o Senhor, mas o homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra”.


Objetivo: Despertar os ouvintes para a seriedade do relacionamento com o Senhor bem como a reverencia que devemos ter a sua Santa Palavra.

Ideia Central do Texto (ICT):

O livro do profeta Isaias é chamado de pequena Bíblia, contem sessenta e seis capítulos dos quais trinta e nove se referem ao Antigo Testamento e vinte e sete ao Novo testamento.

O sessenta e seis é sem dúvida o capítulo escatológico do livro por que se refere à Segunda Vinda de Cristo. O Senhor aqui estabelece um contraste entre o verdadeiro servo de Deus e aquele que pratica a falsa religião e que será excluído da Nova Jerusalém.

O texto lido é o versículo-chave deste capítulo e é um apelo ao verdadeiro quebrantamento de espírito.

Introdução:

Hoje é comum ouvirmos celebridades se dizendo cristãs, mas são poucas as que têm um testemunho digno de ser seguido.

A cruz de Cristo tem sido relegada a um plano secundário, periférico, ninguém quer carregar a sua cruz, quando muito vemos a tentativa de colocar rolimãs no pé da cruz e almofadá-la para livrar-se de qualquer tipo de sofrimento.

O que temos visto em nossos dias já fora previsto por Isaías setecentos anos antes de Jesus vir em sua primeira vinda: uma religião de resultados, mas que exclui a cruz.

O sacrifício da cruz tem sido banalizado e tem faltado quebrantamento de espírito pela própria falta de consciência de pecado, aliás, a palavra pecado é pouco usada porque não é politicamente correto.

O desejo de Deus é se relacionar intimamente com o homem e o vínculo desse relacionamento é a cruz de Cristo. Em seu plano para relacionar-se com o homem não está apenas seu Filho crucificado, mas Jesus se torna cabeça de homens e mulheres crucificados com ele, andando em novidade de vida. E ele se faz primogênito entre muitos irmãos. Se não tivermos esse nível de percepção, se não abraçarmos a cruz radicalmente jamais impactaremos o mundo com as nossas doutrinas vazias de significado.

No Reino de Deus não há lugar para celebridades mundanas, porque a única preeminência aceitável é atribuída exclusivamente à Trindade Santa (Pai, Filho e Espírito Santo).

Por que será que o Senhor traz este assunto exatamente em um texto escatológico escrito há tantos anos atrás? Ouso responder: Porque a presença da falsa religião descomprometida com a cruz seria uma marca dos dias que antecederiam a Segunda Vinda de Cristo.

Nos dias de João Batista quando ele pregava às margens do Jordão, algumas celebridades religiosas como fariseus e saduceus foram a ele para serem batizadas, sem a menor consciência de pecado e muito menos arrependimento. João Batista ao contrário de muitos líderes de nossos dias disse de forma contundente: “Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? Mt. 3.7

Podemos ver claramente essa tendência em nossos dias. Muitos acham que podem fugir da ira vindoura se filiando a uma igreja local ou professando uma religião de aparência, sem quebrantamento de espírito.

QUAL O PERFIL DO HOMEM QUE ATRAI O OLHAR DE DEUS?

  1. Esse homem tem o coração quebrantado:
  • O salmista no Sl. 34.18 diz: Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido”.
  • O Senhor enxergará a sinceridade do coração daqueles que o buscam em verdade. O desejo do Senhor é habitar no coração quebrado do homem que vai a ele com inteireza de propósitos.
  • No v.1 deste contexto o Senhor diz: O céu é o meu trono, e a terra é o estrado dos meus pés; que casa edificareis vós? E qual é o lugar do meu repouso?”.
  • As duas perguntas feitas pelo Senhor remetem ao que ele pretendia fazer no futuro: transformar o coração do Homem no seu verdadeiro santuário. Aqui ele propõe não um templo feito pelo homem, de pedra e cal, mas uma tenda viva. Esse Tabernáculo Vivo primeiro se cumpriu em Cristo por ocasião de sua encarnação, depois do Pentecostes, em seus discípulos de todas as épocas.
  • Na parte A do v.2 o Senhor ainda afirma que ele é o criador de todas as coisas e nada o pode conter, mas o homem para quem ele olhará é o aflito e abatido de espírito pela consciência da própria pecaminosidade.
  • Esse homem é chamado por Jesus de bem-aventurado em Mt. 5.4 porque ele chora lamentando pelo seu estado de miséria e por isso será consolado. Aquele que se acha muito justo, muito santo, muito tudo não atrairá o olhar gracioso de Deus. O Senhor abomina todo soberbo e a pior de todas as soberbas é a espiritual.

  1. Esse homem treme diante da Palavra do Senhor:

  • Há algo que me chama a atenção de forma particular em nossos dias, é a falta de reverência a Palavra viva de Deus. E essa falta de reverência não se dá apenas pelo escárnio, mas, sobretudo por não se levar a sério essa Palavra de vida eterna.
  • Por que o homem deve tremer diante da Palavra viva de Deus? As razões são muitas, mas vou citar apenas algumas:
  • A Palavra produz fé salvífica no coração do homem: A fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus” Rm. 10.17. A Palavra produz santificação: “Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade Jo.17.17. A palavra produz libertação: Já estás limpos pela palavra que vos tenho pregado” Jo.15.3. A palavra produz luz em nossos caminhos: Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz para os meus caminhos” Sl. 119.105. A palavra guardada no coração impede a proliferação do pecado: Guardo no coração as tuas palavras para não pecar contra ti Sl. 119.11. A palavra produz resultados: Sob a tua palavra lançarei as redes Lc.5.5. A palavra do Senhor é imutável e cumpre seu propósito: Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão e ainda “Eu velo pela minha palavra para a cumprir”  Mt.24.35; Jr. 1.12. A palavra é verdadeiro alimento: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” Mt.4.4. A Palavra é o próprio Cristo: “E o Verbo se fez carne e habitou ente nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai Jo.1.14
  • Por que então as nossas vitórias não têm vindo mais abundantemente? Porque não trememos diante dessas palavras de vida eterna proferidas pelo nosso Senhor. Não levamos a sério a Palavra que procede da boca de Deus.

CONCLUSÃO: Que lições tiramos do texto?

  1. Jesus está às portas. A sua Segunda Vinda é iminente, tudo à nossa volta testifica a esse respeito. Que possamos permanecer firmes na fé e perseverar de forma vigilante até aquele dia glorioso.
  2. O Senhor conhece o nosso coração e deseja que nos quebrantemos em sua santa presença. Tem faltado choro no meio do povo de Deus, não um choro por causa das dores que a vida impõe, mas um choro de quebrantamento pelos nossos pecados. Não temos chorado pelos nossos próprios pecados porque estamos ocupados demais julgando e condenando nossos irmãos.
  3. Precisamos voltar a tremer diante da palavra viva de Deus para que ela faça a diferença em nossas vidas em nome de Jesus Cristo a Palavra Viva de Deus
Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nadia Malta em 26.07.12 nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail; www.ocolodopai. com

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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Sermão/Pra.Nadia Malta/BENDITO O QUE CONFIA NO SENHOR!

BENDITO O QUE CONFIA NO SENHOR! Jr. 17.5-8
Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta seu coração do Senhor! Porque será como um arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável. Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão não se perturba nem deixa de dar frutos”.


Objetivo: Despertar o povo de Deus para exercitar uma fé viva que não se deixa assombrar pelas circunstancias.

 Ideia Central do Texto (ICT):
O livro do profeta Jeremias trata da situação espiritual do povo de Deus durante o cativeiro em Babilônia. O texto lido fala especificamente a nação de Judá, o reino do sul cuja capital era Jerusalém, a idolatria do povo feria o coração de Deus, o povo confiava mais nas habilidades humanas que no Senhor. A nação prestava culto a deuses estranhos nos lugares altos, através de postes-ídolos ou debaixo de árvores sagradas onde oferecia as suas oferendas em troca dos favores dos “deuses”. A opressão e a adversidade revelam a fidelidade ao Senhor ou a falta dela.

Mesmo o profeta se dirigindo ao povo chamado pelo nome do Senhor, ele percebe que nem todos que faziam parte da nação visível poderiam ser contados entre os fiéis. Ele então estabelece um contraste de certa forma até contundente entre os fiéis e os infiéis. Com os olhos espirituais Jeremias descobre que mesmo em meio a tanta idolatria e infidelidade havia um remanescente fiel que continuava firme no Senhor mesmo apesar do cativeiro opressor. Isso acontecia no passado e acontece também hoje em nossos dias. Quantas vezes temos ferido o coração de Deus por não confiar inteiramente nele? No Sl.81.13-16 o Senhor suspira numa lamentação comovente, ele diz: “Ah! Se o meu povo me escutasse, se Israel andasse nos meus caminhos! Eu, de pronto lhe abateria o inimigo e deitaria mão contra os seus adversários. Os que aborrecem ao Senhor se lhe submeteriam, e isto duraria para sempre. Eu o sustentaria com o trigo mais fino e o saciaria com o mel que escorre da rocha”.

Introdução:
Aprendemos que para a nossa fé gerar fidelidade precisa estar alicerçada sobre uma rocha. Não uma rocha qualquer, mas a ROCHA ETERNA, que se chama CRISTO JESUS, nosso Senhor e Salvador. Mesmo que muitas vezes as nossas emoções (coração enganoso) destruam o nosso corpo físico (homem exterior), o nosso homem interior (nosso espírito) se renova de dia em dia porque sabe em quem crê. O que anda em fidelidade (fé + obediência) enxerga Aquele que é invisível.

Gostaria de chamar atenção aqui para certas teologias ufanistas que descartam a possibilidade da dor e dos estreitos pelos quais precisamos passar para alcançar nossas vitórias mais retumbantes. Muitos em nosso meio por causa dessas teologias, não compreendem o agir soberano de Deus nas situações à nossa volta em meio às dores mais atrozes.

Mas de uma coisa temos absoluta certeza: Ainda que o caminho para nossas vitórias nos faça atravessar uma tormenta ou mesmo o vale da sombra da morte, O Senhor estará conosco, sua vara e o seu cajado nos consolarão”.

CARACTERÍSTICAS APRESENTADAS POR JEREMIAS ENTRE O ÍMPIO E O JUSTO:
1.      O homem Ímpio – VS. 5,6:
·         Este homem confia no homem e faz da carne mortal o seu braço. Ele não teve uma experiência pessoal com o Senhor, não nasceu de novo.
·         Ele age e reage sempre com o braço de carne. Por melhores que sejam as suas intenções elas partem de um coração enganoso e corrupto (v.9).
·         Ele está fora da bênção e é considerado maldito. Ele não enxerga nem discerne o bem. Antes chama o mal de bem e o bem de mal.
·         Ele será sempre como um arbusto solitário que não frutifica. Sua terra espiritual será sempre desértica, estéril, salgada e inabitável. Ele é como um arbusto estéril, árido. As suas obras más ou a ausência de frutos o denunciam.
·         Por mais que esse homem tenha bens materiais e recursos deste mundo ele será sempre: miserável, cego, pobre e nu.

2.      O homem Justo – VS. 7,8:
·         Esse homem é chamado por Jeremias de bendito. Ele está debaixo da proteção do Senhor, quer na vida quer na morte.
·         Ele confia inteiramente em Deus e descansa em sua confiança. A Esperança desse homem é o Senhor. Confiança não é uma fé árida, requer obediência e isto agrada ao Senhor.
·         Ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro. Ele não receia quando vem o calor (a adversidade), pois sabe em quem crê, por sua fidelidade (fé+obediência) ele enxerga Aquele que é invisível, mas real.
·         Suas folhas ficam verdes permanentemente (ele testemunha em tempo e fora dele).
·         Ele não se perturba no ano de sequidão nem deixa de dar frutos. Ele é comparado a uma árvore boa de raízes profundas, que mesmo na estação mais quente continua frutificando.
·         Muitas vezes o Senhor nos permite atravessar situações e lugares tremendamente áridos e não entendemos porque estamos ali, oramos e tudo continua aparentemente do mesmo jeito. Aprendemos aqui que devemos florescer e frutificar onde estamos plantados. O Senhor nos fortalece e equipa para isto.
·         Qual o grande diferencial deste homem? Ele é uma árvore bendita. Seus frutos são benditos porque procedem de uma árvore bendita que mesmo em terreno árido busca beber nas águas profundas do Espírito Santo de Deus.
·         No versículo 10 do contexto o Senhor diz: “Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o fruto de suas ações”.
·         O fruto sempre testifica da árvore.

CONCLUSÃO: O que aprendemos aqui?
1.      Há um contraste visível aos olhos do Senhor entre o ímpio e o justo.
2.      Não devemos nos deixar enganar por palavras bem articuladas ou piedade exterior. Deus sonda e esquadrinha mentes e corações e não se impressiona com a nossa aparência.
3.      O ímpio por mais piedoso que aparente ser, não confia verdadeiramente no Senhor e será sempre um arbusto solitário e infrutífero. Ele pode até ter dons, mas é facilmente desmascarado por não ter frutos.
4.      Os justos são chamados de benditos porque alem de confiar incondicionalmente no Senhor tem o coração inclinado à obediência, por isso é bem-aventurado no que realizar.
5.       Ele é frutífero até em lugares áridos porque as suas raízes espirituais procuram beber das águas profundas do Espírito Santo de Deus.

Aleluia, Amém!
Sermão/Pra. Nádia Malta em 25.07.12 - nadiamalta@hotmail.com; pra.nadiamalta@gmail.com; www.ocolodopai.com  
Este material pode ser reproduzido para fins evangelísticos e de edificação, desde que seja mencionada a fonte, e a Fonte é o Espírito Santo de Deus.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Estudo Bíblico/Pra.Nadia Malta/XXI ESTUDO EM APOCALIPSE


Igreja Cristã Missionária Betel.
Avenida Abdo Cabús, 95 A – Candeias – Jaboatão PE.
CEP: 54.440-350 Fone: 3469 3703 
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Série de Estudos em Apocalipse. XXI Estudo: A Derrota do Dragão – Ap 12.1-18

Introdução:
No estudo anterior vimos a ação, martírio, ressurreição e arrebatamento das Duas Testemunhas, bem como o ressoar da Sétima Trombeta e o testemunho dos 24 anciãos. No presente estudo, teremos uma visão mais nítida do que já fora revelado nos capítulos anteriores. O capítulo 12 mostra o poder de Deus sobre o diabo e seus agentes. Ele tenta de várias maneiras derrotar os fiéis, mas não consegue.
Leitura e Análise do Texto – Ap 12.1-18

O Dragão tenta destruir o Filho – vs. 1-6:
V. 1 A visão de João começa com dois grandes sinais no céu: o primeiro é uma mulher vestida de sol dando a luz a um filho. Essa mulher simboliza a nação de Israel, o povo de Deus. Foi por meio de Israel que Jesus veio ao mundo. – Rm 1.3; 9.4,5.
Obs. A Bíblia é um livro de tipos e figuras representativas. Assim como Hagar e Sara eram figuras representativas das duas alianças – Gl 4.21-31; A figura apresentada em Ap 12.1 representa a nação de Israel, também identificada com Maria, mãe de Jesus homem. Fato esse que levou os teólogos idólatras, numa interpretação espúria a associar essa figura com a “senhora da conceição” numa detestável idolatria. A mulher vestida de sol ali é uma representação da nação de Israel, através da qual Jesus foi dado à luz segundo a carne - Mq 4.9,10; 5.2 Do mesmo jeito que não se pode divinizar as figuras do passado que serviram de tipo para ilustrar alguma realidade de Deus, Maria também não pode  ser divinizada.

V.2: A mulher achando-se grávida grita com as dores de parto. No A. T. Israel é comparado inúmeras vezes com uma mulher, e até mesmo uma mãe em trabalho de parto – Is 54.5; 66.7; Jr 3.6-10; Mq 4.10; 5.2,3. O mundo é comparado a uma meretriz Ap 17.1ss (versículos seguintes); e a Igreja é comparada a uma noiva pura – Ap 19.7ss (versículos seguintes).

V. 3 - O segundo sinal aparece no v.3: um grande Dragão (satanás). Esta é a primeira de 12 vezes que aparece a palavra dragão em Apocalipse.

V. 4 - O dragão arrasta com a sua cauda um terço das estrelas para a terra. A visão nesse contexto mistura passado e futuro numa fusão complexa para a nossa mente limitada. As estrelas mencionadas aqui, são uma referencia a queda de Lúcifer, quando se rebelou contra Deus e arrastou com ele um terço dos anjos – Is 14.12-15.

Vs. 5,6 – Assim que a criança nasce satanás tenta destruí-la. Esse conflito entre satanás e a mulher teve início no Éden. Em todo o A. T. vimos satanás tentando impedir o nascimento do redentor. Havia sempre um “dragão” por perto esperando para destruir Israel ou os antepassados do Messias. Houve um momento crítico que a linhagem de Israel limitou-se a um menino – II Rs 11.1-3; Quando Jesus nasceu, satanás usou o rei Herodes para tentar destruí-lo – Mt 2; Ele tem um ódio terrível por todo o povo de Deus, especialmente pelos judeus e tem sido o poder maligno por trás do anti-semitismo desde Faraó e Hamã (livro de Ester), até Hitler e Stalin, que têm seus seguidores em nossos dias. Por fim no meio da Tribulação haverá uma onda de anti-semitismo sem precedentes em toda a história.

Uma Guerra no Céu – vs. 7-12:
Vs. 7, 8: Houve peleja no céu”: É evidente que a morte vicária de Jesus Cristo na cruz representou a derrota de satanás e suas hostes. Ele foi vocacionado para derrota desde o princípio – Jo 12. 31-33; Hb 2.14,15; Cl 2.15; I Jo 3.8. Um dia ele será expulso das regiões celestes e por fim será lançado no lago de fogo e enxofre – Ap 20.10. O que representa então, todo esse conflito celestial descrito nesses versículos acima citados?  O fato de Miguel, esse príncipe dos exércitos do Senhor, conduzir os anjos de Deus nessa batalha contra as hostes do mal, é significativo, pois ele tem uma identificação com Israel, como guardião daquela nação – Dn 10.10-21; 12.1; Jd 9.

Miguel = significa: “Quem é como Deus?”. Certamente é uma resposta ao ataque egocêntrico de satanás a Jeovah quando disse: “serei semelhante ao altíssimo” – Is 14.14. Como satanás não pode lançar nenhum ataque mais diretamente ao Senhor, alguns teólogos vêem aqui nesse episódio uma possível relação ao comparecimento dos crentes arrebatados ao Tribunal de Cristo, onde a suas obras serão avaliadas para o recebimento de galardões - Rm 14.10-12; I Co 3.10-15; II Co 5. 10,11. Para esses teólogos parece bastante provável que satanás se apresentará nessa ocasião para acusar os santos, apresentando suas máculas e rugas – Ef 5.24-27. Ele se enfurecerá quando a igreja se apresentar pura sem defeito.

O v. 9 - diz que ele foi atirado à terra, e com ele os seu anjos caídos. A terra experimentará um período terrível de assolação demoníaca como nunca se viu até hoje. Tudo que se viu nessa área vai parecer brincadeira de criança, diante da dimensão da malignidade manifestada ali naqueles dias. De que maneira essa guerra se aplica à igreja hoje? A mesma serpente que acusa os santos no céu, também engana as nações na terra. Uma de suas estratégias é mentir sobre a igreja. Os ardis do inimigo levam os líderes das nações a se unirem contra Jesus e seu povo. Note que nunca se viu tanto escândalo envolvendo a igreja como em nossos dias – Sl 2; At 4.23-30. Qual o grande antídoto para essa oposição? Fidelidade absoluta a Cristo e unidade (comunhão) entre os membros do Corpo de Cristo. A igreja unida é indestrutível, por isso ele tenta quebrar a comunhão entre irmãos, semeando contendas.

Vs. 10-12: O anuncio da vitória ressoa pelo céu. A alegria do céu não será compartilhada pela terra. Haverá um sofrimento intenso para o mundo.  É possível que parte do 3º “Ai” seja a expulsão de satanás das regiões celestes e a permissão para mostrar a sua fúria na terra.  Note que até aqui todas as investidas do diabo foram mal sucedidas. Ele investiu contra o Filho da mulher e perdeu; pelejou contra Miguel e perdeu; quis alcançar a mulher, não conseguiu. O que mais ele pretende? Será que ele não desiste nunca? Será que ele não entendeu ainda que é um perdedor?

O Dragão agora volta-se contra a Mulher – v.s13-18:
Obs. Encontramos aqui a terceira cena desse drama: a ira de satanás na terra – vs.13-16:
Sabendo que seu tempo é curto e que não tem mais acesso ao céu, sua ira volta-se para a terra. Ele volta-se contra a Mulher (o povo de Deus) e cria uma nova onda de anti-semitismo (ódio e perseguição aos judeus). O desejo dele é destruir a nação de Israel, especialmente porque percebe que se aproxima a 2ª Vinda do Messias para estabelecer seu Reino prometido. A figura usada aqui das “asas da grande Águia” é uma figura metafórica que representa a proteção de Deus ao seu povo. Vimos essa figura em outras passagens: Êx 19.4 e também usada como figura de consolação em Is 40.31. A Mulher (o povo remanescente) foi levada sobre as asas da águia para o deserto. Deserto é lugar de aprendizagem, de prova, mas também lugar de proteção. Confiados no Senhor, o povo se esconde em Deus – Cl 3.3. O rio mencionado aqui pode ser outra figura de linguagem simbolizando um tipo de perseguição ao povo de Deus: a expansão do ódio de satanás ou ainda pode simbolizar exércitos que se levantam para invadir Israel. Nesse caso, o fato da terra se abrir, pode perfeitamente ser um terremoto literal, que Deus enviará para engolir os invasores.

O Dragão persegue os descendentes da Mulher – vs. 17,18:
A fúria do dragão aumenta, quando ele percebe que o alvo de seus ataques está protegido. Deus guarda um remanescente, alem dos 144.000 selados. Qual o propósito? Ninguém sabe. Tudo que se possa dizer aqui é só especulação. A ultima metade da tribulação será um  tempo de angustia para Jacó – Jr 30.7 – O inimigo declarará guerra aos santos na terra e Deus permitirá que tenha uma vitória temporária, mas por fim será derrotado – Ap. 13.7

Textos para serem lidos durante a semana:
Seg. Mt 5; Ter. Mq. 4; Qua. Mq 5; Qui. Dn 8; Sex. Jr 51; Sáb. Fp 2

Versículo para memorizar:Eles o venceram por causa do sangue do cordeiro e por causa da palavra do testemunho…Ap 12.11a

Bibliografia: Bíblias de Estudo: Shedd; Anotada; Pentecostal; e Genebra; Comentário Bíblico Expositivo – Warren W. Wiersbe;  Apocalipse - O Futuro Chegou – Hernandes Dias Lopes; Estudo em Apocalipse – Dennis Allan

Estudos em Apocalipse/Compilação/Pra. Nadia Malta – nadiamalta@hotmail.com

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