Pois ninguém é aceito por Deus por fazer o que a lei manda,
porque a lei faz com que as pessoas saibam
que são pecadoras.
(Romanos 3.20)
BEM-AVENTURADOS OS POBRES EM ESPÍRITO – 4 de Setembro
A salvação que Jesus oferece é puramente gratuita.
A salvação é destinada, em especial, a quem não tem nenhum direito à salvação.
Ela é para quem reconhece tanto que é indigno que só pode depender da misericórdia de Deus.
O homem cheio da sua própria justiça acha que ganhou a salvação porque observa a Lei. Esse homem recusa largar essa insensatez, e rejeita o amor piedoso do Deus que resgata.
Na miséria do pecador, Jesus vê a possibilidade de salvá-lo. Jesus vê a abertura do pecador para dialogar. Vê sua humildade e vê como o pecador necessita dele.
O reino de Deus é, puramente, um presente para quem não tem nenhum direito ao reino de Deus.
Este é exatamente o cerne do Evangelho.
O tema fundamental das Bem-Aventuranças: a falta de valor de quem recebe o reino de Deus.
Dizer que o homem não tem nenhum valor em si mesmo não é denegrir sua dignidade.
É destacar que a promessa de Deus é absolutamente gratuita.
Desse modo, tal privilégio dos filhos/pecadores ilumina bastante o significado primordial da 1ª bem- aventurança:
Bem aventurados os pobres em espírito.
Bem-aventurado, você que sabe não merecer coisa nenhuma, e que prontamente se abre à misericórdia divina.
Uma mulher cananéia, natural dali, veio a ele, gritando:
“Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!
Minha filha está endemoninhada e está sofrendo muito”.
(Mateus 15.22)
(Paráfrases de Meditações para Maltrapilhos de Brennan Manning).
Como está escrito:
“Não há nenhum justo, nem UM sequer.”
(Romanos 3.10) (grifo nosso)
Ou será que você despreza as riquezas da Sua bondade,
tolerância e paciência (de Deus),
não reconhecendo que a bondade de Deus
o leva ao arrependimento?
(Romanos 2.4)
VAMOS LER A PALAVRA DE DEUS, TODOS NÓS
Devocional/Antonio Emilio
Um comentário:
Arrependimento é prerrogativa para salvação, porque é mudança de mente. E até mesmo esse arrependimento depende de Deus. Os pobres de espírito reconhecem que dependem apenas de Deus e não de suas obras meritórias ou de sua própria autonomia.
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