EXERCITEMOS A PRUDENCIA E A SOBRIEDADE!
"Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada me domine”. 1 Coríntios 6:12.
O versículo lido encabeça o
texto que fala da necessidade de domar o corpo para que seus membros não sejam
usados como instrumentos de iniquidade. É interessante ler todo o contexto. Aqui encontramos três razões
para as instruções paulinas em relação aos nossos agires por meio do corpo: Primeira:
Se verdadeiramente estamos unidos ao Senhor, somos um espírito com Ele; Segunda:
Nosso corpo é santuário de Deus; E Terceira: Fomos comprados por preço de
sangue. Um direito lícito torna-se pecado quando
pode prejudicar a pessoa em questão e aos outros ou mesmo ferir ao Senhor que
nos resgatou e uniu a Ele. Quando o apóstolo Paulo diz aos filipenses: “Tudo posso Naquele que me fortalece” ele
falava num contexto de sofrimento e uma das primeiras expressões que sugere
complemento à ação do texto é: “suportar”. Tudo posso suportar Naquele que me
fortalece!”. No Senhor podemos resistir aos apelos da carne, tudo podemos
renunciar e assim por diante. O que tem
faltado à maioria dos cristãos contemporâneos? Presença soberana do Espírito no
controle da casa espiritual. Se o Senhor é o nosso dono realmente, então,
entreguemos a Ele as chaves do santuário, o qual somos nós. Ele vai determinar
o que nos convém ou não!
Tenho pensado muito na
falsa ideia de liberdade que permeia os meios cristãos dos nossos dias. Essa
liberdade tem descambado para a libertinagem, para a licenciosidade que dá
vazão às inclinações da carne. Usa-se tudo, vai-se a todos os lugares. Associa-se
com todos, pratica-se de tudo! Qual a diferença, então, entre o cristão e o
mundo? Para o mundo tudo é lícito, para nós, nem tudo convém. Cabe a nós não
permitir que nada nos domine, a não ser o próprio Senhor! Recebemos tudo sem
questionar. Esquecemos que crer não nos isenta de pensar, de ponderar sobre as
nossas escolhas e sobre aquilo que é tão “generosamente” oferecido a nós. O Santo Espírito que habita no verdadeiro
Cristão dá o tom das nossas decisões e inclinações. A questão é o quanto temos
alimentado a nova e a velha teimosa natureza que insiste em permanecer. A mais
bem alimentada será fortalecida e prevalecerá.
Não somos de nós mesmos, precisamos
glorificar ao Senhor por meio do nosso corpo. Esquecemos que a
moderação em tudo é boa. Tem faltado sobriedade e vigilância. Tudo por falta de
uma doutrina sólida e alicerçada na Rocha que é o Cristo. É certo que Cristo
nos libertou para experimentarmos uma liberdade. Contudo, a liberdade dos
filhos de Deus não é de modo algum licença para fazer aquilo que entristece o
Santo Espírito. Paulo ainda admoesta que a nossa liberdade não pode dar lugar a
carne. A liberdade adquirida é, antes, na esfera espiritual, para que
experimentemos livre acesso à presença do Pai.
Liberdade para servi-Lo, liberdade para adorá-Lo sem as amarras da
religiosidade exterior. Liberdade para fazer a Sua vontade soberana. É certo
que essa falsa ideia de liberdade tem encontrado amparo no mundanismo que tem
adentrado a igreja, com suas fórmulas e estratégias perigosamente malignas. Que
o Senhor nos dê discernimento para os nossos agires e escolhas. Nadia Malta
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