PODEMOS CRER NO AMANHÃ, O NOSSO REDENTOR VIVE!
https://youtu.be/gqFh-nfh0Nc
“No caminho, conversavam a respeito de tudo o que havia acontecido. Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles; mas os olhos deles foram impedidos de reconhecê-lo”. Lucas 24.14-16.
Este episódio narrado
apenas por Lucas mostra dois dos discípulos de Jesus saindo de Jerusalém depois
da morte dEle e indo a uma aldeia
chamada Emaús. O episódio nos faz parar para pensar sobre aquelas horas amargas
de dores e perdas profundas, quando buscamos uma rota de fuga. Sim, nessas
horas, tudo que queremos é dar um basta ao sofrimento, embora, ele nos enlace
de maneira tal que não conseguimos enxergar mais nada além da própria dor! E
esta não é uma crítica, mas a constatação de uma realidade que nos alcança a
todos indistintamente, mais cedo ou mais tarde. Não existem gigantes
emocionais! Em uma hora ou outra baqueamos. A pior das dores é a que dilacera a
nossa carne, por mais que tenhamos fé, que sejamos empáticos e compassivos com
a dor do outro. Temos vivido dias assim, de muitas lutas, muitas ausências. Há
um turbilhão de situações que tem nos assolado de maneira violenta. E nada mais
consolador que buscar refúgio na Santa Palavra de Deus. Visitar momentos
vividos pelos discípulos do passado com suas experiências peculiares com o
nosso amado Senhor e Salvador. É ali que somos além de impactados, também
consolados e refeitos para enfrentar as nossas próprias vias dolorosas. O episódio nos mostra pelos menos três
verdades no meio das nossas dores: Tendemos a fugir do local da dor; Na hora da
dor necessitamos falar sobre o assunto até que ele se esgote; E A dor nos impede de enxergar aquele ou aquilo
que nos foi enviado para consolar.
Aqueles discípulos
entristecidos e de certa maneira frustrados pela morte de Jesus, parece que
haviam esquecido tudo que ele dissera sobre aquele acontecimento. Às vezes nos
deixamos aprisionar pelas dores de ontem e perdemos a dádiva do hoje! Jesus é a
própria boa nova. Aqueles discípulos estavam atrasados quanto à ultima
novidade. Assim como aquelas mulheres que haviam ido ao tumulo buscar dentre os
mortos Aquele que vive pelos séculos dos séculos. A dor e a tristeza tiram a
visão da bênção do hoje! Quantas vezes no meio das nossas jornadas dolorosas o
próprio Senhor vem e se coloca em nosso meio, através de um amigo ou irmão
amado que nos empresta seus ombros ou ouvidos, sem cobranças, para que possamos
chorar e escoar a nossa dor! Outras vezes Ele vem silenciosa e invisivelmente
nos inundando com a sua consolação, mas a tristeza e as lágrimas nos impedem de
reconhecê-lo! Tento me transportar para aquela cena. Quase posso ver aqueles
discípulos cabisbaixos, seguindo absolutamente sem esperança, pois a única que
tinham havia morrido. Parecia fim da linha para eles! Quantas vezes não nos
sentimos assim! Jesus segue com eles e chega o inevitável momento do confronto.
O Senhor os chama e faz uma pergunta óbvia, mas necessária: “Sobre o que vocês estão discutindo enquanto
caminham?". Eles ainda não haviam entendido ou sequer o reconheceram.
Depois de uma aula sobre as Escrituras, Jesus faz menção de seguir adiante, mas
foi constrangido a permanecer com eles que lhe pediram: “Fique conosco, pois a noite já vem; o dia já está quase findando".
E só pelo modo inconfundível de partir o pão eles o reconheceram!
O que este episódio nos
ensina hoje em meio às nossas dores e perdas? De nada adianta tentar fugir do
local da nossa dor, pois ela nos acompanhará. Sim, falemos das nossas dores e
sofrimentos sem nos esquecer de que não estamos sozinhos Ele sempre encontra
uma maneira de se colocar ao nosso lado. Tempo de abrir os olhos e enxergar o
Cristo que está sempre conosco nos consolando e amparando, do contrário, nem
estaríamos mais de pé! A queixa dos discípulos quanto aos últimos
acontecimentos, estava desatualizada. Algo novo já havia acontecido: Jesus
ressurreto é a grande Boa Nova! Não podemos permitir que nada nos roube a
alegria da ressurreição. Ele vive, nós viveremos! Há esperança para seu povo
eleito apesar de todas as dores e perdas do tempo presente. Nadia Malta
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