BUSQUEMOS O CAMINHO DA EXCELENCIA!
https://youtu.be/-ma2BGfRnKQ
“Há quem dê generosamente, e vê aumentar suas riquezas; outros retêm o que deveriam dar, e caem na pobreza. Pelo contrário, como servos de Deus, recomendamo-nos de todas as formas: em muita perseverança; em sofrimentos, privações e tristezas; entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo”. Provérbios 11.24; 2 Coríntios 6.4,10.
Outro dia li um pensamento
atribuído a C.S. Lewis, que dizia mais ou menos assim: “Se você está à procura
de uma religião que o deixe confortável, definitivamente eu não lhe
aconselharia o cristianismo”. Creio que os versículos citados que trazem as
palavras do autor de provérbios e do apóstolo Paulo corroboram com essa
afirmação de Lewis. Sem dúvida alguma a caminhada pela vereda do Cristianismo
apresenta muitos contrastes. Gostaria de trazer algumas considerações a esse
respeito! Jesus não nos promete uma vida de facilidades. Ele promete sim, a sua
presença durante toda a jornada. Aliás, Ele é tanto o Caminho, quanto o Guia e
o Destino Eterno que nos aguarda. O
Caminho é difícil e de muitos contrastes. Ora estamos numa reta, ora nos
precipitamos em um desfiladeiro. São desertos e oásis. São vales e montanhas.
Andamos sob uma manhã ensolarada e de repente enfrentamos nuvens densas e
chuvas copiosas. São auroras e ocasos. Chegadas e partidas, altos e baixos.
Perdas e ganhos. Aprendemos com o apóstolo Paulo em Romanos 8.28 que “todas as coisas cooperam para o bem dos que
amam a Deus e são chamados segundo o seu propósito”.
O Cristianismo é a Religião
do Novo e Vivo Caminho. Há uma afirmação e desta vez desconheço a autoria que
diz: “Dar do ponto de vista de Deus é o meio de se adquirir riquezas!”. E essa
afirmação deve ser compreendida da maneira mais ampla, estamos falando aqui em
partilhar o que temos com os que necessitam. Ser empático, sentir a dor do
outro. Vestir o nu, alimentar o faminto. Acudir o necessitado. Contentar-se com
o que se ganha sem querer se endividar para se viver de aparência. Aqueles que
negociam não explorem, mas tenham um lucro honesto. Sim, aqueles que retêm mais
do que o devido caem em pobreza. O reformador Lutero ao ser indagado por um
sapateiro sobre o que deveria fazer para Deus, Lutero respondeu-lhe: “Faça um
bom sapato e cobre um preço justo”. Ajuntar bens materiais nesta terra é
péssimo negócio. Nada levaremos. É correr atrás do vento. Aqui estamos sujeitos
à corrosão e ao roubo. Paulo apóstolo traz no texto já citado a sua versão
sobre o assunto que estamos tratando aqui, sobre a questão dos contrastes. Sim,
poderemos passar por tudo isto, mas é exatamente nessas situações que
experimentaremos a vida do Cristo revelada em nós.
Isto aqui não é uma
apologia ao sofrimento, mas é uma visão real do que é a caminhada do cristão. Quando
entendemos esse principio de contrastes conseguimos viver com um pouco mais de
leveza por esta terra. Não têm sido fáceis os últimos tempos para nenhum de nós
que caminhamos por esta vereda. O grande segredo para que essa caminhada seja
vitoriosa, Paulo nos oferece por meio de uma só expressão citada no texto do
inicio: “em muita perseverança”. E haja
perseverança nisso! Mas a boa noticia aqui é que somos peregrinos por uma terra
que não é nossa e que essa estrada apesar dos contrastes, nos levará para a
nossa verdadeira Pátria, que é um lugar lindo e espaçoso de pastos verdejantes
onde o refrigério e a folga serão eternos!
Perseveremos, pois! O que
aprendemos aqui? O Cristianismo é o Caminho apertado, dos contrastes. Caminho
que leva a Porta estreita. São poucos os que entram por ela. E nesse Caminho,
mesmo entristecidos, estamos alegres. Quando pobres, enriquecemos a muitos (com
a riqueza da Palavra); Quando não temos nada, tudo possuímos. Quando doamos
generosamente vemos aumentar os nossos bens. Tudo faz parte da estranha, mas
eficaz didática de Deus. É Caminho difícil que vale a pena percorrer! Nadia
Malta
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