QUE NOS AQUIETEMOS E RESPEITEMOS O TEMPO DE DEUS!
“Tudo
tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há
tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que
se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de
edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar
de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de
abraçar e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar e tempo de perder;
tempo de guardar e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de coser;
tempo de estar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de aborrecer;
tempo de guerra e tempo de paz” Ec 3.1-8.
Sim, HÁ UM TEMPO PARA TODO
PROPÓSITO DEBAIXO DO CÉU! Esta é a grande afirmação retórica deste contexto.
Contudo, será que compreendemos essa verdade? O texto lido foi escrito por
Salomão, que em determinado momento de sua vida se deu conta de tudo que havia
desperdiçado. Em sua concupiscência banalizou a tremenda sabedoria dada por
Deus. E àquela altura da sua vida, reflete sobre todas as coisas vividas e
perdidas. Não há nada pior na vida do que dizer: “Eu já tive, ou eu já fui!”.
Nos versículos lidos, embora Salomão medite sobre o sentido da vida, ele ao
mesmo tempo discerne que há um Deus soberano, que tem o controle do tempo, bem
como de todas as coisas. A história do homem está absolutamente ligada ao
tempo. Não ao tempo como o conhecemos: O kronos humano de horas, minutos e
segundos, mas ao kairós de Deus. Essas duas vertentes do tempo: Humana e Divina
precisam estar alinhadas para que as coisas aconteçam do ponto de vista de
Deus.
Agora precisamos
compreender, que enquanto elas não se alinham, Deus está trabalhando em nós em
cada área de nosso caráter: Vaidade, mansidão, paciência, fé, orgulho, medos,
iras, revoltas, falta de gratidão, murmurações, invejas e por aí vai. Cabe a
nós facilitar as coisas para Deus, nos deixando ministrar nessas áreas;
reconhecendo os nossos pecados e os confessando em arrependimento sincero de
coração. Aí, a bênção desce, porque esse é o tempo de Deus. Por isso o pregador
(Salomão) pede aos seus ouvintes que olhem para o Alto e considerem o tempo.
Quando as coisas acontecem no kronos humano, movidas pela nossa pressa, o
resultado é sofrimento e dor. Quando se
anda com Deus, percebe-se que as situações obedecem a um curso. Não da vontade
humana, mas de Deus. E o tempo entra como o mais misericordioso dos mestres da
parte do Senhor, porque ele trata de acomodar todas as coisas em seus devidos
lugares. O Senhor move águas, muitas vezes até turbulentas, para que essa
vontade se cumpra. Nada, nem ninguém podem frustrar os planos de Deus. Ele
mesmo diz em Is. 43.13b: “Agindo eu quem
impedirá?”. As bênçãos podem ser
guardadas, postergadas por causa das nossas rebeliões, mas jamais confiscadas!
Em Ec 3.11 diz: “Tudo fez Deus formoso em
seu devido tempo”. O texto nos afirma que há um tempo para todo propósito
debaixo do céu! Atentemos!
O que o texto nos ensina
sobre a didática do tempo? Deus tem e está no controle de absolutamente TUDO e
há tempo para todo propósito debaixo do céu. Essa afirmação não se trata de
fatalismo ou determinismo, nem nos isenta da responsabilidade e a liberdade de
fazer as nossas escolhas ou mesmo orar nas situações. Contudo, Deus deseja que
estejamos atentos ao alinhamento do kronos e do kairós, para que sua vontade se
cumpra. O que liga ambos é a obediência à vontade de Deus expressa em sua
Palavra, ou seja, obediência é a chave que alinha o tempo de Deus ao tempo do
homem. Lembremo-nos: Enquanto Ele alinha
o tempo, trabalha em nós para nos preparar
para receber suas bênçãos. Quando
as coisas acontecem no kronos, movidas pela pressa humana, como resultado de
nossas manipulações e maquinações, elas produzem sofrimento e dor. Já O kairós
de Deus é a providencia sábia de um Pai amoroso, que não erra nunca e promete
que tudo cooperará para o bem dos que o
amam e são chamados segundo seus soberanos propósito! Atentemos! Nadia Malta
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