NÃO ANDEMOS ANSIOSOS, BUSQUEMOS A VERDADEIRA PAZ!
“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus. Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco. Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual também já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade. Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece”. Filipenses 4:6-13.
Vivemos em um tempo de
grandes inquietações, tudo e nada concorre para nos assombrar e tirar a paz!
Que possamos buscar em Deus a verdadeira paz que excede todo o entendimento. O
texto lido traz por parte do apóstolo Paulo uma exortação paternal e um apelo
aos seus leitores não só de Filipos, mas de todas as épocas. O desejo do apóstolo
é que seus leitores aprendam a viver uma
vida serena e confiante na presença do Senhor, apesar das circunstancias e de todos os demais
pesares. Um dos agentes de desgaste da natureza mais impressionantes é a
erosão, sobretudo, a causada pelos ventos nas rochas. Em certos casos, rochas
gigantescas ficam completamente deformadas ou simplesmente desaparecem ao longo
dos séculos. Essa ação é paulatina, quase imperceptível, mas é contínua e
irreversível. Será que existe erosão
espiritual? A resposta é sim. Certamente há uma ação erosiva violenta das
circunstancias, na nossa pequena fé, provocando ansiedade e múltiplos medos. A
erosão dos ventos nas rochas não pode ser barrada, a não ser por uma ação
sobrenatural do Senhor. Contudo, a ação erosiva das circunstancias em nossa fé,
pode ser barrada através do exercício contínuo da nossa confiança em Deus.
Há um texto dos evangelhos
que mostra o apóstolo Pedro num arroubo de fé em meio a uma tempestade, andando
sobre o mar. No entanto, quando ele deixa de olhar para Jesus e fixa os olhos
na fúria dos ventos e no tamanho das ondas, se desespera e começa a submergir.
Esse texto ilustra bem o que acabamos de falar. Tem sido assim conosco, tiramos
os olhos de Jesus e imediatamente começamos a afundar na dúvida e na
inquietação. É lícito um servo de Deus viver assim? Curiosamente, quando Paulo
escreveu aos filipenses ele estava preso, mas para espanto nosso essa epístola
é chamada de carta da alegria. É precisamente nesta epístola que ele dá aos
seus leitores uma das mais belas e práticas lições de alegria e paz.
Descobrimos que alegria e paz são dois aspectos do fruto do Espírito Santo.
Entendemos que o canteiro no qual esse Fruto floresce é a situação adversa. A
paz e a alegria descritas por Paulo aqui, não dependem da “temperatura”
emocional de nossas circunstâncias, mas, do quanto temos dependido do Espírito
de Deus.
O mundo anseia e procura
paz. Há os que se refugiam em mosteiros e abadias reclusos do mundo, numa
clausura auto-imposta em busca dessa PSEUDO PAZ que o mundo não pode dar. A
verdadeira paz não é a ausência de guerras ou conflitos, mas é a presença
sobrenatural do Príncipe da Paz em nós: JEOVÁ SHALOM. Aprendemos aqui que a
verdadeira paz produz resultados visíveis. Quais? A Cura da ansiedade; O Surgimento
crescente das ações de graças juntamente com as orações; A Purificação contínua
do pensamento; A Alegria real em todas as circunstancias; e A Absoluta
confiança no poder de Deus. Para experimentar essa paz, precisamos nascer de
novo (experimentar o Cristo Vivo em nosso coração); e manter nele o nosso
olhar, num exercício contínuo e sobrenatural de fé e obediência! Nadia Malta
Nenhum comentário:
Postar um comentário