QUE SEJAMOS UM ALELUIA DA CABEÇA AOS PÉS!
https://www.youtube.com/watch?v=uL_4ijh73d0&t=79s
“Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um
sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome. Não se
esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de
tais sacrifícios Deus se agrada”. Hebreus 13.15,16
Ao contrário do que muitos
imaginam aqui não se trata de cantar hinos como uma forma de ascetismo, ou
sacrifício, mas um oferecer-se a si mesmo em louvor e adoração ao Senhor em
atos concretos de amor. E isto nós fazemos servindo uns aos aos outros. Tomei conhecimento
da história linda de uma irmã cujo filho estava no hospital entre a vida e a
morte, estado gravíssimo e ali ela, mesmo em meio à sua dor, aproveitava para
ajudar as outras crianças igualmente internadas e levar consolação para as
demais mães na mesma situação. A ação daquela mulher era o fruto visível dos
seus lábios que confessava o nome do Senhor. Ela repartia com as outras
mulheres aquilo que tinha. Aquela mulher era “um aleluia da cabeça aos pés”!
Como tão bem disse Agostinho de Hipona. Oferecer-nos ao Senhor por meio de Jesus, sempre é o sacrifício
de louvor agradável a Ele. Porque é sacrifício? Porque deve ser oferecido
sempre, não importando a circunstancia.
Esse tipo de louvor só
acontece porque é o fruto daquilo que proferimos com os lábios. Esse sacrifício
é algo voltado para o outro. Faz-nos sair da nossa zona de conforto e acudir o
outro. “Não se esqueçam de fazer o bem e
de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus se
agrada”. E quanto a nós, será que temos sido esse louvor andante? As
pessoas são tão ensimesmadas. Estão tão aprisionadas em seus próprios
sofrimentos que têm dificuldade de sair da sua própria dor e ter compaixão da
dor do outro. Definitivamente não é
fácil ser cristão nesta terra de contradições, de contrastes, inadequações e
incoerências. Contudo, foi precisamente para isto que fomos alcançados e
deixados no mundo para fazer a diferença. Em sua oração sacerdotal, Jesus pede
ao Pai: “Que não que nos tire do mundo,
mas que nos livre do mal”! A presença dos verdadeiros cristãos ainda na
terra é um ato da bondade e longanimidade de Deus.
Fomos deixados nesta terra como
cartas vivas, como luz, como sal e perfume! Essas coisas se auto anunciam! Cumprir esse papel bendito é entoar um cântico
ao Senhor em meio às nossas agonias, apesar das circunstancias e apesar de nós. Parece
que nas horas mais aflitivas é que somos instados a nos doar. É o amor ágape ou
o amor caridade. Não a caridade de simplesmente doar coisas, mas a caridade de
nos doar a nós mesmos. Tudo é treinamento de Papai! Doloroso, mas treinamento. Esse tipo de
sacrifício é o que sobe às narinas de Deus como incenso de aroma suave e
agradável. O que aprendemos aqui? Que
sejamos sim, um Aleluia da cabeça aos pés! Como? Repartindo com os outros
aquilo que temos recebido tão graciosamente: Amor, socorro, misericórdia,
graça, atenção e tudo o mais que o nosso próximo, porventura possa precisar. A
recompensa vem do Senhor! Nadia Malta
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