quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Meditação/Nadia Malta/QUE SEJAMOS UM ALELUIA DA CABEÇA AOS PÉS!

 QUE SEJAMOS UM ALELUIA DA CABEÇA AOS PÉS!

https://www.youtube.com/watch?v=uL_4ijh73d0&t=79s

Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome. Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus se agrada”. Hebreus 13.15,16

                                                                                  


Ao contrário do que muitos imaginam aqui não se trata de cantar hinos como uma forma de ascetismo, ou sacrifício, mas um oferecer-se a si mesmo em louvor e adoração ao Senhor em atos concretos de amor. E isto nós fazemos servindo uns aos aos outros. Tomei conhecimento da história linda de uma irmã cujo filho estava no hospital entre a vida e a morte, estado gravíssimo e ali ela, mesmo em meio à sua dor, aproveitava para ajudar as outras crianças igualmente internadas e levar consolação para as demais mães na mesma situação. A ação daquela mulher era o fruto visível dos seus lábios que confessava o nome do Senhor. Ela repartia com as outras mulheres aquilo que tinha. Aquela mulher era “um aleluia da cabeça aos pés”! Como tão bem disse Agostinho de Hipona. Oferecer-nos  ao Senhor por meio de Jesus, sempre é o sacrifício de louvor agradável a Ele. Porque é sacrifício? Porque deve ser oferecido sempre, não importando a circunstancia.

Esse tipo de louvor só acontece porque é o fruto daquilo que proferimos com os lábios. Esse sacrifício é algo voltado para o outro. Faz-nos sair da nossa zona de conforto e acudir o outro. “Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus se agrada”. E quanto a nós, será que temos sido esse louvor andante? As pessoas são tão ensimesmadas. Estão tão aprisionadas em seus próprios sofrimentos que têm dificuldade de sair da sua própria dor e ter compaixão da dor do outro.  Definitivamente não é fácil ser cristão nesta terra de contradições, de contrastes, inadequações e incoerências. Contudo, foi precisamente para isto que fomos alcançados e deixados no mundo para fazer a diferença. Em sua oração sacerdotal, Jesus pede ao Pai: “Que não que nos tire do mundo, mas que nos livre do mal”! A presença dos verdadeiros cristãos ainda na terra é um ato da bondade e longanimidade de Deus.

Fomos deixados nesta terra como cartas vivas, como luz, como sal e perfume! Essas coisas se auto anunciam!  Cumprir esse papel bendito é entoar um cântico ao Senhor em meio às nossas agonias, apesar das circunstancias e apesar de nós.   Parece que nas horas mais aflitivas é que somos instados a nos doar. É o amor ágape ou o amor caridade. Não a caridade de simplesmente doar coisas, mas a caridade de nos doar a nós mesmos. Tudo é treinamento de Papai!  Doloroso, mas treinamento. Esse tipo de sacrifício é o que sobe às narinas de Deus como incenso de aroma suave e agradável.  O que aprendemos aqui? Que sejamos sim, um Aleluia da cabeça aos pés! Como? Repartindo com os outros aquilo que temos recebido tão graciosamente: Amor, socorro, misericórdia, graça, atenção e tudo o mais que o nosso próximo, porventura possa precisar. A recompensa vem do Senhor! Nadia Malta

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