CONFIEMOS NA BENDITA ESPERANÇA!
https://www.youtube.com/watch?v=s4YrHFq-kOA
“Quero
trazer à memória o que me pode dar esperança”! Lamentações 3.21
O Livro das lamentações do Profeta
Jeremias, chamado de Profeta Chorão, foi escrito em um momento de profunda
desesperança do povo de Deus em meio ao cativeiro de Babilônia. O livro é
chamado de Poema Fúnebre para o funeral nacional. A nação se achava
espiritualmente morta. A partir do versículo citado o profeta disse: Basta! Ao
seu estado de alma e ele traz a razão da sua esperança: Ele descobre a
necessidade de buscar na memória algo que o possa renovar a sua esperança. E na
sequencia começa a lembrar efetivamente dos atributos de Deus; Ele lembra do amor e da misericórdia de Deus;
Ele lembra da fidelidade de Deus; Ele lembra que o Senhor é tudo que ele tem; e
Ele lembra da bondade de Deus! Na sequencia do versículo citado no inicio, o
profeta começa a elencar a razão da sua esperança. Ele se lembra da bondade, da
fidelidade, das misericórdias do Senhor que são a razão de não sermos
consumidos! O apóstolo Pedro em sua primeira epístola diz: “Antes, santifiquem Cristo como Senhor no
coração. Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a
razão da esperança que há em vocês”. Pedro ainda diz na mesma epístola que
fomos regenerados para uma viva esperança! Assim, no meio das nossas dores,
recorramos à Esperança Viva que jamais decepciona. Quando os dias se tornam
difíceis, os caminhos intransponíveis e as oposições nos assolam por todos os
lados, hora de recorrer a Esperança. Sim, com letra maiúscula, para nós não é
um uma simples expectação positiva, mas uma pessoa chamada Cristo em cujas mãos
estão todas as possibilidades. Creio que foi exatamente isto que aconteceu com
o profeta Jeremias em meio ao doloroso cativeiro de Babilônia.
Temos repetido muitas vezes neste lugar que
os dias não têm sido fáceis para nenhum de nós, muito pelo contrário.
Necessitamos de nos refugiar nessa Esperança Viva para poder sobreviver às
investidas cada vez mais violentas dos nossos inimigos invisíveis através dos
seus instrumentos humanos cada vez mais disponíveis. São tantas as
afrontas! Como diz a letra do antigo
cântico: “Não dá, sem Jesus não dá pra viver! Só com Jesus plasmado em nós podemos
seguir em frente na força que só Ele supre! Quando lemos essa afirmação do
profeta Jeremias em meio ao seu livro das Lamentações, temos a impressão de que
ele de repente caiu na real, como se costuma dizer. Ele acordou para uma
realidade infinitamente maior que as dores do cativeiro. Apesar de Lamentações
ser chamado de poema fúnebre, o profeta suspende a voz de lamento e entoa uma
cântico de esperança no meio da sua agonia. Ele começa a evocar os atributos
eternos e imutáveis de Deus.
Não podemos perder de vista: Deus não falha
nunca, mas a nossa humanidade limitada e míope insiste em perder essa verdade
de vista, sobretudo, no meio das grandes agonias. Quantas lições preciosas nós
aprendemos com o Profeta Chorão! O choro
é lícito e terapêutico. A impaciência diante dos rigores das tribulações é
aceitável. Mas precisamos nos recompor e voltar à Fortaleza como prisioneiros
da esperança! Como diz o profeta Zacarias: “Voltem
à sua fortaleza, ó prisioneiros da esperança; pois hoje mesmo anuncio que
restaurarei tudo em dobro para vocês”. Há uma promessa gloriosa de
restauração aqui. Confiemos, pois quem fez a promessa é fiel para cumpri-la!
Nadia Malta
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