TEMOS UMA VIVA E PERENE ESPERANÇA: O CRISTO!
“Todavia, lembro-me também do que pode dar-me esperança: Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é a tua fidelidade! Digo a mim mesmo: A minha porção é o Senhor; portanto, nele porei a minha esperança. O Senhor é bom para com aqueles cuja esperança está nele, para com aqueles que o buscam; é bom esperar tranqüilo pela salvação do Senhor”. Lamentações 3.21-26.
Na verdade, não consigo ver a Esperança apenas
como uma simples virtude, para mim ela é uma pessoa viva chamada Cristo. Como
virtude a maior das três é o Amor! Contudo, Cristo encerra em si as três
manifestações. Ele é a nossa Esperança, é o Amor encarnado e o Autor e
Consumador da nossa fé. Assim tudo converge nele! O profeta Jeremias, no texto
citado nos traz palavras tão alentadoras, sobretudo, no meio de uma realidade
tão assoladora! Sim, precisamos trazer à memória o que nos pode de fato dar
esperança. E ali somos instados a olhar para os atributos eternos e imutáveis
do Cristo: Amor, misericórdia, fidelidade, bondade, benignidade. Só nele
podemos esperar em meio às nossas assolações! Se nos distrairmos e tirarmos o
olhar dele fatalmente sucumbiremos.
A fé tende a baquear diante dos apelos da
emoção. E como dissemos tantas vezes, as horas de choro, gemido e frio de alma
não acontecem por falta de fé, mas pela nossa humanidade frágil. Não somos
apenas um espírito, mas temos uma alma e habitamos em um corpo pleno de
vulnerabilidades. E humanamente é o que mais temos! Assim, choremos e gemamos
quando preciso for! Podemos sim, dizer: Tá doendo Papai, alivia! O chorar é
terapêutico, rasguemos o nosso coração na presença bendita do nosso Pai
Celestial. Busquemos a ele, Cristo, a bendita Esperança de Israel. Aquele que
jamais nos desampara, mesmo naquelas horas de vales profundos onde a escuridão
fria das adversidades nubla o nosso caminho, ousemos colocar os pés. Ele
colocará o chão! E andaremos seguros e chegaremos ao Destino, quando chegar a
nossa hora. Do contrário, ele nos trará de volta! Ele a nossa bendita Esperança
não morre jamais!
O que aprendemos aqui? Estamos sempre
recomeçando dias, meses e anos até completarmos a carreira terrena. São desafios,
vales e montanhas, oásis e desertos. Risos e prantos profusos. Perdas e ganhos.
Chegadas e partidas! Não percamos de vista que há uma presença que jamais nos
deixa sozinhos: Aquele que é tanto o Caminho, quanto o Guia e o Destino.
Chegaremos lá. Pois quem fez a promessa é fiel e não pode negar-se a si mesmo:
Jesus, o nosso amado Senhor e Salvador! Ele é a nossa bendita Esperança Viva
que jamais confunde ou decepciona! Esperemos nele sempre! Nadia Malta
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