QUE ESTEJAMOS EM PAZ!
https://www.youtube.com/watch?v=6dU_vLeau_I
“Tu, Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque confia em ti! Senhor, concede-nos a paz; pois todas as nossas obras tu as fazes por nós!”. Isaías 26.3, 12.
Neste capítulo o Profeta
entoa um cântico de confiança na proteção divina! Ele fala de coisas vindouras,
da nação justa, da Jerusalém espiritual sob o domínio sempiterno do Altíssimo!
Claro que tudo que está descrito aqui só experimentaremos em plenitude quando
chegarmos ao Lar Eterno, mas já podemos sim, ter um vislumbre dessa paz
perfeita e que excede todo o entendimento. Uma coisa que temos insistido em
testemunhar é o fato de que quando oramos por algo insistentemente, não temos a
menor ideia de como chegarão essas respostas. Clamemos para que a graça nos
assista enquanto esperamos as respostas do Senhor. Precisamos clamar mais pelo
“enquanto” a bênção não vem do que pela bênção propriamente dita. Quantas vezes
atribuímos ao adversário, situações que nada mais são do que a preparação do
Senhor para as nossas respostas. Os caminhos e pensamentos dele são mais altos
que os nossos e isto para nos dar o fim que desejamos. Invariavelmente nos
inquietamos com a espera e muitas vezes essa espera faz parte da resposta de
Deus.
A caminhada de um servo do Senhor não é de
modo nenhum linear e os meios, os pensamentos e os caminhos de Deus são
absolutamente insondáveis. E não podemos encaixar o Senhor em nossas formas
humanas. Nada está fora do tempo de Deus. Aprendamos a desfrutar da paz advinda
da confiança nAquele que tudo pode e nenhum bem sonega aos que andam em
integridade de coração. O Senhor conserva em perfeita paz aquele cujo propósito
é firme e aquele que confia nele. Aqui cabem duas perguntas: Como está o nosso
propósito? Em quem temos confiado? Como temos sido traídos pelas nossas
emoções! Elas hiperdimensionam tudo! São especialistas em fazer de gafanhotos
gigantes apavorantes! O propósito é nos fazer perder as bênçãos de Deus prestes
a descer sobre nós! A mente renovada e firmada em Deus nos faz atravessar
desertos, saltar muralhas e desbaratar exércitos inteiros. Sigamos o curso!
Pois firmados em Deus não usaremos métodos de homens, antes esperaremos pelos
seus agires perfeitos, embora algumas vezes dolorosos e incompreensíveis!
O Senhor é quem realiza as
nossas obras. Descansemos! Quando a quietude de Deus nos visita é como se o sol
entrasse em nossos porões depois de dias sem conta de tempestade, retirando
dali a escuridão, o mofo e a umidade mórbida de nossas mazelas. A paz bendita é
uma santa quietude no coração advinda da reconciliação com Deus! E
consequentemente nos levará também a ter paz uns com os outros. Quem
experimentou o perdão de Deus não retém o perdão ao seu semelhante. Temos
falado muito sobre os agires muitas vezes estranhos de Deus e a nossa confiança
de que ele está agindo na situação. Experimentar essa paz é algo indizível!
Muitas vezes não conseguimos descansar fisicamente por conta das atribuições
que compulsoriamente temos sobre nós, mas nada se compara a paz e o refrigério
interno. É a quietude de uma consciência em paz com Deus e os homens. Como é
bom deitar e poder dormir sem os “malassombros” que povoam a mente com o fim de
nos inquietar e adoecer. Aqui o texto em apreço fala de relacionamento, de
aprendizado andando no Caminho, não de religiosidade estereotipada.
Desfrutemos! O que aprendemos com esta breve reflexão? A nossa verdadeira paz
vem do Cristo o Príncipe da paz! E para que a experimentemos precisamos nos
relacionar com ele intimamente. Entreguemos ao Senhor as nossas demandas e nos
aquietemos nele. Quero terminar perguntando: E quanto ao seu coração, está em
paz? Se ainda não está empenhe-se por alcançar essa paz que só vem por meio de
um relacionamento intimo e estreito com Cristo, o PRINCIPE DA PAZ! Nadia Malta
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