CONFIEMOS: O SENHOR É A PORTA, A SAÍDA, A POSSIBILIDADE!
“Moisés respondeu ao povo: "Não tenham medo. Fiquem firmes e vejam o livramento que o Senhor lhes trará hoje, porque vocês nunca mais verão os egípcios que hoje veem. O Senhor lutará por vocês; tão somente acalmem-se". Disse então o Senhor a Moisés: "Por que você está clamando a mim? Diga aos israelitas que sigam avante. Erga a sua vara e estenda a mão sobre o mar, e as águas se dividirão para que os israelitas atravessem o mar em terra seca”. Êxodo 14.13-16.
Seguramente já ouvimos mensagens sobre este
assunto tantas vezes, mas nunca é demais nos lembrarmos dos grandes feitos de
Deus, sobretudo, quando nos encontramos sem saídas humanas no meio das nossas
tribulações e perseguições. Que diga-se de passagem, nos últimos tempos não têm
sido poucas! Grandes intervenções de Deus demandam fé e o terreno da fé é a
situação adversa. É exatamente nesses momentos que descobrimos o quanto de fé
há em nós. A fé genuína é uma certeza que gera quietude e afasta o medo! É
assim, quando o Senhor age, a solução é definitiva! É o próprio Senhor que toma
a dianteira e peleja pelos seus! Aqui é
crer ou crer, não há meio termo. Os que se desesperam perdem a bênção! Quem tem
fé confia, e avança, porque sabe que quem fez a promessa é fiel. É precisamente
aqui, quando a saída é a mais improvável que precisamos colocar os pés
confiando que o Senhor colocará o chão!
A libertação do povo de Israel do jugo
egípcio tem muito a nos ensinar sobre as nossas situações sem saída. O povo de
Deus depois de um cativeiro de 430 anos, finalmente é libertado do Egito pela
instrumentalidade de Moisés. Aquele libertador foi levantado pelo Senhor,
contudo, parece que as coisas não estavam dando muito certo, pelo menos não, do
ponto de vista, sobretudo, de quem era cativo. Depois de idas e vindas, de
pragas e mais pragas, que deixavam o faraó cada vez mais enfurecido, o povo
consegue sair dali. Aquela multidão numerosa segue sob o comando de Moisés.
Quando o povo pensa que havia conseguido, o que ele encontra pela frente? O mar
intransponível! Dos lados uma geografia absolutamente hostil, íngreme. Fim da
linha? Para a visão humana, sim! Quantos hoje estão achando que chegaram ao fim
da linha? Sabe aquela afirmação que diz que “desgraça nunca vem sozinha”? Pois
foi exatamente o que aconteceu: As coisas pioraram e muito! O faraó se
arrepende e persegue o povo. Será que foi isso que aconteceu? Claro que não!
Antes, foi o próprio Deus que endureceu o coração de faraó para que fosse atrás
do povo! Ele não perde seu controle das situações em nenhum momento. Tudo tem
um propósito soberano da parte do Senhor! Tão somente confiemos!
Já reparou que a estrada da confiança
absoluta vai ficando cada vez mais estreita, quase intransponível? Andar por
ela não é para “fracotes”, mas para os fortalecidos em Deus e na força do seu
poder! Todas as ações permitidas e ordenadas por Deus na vida dos seus
escolhidos servem a um propósito soberano dele na vida dos seus escolhidos! O
Senhor começa a executar a estratégia de guerra contra os egípcios. Tudo de
acordo com o seu querer soberano. Nada foge ao seu controle, repito, nem mesmo
as aparentes pioras em nossas lutas. Quem em sã consciência poderia sequer
imaginar aquela saída? Nenhum ser humano, claro! Mas é quando cessam as saídas
humanas que entram em cena as infinitas possibilidades de Deus! Os egípcios não
se deram por vencidos e perseguiram a Israel. Tudo plano de Deus! O texto diz
que no fim da madrugada, o Senhor viu os egípcios e os pôs em confusão. Eles
tentaram recuar. Tarde demais! O próprio inimigo reconhece que O Senhor peleja
pelos seus! O Senhor dera a ordem para que Moisés levantasse seu cajado sobre o
mar para que as águas descessem sobre os egípcios, seus carros e cavalos. Todos
pereceram e o Senhor foi glorificado diante de todo o Israel! O que aprendemos
aqui? Ele não faz obra incompleta! Quem sabe se não estamos vivendo algo
semelhante? Tão somente confiemos, Ele sempre guarda para o final o grande
milagre! Ele é a saída quando não há
saída! Então paremos de clamar e marchemos! Nadia Malta
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