ESTAMOS TODOS NAS MÃOS DO OLEIRO DIVINO!
https://youtu.be/T4h-Y0bk9vM
“Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras. Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Então, veio a mim a palavra do SENHOR: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? – diz o SENHOR; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel”. Jeremias 18.2-6.
O Senhor queria comunicar
ao profeta, o propósito para as lutas que a nação estava enfrentando. O
cativeiro não veio para destruição do povo, mas para conserto. Embora muitos
tenham perecido, a nação permaneceria e cumpriria o propósito para o qual Deus
a estabeleceu. Precisamos aprender a descer sem resistência. O profeta foi
levado a descer a casa do Oleiro. O Vale tem sido através dos séculos a grande
escola de humildade do servo de Deus. É lá que podemos ouvir sem interferência
as palavras que o Senhor deseja nos ensinar. O Senhor então leva seu profeta a
um lugar perfeito para uma ministração irrefutável: A Casa do Oleiro. Jeremias
desce em obediência. Lá ele olha atento
aos ensinamentos do Senhor. Aprendamos a observar. Aquele era sem dúvida um
“data show” em 3D. Nunca mais o profeta esqueceria o que viu ali. Estejamos
também atentos aos ensinamentos de Deus através dos múltiplos recursos que Ele
usa para nos ensinar. A obra por uma série de fatores pode se estragar, mas o
oleiro não desiste. Enquanto o Oleiro manuseava o vaso, este estragou-se em
suas mãos. Mas Ele não despreza o barro escolhido, antes refaz a obra. Ah,
quando o Senhor entende de nos refazer!
O Oleiro tem feito assim
conosco. Na verdade todos nós estamos em processo de transformação radical.
Santificação é isto, transformação radical. Estamos todos na roda do Oleiro
Divino experimentando o doloroso processo de sermos refeitos. O mesmo processo
seguido para a transformação do barro em vaso útil seria usado pelo Senhor na
transformação do seu povo escolhido! O Senhor não perde vaso escolhido.
Jeremias precisava saber disto para que não esmorecesse diante das aflições do
cativeiro. O Senhor não desperdiça o barro, antes desfaz a obra estragada e com
o mesmo barro Ele trata de fazer um novo vaso. O processo para se fazer um vaso
é longo e demorado. Vai desde a escolha do barro passando pela remoção das
impurezas, acrescenta-se material apropriado para deixá-lo resistente. Depois o
barro é curtido levando sol e chuva até a modelagem propriamente dita quando o
vaso já pronto passará pelo forno da olaria até ficar resistente pronto para o
uso. A grande noticia aqui é que o Oleiro Divino não despreza barro escolhido.
Há mais de duzentos tipos
de barro, mas são poucos os que agüentam esse longo processo servindo para
vasos. Agora, quando o Senhor entende de nos modelar para o seu serviço, pode
estar certo de que Ele completará a obra doa o quanto doer. A obra será
terminada sem apelação. Seremos sacudidos, amassados, remexidos, jogados de um
lado para outro. As nossas impurezas emergirão e serão tiradas. Receberemos
aquilo que necessitarmos para a transformação. E por fim passaremos pela
fornalha das aflições onde seremos preparados para servir. É o lugar da
maturidade. O Senhor não chama meninos na fé para a sua obra. Ele busca
varonilidade e para isto nos tira da nossa zona de conforto. Deus não quer
jarros para adorno. A beleza está no serviço não na exterioridade! Ele procura
vasos utilitários. Mas para que sejamos usados efetivamente Ele usará todos os
recursos doa ou não. Ele é implacável neste intento! Muitas vezes não compreendemos o papel de
determinadas pessoas ou circunstancias em nossas vidas. São formões de Deus
para nos moldar, nos esculpir até que estejamos prontos para o que Ele quer. A
melhor postura do barro é a não resistência a esse agir efetivo do Oleiro. Que
a obra termine e nos tornemos vasos de honra! Nadia Malta
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