SOMOS ASSISTIDOS EM NOSSAS FRAQUEZAS!
“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis”. Romanos 8:26.
O texto lido deve ser visto na perspectiva dos versículos
anteriores que falam dos sofrimentos pelos quais passamos ao atravessarmos esta
vida. Esses sofrimentos não podem ser comparados a glória futura. Somos
encorajados pelo Senhor à confiança absoluta Naquele que não perde em nenhum
momento o controle das situações que nos abatem. Toda vez que em meio às lutas
mais renhidas me deparo com este versículo, há um suspiro de alívio. No meio
dos nossos sofrimentos tendemos a achar que estamos sós, entregues à própria
sorte.
O Sofrimento tem muitos
tentáculos. E a atribuição mais atroz de um desses tentáculos é fechar a nossa
visão do sobrenatural de Deus para que não sejamos alentados. O adversário vem
com a sua artilharia pesada contra nós e o seu propósito é sempre roubar, matar
e destruir. A jornada por esta terra é feita numa estrada curva, estreita,
íngreme, ladeira acima e cheia de desfiladeiros, em muitos dos quais nossos pés
quase resvalam. O elemento surpresa pode ser arma letal, se não treinarmos a
nossa visão para enxergar o Senhor através do véu denso da adversidade. O
segredo da vitória é a fé, “a certeza das coisas que se esperam e dos fatos que
ainda não vemos”, mas que já são fatos no reino espiritual.
No meio de nossas lutas mais intensas, atentemos para dois fatos
importantes: Somos assistidos em nossa fraqueza e Por não sabermos orar como
convém, tem que interceda por nós com palavras que não conhecemos. A grande
notícia aqui é que somos assistidos em nossa fraqueza, não, não falo de uma platéia
sentada comendo pipoca enquanto nos debatemos em nossas lutas e “sofrências”.
Somos ajudados a resistir a toda oposição que se levanta para nos abater,
inclusive, a resistir a nossa própria fraqueza. Adquirimos caráter de
combatentes. Fortalecemos os músculos espirituais. Aprendemos a nos tornar
guerreiros no furor dos combates, não em jogos de vídeo games. No geral, já não
sabemos orar como convém, mas precisamente nessas horas, as palavras se
esgotam, porque o que ansiamos não cabe no limite delas. Aí é a hora de treinar
a fé, por meio dela vemos o invisível, ouvimos o inaudível e esperamos o
impossível. Rompamos em fé, não estamos sozinhos! Nadia Malta
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