quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Meditação/Nadia Malta/SEJAMOS PRUDENTES, NEM TUDO NOS CONVÉM!

 SEJAMOS PRUDENTES, NEM TUDO NOS CONVÉM!

https://www.youtube.com/watch?v=29T9Fy0cHsc&t=17s

 "Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada domine”. 1 Coríntios 6:12. 


O versículo lido encabeça o texto que fala da necessidade de domar o corpo para que seus membros não sejam usados como instrumentos de iniquidade. É interessante ler todo o contexto. Razões para as instruções paulinas em relação aos nossos agires por meio do corpo: Primeira Razão: Se verdadeiramente estamos unidos ao Senhor, somos um espírito com Ele; Segunda Razão: Nosso corpo é santuário de Deus; Terceira Razão: Fomos comprados por preço de sangue. Não somos de nós mesmos, precisamos glorificar ao Senhor por meio do nosso corpo.

Um direito lícito torna-se pecado quando pode prejudicar a pessoa em questão e aos outros ou mesmo ferir ao Senhor  que nos resgatou e uniu a Ele. Quando o apóstolo Paulo diz aos filipenses: “Tudo posso Naquele que me fortalece” ele falava num contexto de sofrimento e uma das primeiras expressões que sugere complemento a ação do texto é: “suportar”. Tudo posso suportar Naquele que me fortalece!”. No Senhor podemos resistir aos apelos da carne, tudo podemos renunciar e assim por diante.  O que tem faltado à maioria dos cristãos contemporâneos? Presença soberana do Espírito no controle da casa espiritual. Se o Senhor é o nosso dono realmente, então, entreguemos a ele as chaves do santuário, o qual somos nós. Ele vai determinar o que nos convém ou não!

Tenho pensado muito na falsa ideia de liberdade que permeia os meios cristãos dos nossos dias. Essa liberdade tem descambado para a libertinagem, para a licenciosidade que dá vazão às inclinações da carne. Usa-se tudo, vai-se a todos os lugares. Associa-se com todos, pratica-se de tudo! Qual a diferença, então, entre o cristão e o mundo? Para o mundo tudo é lícito, para nós, nem tudo convém. Cabe a nós não permitir que nada nos domine, a não ser o próprio Senhor! Recebemos tudo sem questionar. Esquecemos que crer não nos isenta de pensar, de ponderar sobre as nossas escolhas e sobre aquilo que é tão “generosamente” oferecido a nós.  O Santo Espírito que habita no verdadeiro Cristão dá o tom das nossas decisões e inclinações. A questão é o quanto temos alimentado a nova e a velha teimosa natureza que insiste em permanecer. A mais bem alimentada será fortalecida e prevalecerá.

Esquecemos que a moderação em tudo é boa. Tem faltado sobriedade e vigilância. Tudo por falta de uma doutrina sólida e alicerçada na Rocha que é o Cristo. É certo que Cristo nos libertou para experimentarmos uma liberdade. Contudo, a liberdade dos filhos de Deus não é de modo algum licença para fazer aquilo que entristece o Santo Espírito. Paulo ainda admoesta que a nossa liberdade não pode dar lugar a carne. A liberdade adquirida é, antes, na esfera espiritual, para que experimentemos livre acesso à presença do Pai.  Liberdade para servi-Lo, liberdade para adorá-Lo sem as amarras da religiosidade exterior. Liberdade para fazer a Sua vontade soberana. É certo que essa falsa ideia de liberdade tem encontrado amparo no mundanismo que tem adentrado a igreja, com suas fórmulas e estratégias perigosamente malignas. Que o Senhor nos dê discernimento para os nossos agires e escolhas. Nadia Malta

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