SEJAMOS PRUDENTES, NEM TUDO NOS CONVÉM!
https://www.youtube.com/watch?v=29T9Fy0cHsc&t=17s
"Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada domine”. 1 Coríntios 6:12.
O versículo lido encabeça o texto que fala da
necessidade de domar o corpo para que seus membros não sejam usados como
instrumentos de iniquidade. É interessante ler todo o contexto. Razões para as instruções
paulinas em relação aos nossos agires por meio do corpo: Primeira Razão: Se
verdadeiramente estamos unidos ao Senhor, somos um espírito com Ele; Segunda
Razão: Nosso corpo é santuário de Deus; Terceira Razão: Fomos comprados por preço de
sangue. Não somos de nós mesmos, precisamos glorificar ao Senhor por meio do
nosso corpo.
Um direito lícito torna-se pecado quando pode
prejudicar a pessoa em questão e aos outros ou mesmo ferir ao Senhor que nos resgatou e uniu a Ele. Quando o
apóstolo Paulo diz aos filipenses: “Tudo
posso Naquele que me fortalece” ele falava num contexto de sofrimento e uma
das primeiras expressões que sugere complemento a ação do texto é: “suportar”.
Tudo posso suportar Naquele que me fortalece!”. No Senhor podemos resistir aos
apelos da carne, tudo podemos renunciar e assim por diante. O que tem faltado à maioria dos cristãos
contemporâneos? Presença soberana do Espírito no controle da casa espiritual.
Se o Senhor é o nosso dono realmente, então, entreguemos a ele as chaves do
santuário, o qual somos nós. Ele vai determinar o que nos convém ou não!
Tenho pensado muito na falsa ideia de liberdade
que permeia os meios cristãos dos nossos dias. Essa liberdade tem descambado
para a libertinagem, para a licenciosidade que dá vazão às inclinações da
carne. Usa-se tudo, vai-se a todos os lugares. Associa-se com todos, pratica-se
de tudo! Qual a diferença, então, entre o cristão e o mundo? Para o mundo tudo
é lícito, para nós, nem tudo convém. Cabe a nós não permitir que nada nos
domine, a não ser o próprio Senhor! Recebemos tudo sem questionar. Esquecemos
que crer não nos isenta de pensar, de ponderar sobre as nossas escolhas e sobre
aquilo que é tão “generosamente” oferecido a nós. O Santo Espírito que habita no verdadeiro
Cristão dá o tom das nossas decisões e inclinações. A questão é o quanto temos
alimentado a nova e a velha teimosa natureza que insiste em permanecer. A mais
bem alimentada será fortalecida e prevalecerá.
Esquecemos que a moderação em tudo é boa. Tem
faltado sobriedade e vigilância. Tudo por falta de uma doutrina sólida e
alicerçada na Rocha que é o Cristo. É certo que Cristo nos libertou para
experimentarmos uma liberdade. Contudo, a liberdade dos filhos de Deus não é de
modo algum licença para fazer aquilo que entristece o Santo Espírito. Paulo
ainda admoesta que a nossa liberdade não pode dar lugar a carne. A liberdade
adquirida é, antes, na esfera espiritual, para que experimentemos livre acesso
à presença do Pai. Liberdade para
servi-Lo, liberdade para adorá-Lo sem as amarras da religiosidade exterior.
Liberdade para fazer a Sua vontade soberana. É certo que essa falsa ideia de
liberdade tem encontrado amparo no mundanismo que tem adentrado a igreja, com
suas fórmulas e estratégias perigosamente malignas. Que o Senhor nos dê
discernimento para os nossos agires e escolhas. Nadia Malta
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