ANDEMOS COMO FILHOS DA GRAÇA NÃO DA DESGRAÇA!
“Quando cair o teu inimigo, não te alegres, e não se regozije o teu coração quando ele tropeçar; para que o SENHOR não veja isso, e lhe desagrade, e desvie dele a sua ira”. Provérbios 24.17,18.
O autor de provérbios traz
palavras que nos fazem estremecer nas bases! Se o nosso inimigo cai, tropeça e
nos regozijamos, isto desagrada o Senhor. E ele desviará do nosso inimigo a sua
ira. Advinha para cima de quem? Ao Senhor pertence a vingança, não a nós. Isso
é sério demais! O texto nos chama a
atenção enquanto cristãos professos, a determinadas posturas nossas em
relação aos nossos semelhantes: Sabemos que o Senhor é misericórdia e também
justiça; Quantas vezes já não desejamos que descesse fogo do céu e consumisse
os nossos adversários; Manifestamos o DNA de filhos do trovão ao proferir
imprecações contra os nossos inimigos; O que realmente merecíamos era que
descesse fogo do céu e nos consumisse; O que temos feito com as ordens do
Senhor: De andar a segunda milha? De dar também a túnica ao que nos tira a
capa? De espalhar brasas vivas sobre a cabeça do inimigo saciando-lhe a fome e
a sede? De oferecer a outra face? De sermos benignos e compassivos até com os
ingratos e maus? De amar os inimigos e orar pelos que nos perseguem? Por que
oramos e não vemos respostas? Por causa da malignidade abrigada nos porões
escuros dos nossos corações! Tenhamos cuidado para não sermos irremediavelmente
desmascarados pelos nossos pecados!
Bondade e severidade são
lados da mesma moeda! Contudo, Ele não autorizou seus filhos a aplicarem a sua
severidade. Antes fomos chamados para ser santos e misericordiosos como Ele é
Santo e Misericordioso. A velha natureza é sempre evidenciada quando estamos em
litígio com alguém. É nessas horas que emerge de nós o que tempos de pior!
“Cheios de razão”, sempre tendemos a querer justiça de Deus para os outros e a
sua graça para nós! João que antes era chamado de Filho do Trovão e quis pedir
fogo do céu sobre Samaria, transformou-se em apóstolo do amor. Temos visto com tristeza no meio dos que se
dizem servos a prevalência da ação dos “Filhos do Trovão”. Não precisamos sair
dos guetos eclesiásticos para encontrá-los.
Esquecemos que as situações experimentadas por nós dentro e fora dos
nossos redutos, dentro e fora dos nossos lares são oportunidades dadas por Deus
para exercitarmos a graça e a misericórdia que recebemos apesar de nós! Aliás,
as misericórdias do Senhor renovadas sobre nós, manhã após manhã são a causa de
já não termos sido consumidos.
O que temos visto? Maridos
amaldiçoando esposas e vice versa, esquecendo-se que são herdeiros da mesma
graça de vida, como também da mesma desgraça. Amaldiçoar o cônjuge é se
amaldiçoar! Filhos desonrando e amaldiçoando pais e vice versa. Irmãos se
digladiando. É, o amor tem realmente esfriado e até congelado nos corações!
Vivemos à espreita, emboscando a queda dos que se opõem a nós para que
festejemos. Que cristianismo é este que achamos que praticamos? Coremos de
vergonha! Confessemos diante de Deus as palavras malditas proferidas contra os
nossos semelhantes! Palavras são bumerangues! Sempre voltam para nós! Tenhamos
cuidado com as inclinações da nossa carne, elas dão para a morte! As armas da
nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus para destruir fortalezas,
anulando nós os sofismas que nós mesmos proferimos! O padrão de Cristo é
altíssimo e a sua ordem é perdoar 70 x 7, detalhe, por dia! Ainda há tempo de
mudar a rota e nos transformar em discípulos do amor! Que a transformação
comece em cada um de nós! Que sejamos transformados de filhos da desgraça em
filhos da graça! Nadia Malta
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