MORREMOS COM CRISTO PARA ANDAR EM NOVIDADE DE VIDA!
“Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem. Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade”. Colossenses 2:20-23.
O arrazoado do apóstolo Paulo aqui visa coibir a ação nefasta dos
falsos mestres daqueles dias com suas falsas doutrinas que pretextavam uma
pseudo piedade, na verdade eles queriam aprisionar as almas em seus laços
malignos e invólucros feiticeiros. A chamada “teologia do terror”! Aqueles
cujas mentes não estavam firmadas em Cristo como cabeça de Todo Corpo se
deixavam persuadir. Paulo traz argumentos aos seus leitores quanto a essa
questão: Se realmente morreram com Cristo para o mundo por que se sujeitam às
suas regras? Essas coisas estão destinadas a perecer porque vem de homens. Essas
coisas podem até ter aparência de piedade, mas não são eficazes na luta contra
o pecado. Apenas testificam de uma falsa religiosidade. Será que isto acontecia
apenas naqueles dias? Claro que não! Hoje podemos com pesar assistir a
ressurreição desses invólucros feiticeiros com seus rigores ascéticos. Falando
aos Gálatas o apóstolo recomenda: “Para a
liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos
submetais, de novo, a jugo de escravidão".
Claro que essa liberdade não é licença para fazer a vontade da
carne e a esse respeito Paulo diz: “Irmãos,
vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar
ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o
amor”. Aqui está o paradigma para as nossas ações: Jesus Cristo. Ele nos
libertou. É, pois, o nosso verdadeiro dono. Olhar para o Cristo e fazer o que
Ele ordena nos faz andar em segurança. Claro que nem sempre conseguimos, afinal
não somos impecáveis, logo o alarme do Espírito Santo acende a nossa
consciência adormecida e nos arrependemos e entra em ação o advogado junto ao
Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele é também o que nos justifica.
O que tudo isto nos ensina de fato? Falando aos romanos, Paulo
traz mais luz a essa questão dizendo: “Porquanto
o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito
Santo; Pois quem serve a Cristo desta forma é agradável a Deus e estimado por
todas as pessoas”. E aqui ouvimos o apóstolo falar de interioridade, não da
aparência exterior de piedade como muitos querem impor. Claro que tudo podemos fazer, mas nem tudo nos
convém. A nossa liberdade não pode causar escândalo ao irmão mais fraco na fé.
Devemos ter esse zelo com o nosso irmão por quem Jesus também morreu.
Desfrutemos, pois, da alegria do Espírito Santo e nada disponhamos para a carne
no tocante às suas inclinações e apetites, não por exigências de homens, mas
por amor ao Senhor! Nadia Malta
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