PRECISAMOS TRAZER À MEMÓRIA O QUE NOS PODE DAR ESPERANÇA!
“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o SENHOR, diz a minha alma; portanto, esperarei nele. Bom é o SENHOR para os que esperam por ele, para a alma que o busca. Bom é aguardar a salvação do SENHOR, e isso, em silêncio”.Lm 3.21-26.
Lamentações é o cântico
fúnebre de uma nação morta. O profeta Jeremias para diante do caos e redescobre
a verdadeira Esperança. Ele sabe que a ira de Deus tem um tempo de duração,
enquanto a sua misericórdia e seu amor duram para sempre. Assim como os servos
do passado busquemos abrigo no único Refúgio perfeito: Jesus, o Cristo de Deus.
Ele é Abrigo e Escudo. Só refugiados Nele conseguimos escapar dos efeitos devastadores
dos embates da vida. Temos falado de maneira recorrente sobre este assunto e
iremos até a exaustão se for preciso até vermos a Palavra inundar os corações e
as mentes desesperançadas em nosso meio. Às vezes manifestamos esta esperança
mesmo em meio às lágrimas que insistem em correr, mas isto não significa que
não cremos, apenas que somos humanos! Por esta Esperança Viva que nos acena com
as saídas impensáveis e com as possibilidades não cogitadas pela nossa
humanidade limitada é que tenho insistido com este tema dia após dia! O povo de
Deus precisa aprender a buscar o Senhor de todo o coração. É necessário que
saiamos da nossa racionalidade e adentremos o sobrenatural das riquezas
insondáveis de Deus. Conservemos firmes a confissão da nossa esperança, pois
quem fez a promessa é fiel e não falha nunca!
O PROFETA Jeremias
apresenta três razões para confessarmos uma viva esperança: Primeira razão: As
misericórdias do Senhor não têm fim e se renovam a cada manhã; Segunda razão: A
grandeza da fidelidade de Deus; e Terceira razão: A bondade do Senhor se
manifesta aos que esperam nele. Jeremias parou e deixou de olhar para sua
própria miséria para lembrar-se da misericórdia de Deus. Ele continuou sentindo
dor e sofrimento, mas cria no amor compassivo de Deus, apesar da dureza da
cerviz do povo. Isso lhe deu forças para continuar pela fé exercendo seu difícil
ministério. Deus é fiel ao seu povo e espera pacientemente que ele descubra a
sua fidelidade imutável. A consciência da misericórdia e da fidelidade de Deus
fez Jeremias redescobrir a Esperança Viva e isso lhe deu novo ânimo em meio a
todo o caos. Revelação do Senhor se cumpre, nem que para isso seja preciso
setenta anos! A Palavra do Senhor nos assegura que Ele é bom e que a sua
misericórdia dura para sempre. Contudo, a bondade e a misericórdia de Deus não
nos dão licença para pecar nos voltando contra Ele.
As bênçãos do Senhor estão disponíveis aos que
andam em seus caminhos. Sofrimento que não produz quebrantamento não é
transformador e só produz revolta e murmuração. Que hoje possamos esquadrinhar
os nossos caminhos, prová-los e voltarmos para o Senhor! O que aprendemos aqui?
Por mais difíceis que sejam as nossas adversidades e assolações, elas poderiam
ser ainda piores, à semelhança do que aconteceu a toda a nação de Judá nos dias
do cativeiro de Babilônia! Quando Deus entende de nos consertar e trazer as
mudanças pelas quais clamamos, ele usará todos os recursos, até mesmo as
adversidades, dores e perdas. Precisamos aprender a redescobrir a VERDADEIRA
Esperança no meio da agonia, do caos olhando para os atributos eternos e
imutáveis de Deus especialmente: Misericórdia, fidelidade e bondade. Aprendemos
em Lamentações que mesmo no meio do sofrimento mais atroz Deus se manifesta ao
seu povo dando-lhe oportunidade de mudança e crescimento. Pense nisso! Deus é a
nossa fonte de cura e plenitude, busquemos, pois, a ele! O cativeiro em
Babilônia durou setenta anos, enquanto não se cumpriu o tempo não houve
resposta de Deus. Por isso, aguarde o agir de Deus, a resposta vem, não
desista! Nadia Malta
Nenhum comentário:
Postar um comentário